domingo, 26 de abril de 2009

As curtas palavras feias de parabenização...

Postado por Vanessa Kairalla às 4/26/2009 06:50:00 AM
... Sofro um dos males que parecem estar quase extintos hodiernamente, o mal da falta de afeição pública. Notem que o mundo passou a amar demais e demonstrar isso demais, porém, algumas pessoas - como eu - continuam ridiculamente contaminadas pelo mal das curtas palavras feias.

Exemplificando o mundo enxerga melhor, então vamos lá. Hoje é aniversário de meu pai, e tenho certeza que alguém com certeza escreveu um SUPER cartão ou irá dar um belíssimo discurso, mas eu... Ah! Eu não! Eu empaco.
Não sei dizer as palavras lindas dentro de imensos textos de gratidão. Não mesmo. Também não sei abraçar alguém por mais do que dois minutos enquanto recito poemas de amores infindáveis, não dá! Não passa! Não sei dizer que amo alguém, escrever eu consigo, mas dizer, nunca. Não saí!

Eu tentei escrever um cartão lindo, daqueles que nos fazem chorar, peguei uns papéis e um lápis velho e mal apontado, sentei e rascunhei algumas frase, mas de que adianta?! Sou seca, e não consigo me expressar sem me sentir no mínimo ridícula.

Todas as vezes que penso em dizer para as pessoas - como hoje por exemplo, no aniversário do meu pai - o quão elas são importantes para mim tudo o que se passa em minha mente são frases completamente clichês. E, sempre me vem a cabeça que é óbvio que não consigo explicar para as pessoas o quanto eu gosto delas, uma vez que não importa o quanto e sim o porque... Quem disse que consigo?! É claro que não consigo! Como é que vou explicar hoje pro meu pai que eu não amo ele mais que alguma coisa... Porque eu amo ele. É tipo, ridículo, ninguém ama uma pessoa mais que algo, as pessoas amam por motivos... E para minha infelicidade, não sei quais são os motivos.

Daí minhas parabenizações ficam assim, pobres, mixurucas, curtas com palavras feias.
Preciso umedecer a esponja que chamo de coração, porque seca desse jeito, nunca sairei dos "Parabéns! Felicidades! Tudo de bom".

Mas... C'est la vie.

As curtas palavras feias de parabenização...

... Sofro um dos males que parecem estar quase extintos hodiernamente, o mal da falta de afeição pública. Notem que o mundo passou a amar demais e demonstrar isso demais, porém, algumas pessoas - como eu - continuam ridiculamente contaminadas pelo mal das curtas palavras feias.

Exemplificando o mundo enxerga melhor, então vamos lá. Hoje é aniversário de meu pai, e tenho certeza que alguém com certeza escreveu um SUPER cartão ou irá dar um belíssimo discurso, mas eu... Ah! Eu não! Eu empaco.
Não sei dizer as palavras lindas dentro de imensos textos de gratidão. Não mesmo. Também não sei abraçar alguém por mais do que dois minutos enquanto recito poemas de amores infindáveis, não dá! Não passa! Não sei dizer que amo alguém, escrever eu consigo, mas dizer, nunca. Não saí!

Eu tentei escrever um cartão lindo, daqueles que nos fazem chorar, peguei uns papéis e um lápis velho e mal apontado, sentei e rascunhei algumas frase, mas de que adianta?! Sou seca, e não consigo me expressar sem me sentir no mínimo ridícula.

Todas as vezes que penso em dizer para as pessoas - como hoje por exemplo, no aniversário do meu pai - o quão elas são importantes para mim tudo o que se passa em minha mente são frases completamente clichês. E, sempre me vem a cabeça que é óbvio que não consigo explicar para as pessoas o quanto eu gosto delas, uma vez que não importa o quanto e sim o porque... Quem disse que consigo?! É claro que não consigo! Como é que vou explicar hoje pro meu pai que eu não amo ele mais que alguma coisa... Porque eu amo ele. É tipo, ridículo, ninguém ama uma pessoa mais que algo, as pessoas amam por motivos... E para minha infelicidade, não sei quais são os motivos.

Daí minhas parabenizações ficam assim, pobres, mixurucas, curtas com palavras feias.
Preciso umedecer a esponja que chamo de coração, porque seca desse jeito, nunca sairei dos "Parabéns! Felicidades! Tudo de bom".

Mas... C'est la vie.
 

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