quarta-feira, 6 de maio de 2009

Descrições.

Postado por Vanessa Kairalla às 5/06/2009 04:19:00 PM
Eu gosto de acreditar que há em meu - já adormecido - cérebro uma nítida divisão (sem ser a de lobos e sulcos), onde 90% está reservado - por tempo indeterminado - para futilidades, enquanto os outros 10% aguardam instruções para receptar sinais de maturidade e responsabilidade.

Bem, os 90% são - obviamente - mais utilizados. E acabo de descobrir que eles amam descrições e odeiam nomes, compreendam que o amor e o ódio estão sempre muito próximo. Uma vez me disseram (não me lembro quem), que a maior dificuldade de compreensão dos homens surgem a partir do momento que ele dá nome às coisas. A partir do exato momento em que o local onde sentamos, que possui quatro matrizes de sustentação e pode ser de madeira, metal ou até mesmo plástico, passa a ser uma simples "cadeira", a filosofia morre e apenas somam-se números.

É como se, só pelo fato de saber que o lugar onde eu sento, que tem quatro matrizes de sustentação e pode ser de madeira, metal ou plástico, se chama cadeira, eu não precisasse mais entendê-la. Porque é o que acontece! Nós paramos de querer entender depois que sabemos o nome. Eu não preciso saber o que é um sapato, porque eu já sei que aquilo que eu ponho em meus pés para caminhar se chama sapato. Daí ficamos estagnados, porque somos apenas informantes de pontos de referência. Não precisamos saber o que são as coisas, desde que possamos apontá-las.

Logo pensa-se que "apenas uma descrição à menos, não fará mal algum", mas fará, as pessoas precisam de nomes, não as coisas, na verdade não se aprende mais a descrever e pensar nas coisas, elas aprendem a decorar nomes, e isso deixa meus 90% simplesmente irados. Porque dói saber que a cansativa base da nossa vida, a bendita filosofia, se perde entre curtas frases mencionadas raramente pelos que ainda se lembram que - algum dia há muito tempo - algumas filosofavam e pensavam sobre tudo, todos, todo o tempo. Porque o que agora é simplesmente ridículo, um dia foi uma descoberta impressionante, pois se "no meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra no meio do caminho" é porque um dia Carlos Drummond de Andrade pensou muito. E, como já dizia Socrates, "Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

Também não estudo nunca, e sequer me dou ao trabalho de pensar o tempo inteiro, mas as pessoas apertaram um botão de "pause" muito grande e - pelo visto - ele travou, ou será que é o play que não quer funcionar?! Agora, preciso pensar.




*~ Mudando de assunto.

Nomes de pessoas. Preciso de nomes bonitos, fortes e MUITO brasileiros.

Descrições.

Eu gosto de acreditar que há em meu - já adormecido - cérebro uma nítida divisão (sem ser a de lobos e sulcos), onde 90% está reservado - por tempo indeterminado - para futilidades, enquanto os outros 10% aguardam instruções para receptar sinais de maturidade e responsabilidade.

Bem, os 90% são - obviamente - mais utilizados. E acabo de descobrir que eles amam descrições e odeiam nomes, compreendam que o amor e o ódio estão sempre muito próximo. Uma vez me disseram (não me lembro quem), que a maior dificuldade de compreensão dos homens surgem a partir do momento que ele dá nome às coisas. A partir do exato momento em que o local onde sentamos, que possui quatro matrizes de sustentação e pode ser de madeira, metal ou até mesmo plástico, passa a ser uma simples "cadeira", a filosofia morre e apenas somam-se números.

É como se, só pelo fato de saber que o lugar onde eu sento, que tem quatro matrizes de sustentação e pode ser de madeira, metal ou plástico, se chama cadeira, eu não precisasse mais entendê-la. Porque é o que acontece! Nós paramos de querer entender depois que sabemos o nome. Eu não preciso saber o que é um sapato, porque eu já sei que aquilo que eu ponho em meus pés para caminhar se chama sapato. Daí ficamos estagnados, porque somos apenas informantes de pontos de referência. Não precisamos saber o que são as coisas, desde que possamos apontá-las.

Logo pensa-se que "apenas uma descrição à menos, não fará mal algum", mas fará, as pessoas precisam de nomes, não as coisas, na verdade não se aprende mais a descrever e pensar nas coisas, elas aprendem a decorar nomes, e isso deixa meus 90% simplesmente irados. Porque dói saber que a cansativa base da nossa vida, a bendita filosofia, se perde entre curtas frases mencionadas raramente pelos que ainda se lembram que - algum dia há muito tempo - algumas filosofavam e pensavam sobre tudo, todos, todo o tempo. Porque o que agora é simplesmente ridículo, um dia foi uma descoberta impressionante, pois se "no meio do caminho havia uma pedra, havia uma pedra no meio do caminho" é porque um dia Carlos Drummond de Andrade pensou muito. E, como já dizia Socrates, "Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

Também não estudo nunca, e sequer me dou ao trabalho de pensar o tempo inteiro, mas as pessoas apertaram um botão de "pause" muito grande e - pelo visto - ele travou, ou será que é o play que não quer funcionar?! Agora, preciso pensar.




*~ Mudando de assunto.

Nomes de pessoas. Preciso de nomes bonitos, fortes e MUITO brasileiros.
 

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