Ter um dia apenas seu. É... Acho que isso apetece as todos nós. Ser especial. Ser lembrado.
"Ora! Vanessa! É para isso que existem aniversários! Tolinha..." - pensam os raros leitores.
"Oh! Tola, eu?!" - pensa Vanessa aborrecida - "Ora! Aniversário não é tão especial assim! Vejam só! É um dia em que apenas lembram que você nasceu. Isso não significa de forma alguma merecimento!"
Foi assim que comecei a imaginar o motivo perfeito para entender o DIA DAS MÃES. Daí então a minha imaginação - a mesma da qual falei post passado - começou a se movimentar, como se fossem moléculas de água agitadas pelo calor excessivo. Logo imaginei que o dia poderia representar os sentimentos e a pessoa homenageada poderiam ser os sentidores.
De repente - em minha cabeça - estavam mulheres, muitas delas, em uma enorme sala totalmente branca e vazia. Estavam em pé, deitadas, sentadas e encostadas pelas paredes. Suas roupas também eram brancas, e estavam todas estáticas e sem afeições, não estavam tristes, estavam apenas sem sentimentos. As mulheres estavam fechadas e - embora tivessem diversas nacionalidades - todas sem cor. O silêncio era mortal, não se ouvia sequer as respirações, mas no instante seguinte, ouviu um riso pequeno e desajeitado. Ecoou pelas paredes até que, finalmente, caiu no chão e quebrou em milhões de pedaços. Os pequenos pedaços mancharam o chão branco de diversas cores, chamando a atenção daquelas mulheres. E novamente ouvi-se outro riso desajeitado, e foi acontecendo a mesma coisa repetidamente. Logo o chão estava coberto de cores. As mulheres pareciam nervosas, agitadas - bem como a minha imaginação - e logo começaram a tagarelar.
As vozes eram diferentes, umas roucas, outras agudas, outras graves e algumas suaves e aveludadas. Enquanto conversavam outro riso as pegou de sopetão, mas desta vez os pedacinhos cairam sobre as roupas das mulheres, e daí veio outro, mais outro e mais outro, em instantes estavam todas mergulhadas em cor. Partes que nem sabiam que existiam estavam sendo tocadas, de tal forma que parecia que partes muito intímas estavam sendo despidas. As cores invadiram com força as mulheres, que logo estavam reagindo à tanta mudança. Mergulhavam-se em lágrimas, ficavam sem ar de tanto rir, desvairavam-se em gritos e até mesmo agoniavam. As cores se misturavam e pulavam de mulher em mulher. Minutos depois cada cor era uma criança e, cada criança, tinha sua mulher.
As mulheres estavam tão ocupadas com suas crianças que não puderam perceber que a sala - antes vazia - agora estava dividida, separando cada uma delas. O vazio já havia passado e era tudo puro sentimento. Eram tantas sensações que inflavam cada célula do corpo, acelerava os corações e enchia os estomagos de borboletas. Estava tudo tão cheio que explodiu em forma de felicidade, que impregnou n'alma que todas elas.
Mães,
Imagino que - quando deram a luz - sentiram a explosão de felicidade tocar fundo dentro de si. Não sei como é ser mãe, nem como será, mas tenho certeza que é muito especial.
Nós - filhos - temos certeza de que somos suas cores, bem como vocês são as nossas. Sabemos que somos sentimentos, bem como vocês são. Sabemos que são especiais, e por isso merecem TODOS os dias.
Mamães, vocês são o motivo perfeito para todos os outros motivos que deram origem a esse dia tão especial. Vocês são o motivo perfeito para nossa existência, para nossa felicidade e para tudo.
FELIZ DIA PARA VOCÊS.
"Ora! Vanessa! É para isso que existem aniversários! Tolinha..." - pensam os raros leitores.
"Oh! Tola, eu?!" - pensa Vanessa aborrecida - "Ora! Aniversário não é tão especial assim! Vejam só! É um dia em que apenas lembram que você nasceu. Isso não significa de forma alguma merecimento!"
Foi assim que comecei a imaginar o motivo perfeito para entender o DIA DAS MÃES. Daí então a minha imaginação - a mesma da qual falei post passado - começou a se movimentar, como se fossem moléculas de água agitadas pelo calor excessivo. Logo imaginei que o dia poderia representar os sentimentos e a pessoa homenageada poderiam ser os sentidores.
De repente - em minha cabeça - estavam mulheres, muitas delas, em uma enorme sala totalmente branca e vazia. Estavam em pé, deitadas, sentadas e encostadas pelas paredes. Suas roupas também eram brancas, e estavam todas estáticas e sem afeições, não estavam tristes, estavam apenas sem sentimentos. As mulheres estavam fechadas e - embora tivessem diversas nacionalidades - todas sem cor. O silêncio era mortal, não se ouvia sequer as respirações, mas no instante seguinte, ouviu um riso pequeno e desajeitado. Ecoou pelas paredes até que, finalmente, caiu no chão e quebrou em milhões de pedaços. Os pequenos pedaços mancharam o chão branco de diversas cores, chamando a atenção daquelas mulheres. E novamente ouvi-se outro riso desajeitado, e foi acontecendo a mesma coisa repetidamente. Logo o chão estava coberto de cores. As mulheres pareciam nervosas, agitadas - bem como a minha imaginação - e logo começaram a tagarelar.
As vozes eram diferentes, umas roucas, outras agudas, outras graves e algumas suaves e aveludadas. Enquanto conversavam outro riso as pegou de sopetão, mas desta vez os pedacinhos cairam sobre as roupas das mulheres, e daí veio outro, mais outro e mais outro, em instantes estavam todas mergulhadas em cor. Partes que nem sabiam que existiam estavam sendo tocadas, de tal forma que parecia que partes muito intímas estavam sendo despidas. As cores invadiram com força as mulheres, que logo estavam reagindo à tanta mudança. Mergulhavam-se em lágrimas, ficavam sem ar de tanto rir, desvairavam-se em gritos e até mesmo agoniavam. As cores se misturavam e pulavam de mulher em mulher. Minutos depois cada cor era uma criança e, cada criança, tinha sua mulher.
As mulheres estavam tão ocupadas com suas crianças que não puderam perceber que a sala - antes vazia - agora estava dividida, separando cada uma delas. O vazio já havia passado e era tudo puro sentimento. Eram tantas sensações que inflavam cada célula do corpo, acelerava os corações e enchia os estomagos de borboletas. Estava tudo tão cheio que explodiu em forma de felicidade, que impregnou n'alma que todas elas.
Mães,
Imagino que - quando deram a luz - sentiram a explosão de felicidade tocar fundo dentro de si. Não sei como é ser mãe, nem como será, mas tenho certeza que é muito especial.
Nós - filhos - temos certeza de que somos suas cores, bem como vocês são as nossas. Sabemos que somos sentimentos, bem como vocês são. Sabemos que são especiais, e por isso merecem TODOS os dias.
Mamães, vocês são o motivo perfeito para todos os outros motivos que deram origem a esse dia tão especial. Vocês são o motivo perfeito para nossa existência, para nossa felicidade e para tudo.
FELIZ DIA PARA VOCÊS.