Por diversas vezes, quando releio meus textos de posts passados, noto que engulo algumas palavras no meio do caminho - o que é perfeitamente aceitável, levando-se em conta que geralmente eu escrevo no meu blog nos quinze minutos restantes do meu horário de almoço - e como se não bastasse a vergonha de esquecer algumas palavras, outras vezes coloco umas e outras que não deveria ter colocado.
Penso em arrumá-las, e depois prefiro deixar o texto como está para eu aprender com meus erros, mas não é necessário mais do que um próximo post para eu esquecer de colocar algumas palavras - que não fazem a diferença no texto, afinal são facilmente deduzidas uma vez lida a frase - em meu texto.
Bem, no momento em que percebi a minha falha tive três reações:
Primeira - Vergonha! Achei simplesmente inadmissível uma estudante de Direito, que estudou português a vida toda, cometer uma gafe desse gênero.
Segunda - Imperfeição! Nesta hora a imperfeição veio de bom grado, afinal, lembrei-me de ser mera mortal e que, dessa forma, errar apenas realça meu lado normal.
Terceira - Indignação! Mas não comigo mesma, pois exatamente quando estava prestes a ter um ataque pelo meu nível de esquecimento, me chegou um e-mail com textos achados na internet - quando não achei nenhum texto meu lá dei graças à Deus - de pessoas que escrevem absurdamente errado.
Quando eu comecei a ler os textos lembro de ter pensado "Deus do céu, isso foi feito de propósito, não é mesmo?!". Mas eram erros absurdos! Desde com migo até consserteza, todos absurdos! Não eram erros comuns de palavras complicadas ou então de palavras que podem ser escristas de mais de uma forma, pois cada uma quer dizer uma coisa, eram erros de palavras únicas que foram - ou ao menos deveriam ter sido - ensinadas na quarta série. E também não eram simples erros de digitação, eram erros meramente gramaticais.
Não estou dizendo que todos devem escrever corretamente ou que devemos todos escrever com um português arcáico para sermos ou parecermos cultos ou inteligentes - embora muitos achem que parecer e ser são sinônimos - digo apenas que as palavras simples e corriqueiras deveriam ser escritas da forma que se realmente escrevem.
Sei que muitos não tiveram bom estudo, se é que o tiveram, mas os que tiveram simplesmente o ignoraram! Eu também cometo erros - inclusive até hoje não sei o real motivo de utilização de crase, sei que é um "a" + "a", mas não sei o porque - como todos cometem, mas os que tiveram a oportunidade de estudar podiam ao menos tentar não errar de forma tão grotesca.
Por exemplo, detesto quando utilizam a desculpa da abreviação "internetal" para escrever tudo de forma errada! Ora, uma vez podendo escrever da forma correta porque raios escrever da forma errada?
Se podemos escrever DEPOIS, porque abreviar para "DPOIS"? Qual foi o tempo economizado? Nenhum! De que custava acrescentar um misero "E" após o "D" de "DEPOIS"? Nada!
A juventude, além de desinteressada - como escrito no texto passado - está emburrecendo! Algumas crianças estão se habituando a escrever da forma errada e, para mim pelo menos, isso não é "o surgimento de um novo dialeto" como dizem os cientistas modernos que estudam esse fenomeno jovial de escrever tudo errado na internet!
Estão certos os professores que pegam no pé dos alunos que escrever errado de forma abusiva! Vejam bem, de forma alguma quero desmerecer o trabalho dos cientistas que estudam o comportamento dos jovens em relação a internet, mas pensem da seguinte forma: Antigamente falava-se vossa mercê, depois resolveram abreviar e ficou vosmecê, continuamos abreviando frenéticamente, passamos à vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê, com a vinda da internet agora temos o vc. O próximo passo pelo visto é nos comunicarmos por mimica!
Dessa forma perdemos um pouco de racícionio, um pouco de intelectuo, um pouco de formalidade e muito de cultura!
Quer me ver LOUCA de raiva? "Xkrevi axim pa eu le ki eu fiku lok da vidá!". Imagine só! Eu demoro muito mais tempo pra pensar nessas abreviações sem sentido que para digitar uma simples frase!
No fim das contas concluo apenas que: Sinto falta do bom e velho português!
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Socorro!!!! Parei no "você"
Por diversas vezes, quando releio meus textos de posts passados, noto que engulo algumas palavras no meio do caminho - o que é perfeitamente aceitável, levando-se em conta que geralmente eu escrevo no meu blog nos quinze minutos restantes do meu horário de almoço - e como se não bastasse a vergonha de esquecer algumas palavras, outras vezes coloco umas e outras que não deveria ter colocado.
Penso em arrumá-las, e depois prefiro deixar o texto como está para eu aprender com meus erros, mas não é necessário mais do que um próximo post para eu esquecer de colocar algumas palavras - que não fazem a diferença no texto, afinal são facilmente deduzidas uma vez lida a frase - em meu texto.
Bem, no momento em que percebi a minha falha tive três reações:
Primeira - Vergonha! Achei simplesmente inadmissível uma estudante de Direito, que estudou português a vida toda, cometer uma gafe desse gênero.
Segunda - Imperfeição! Nesta hora a imperfeição veio de bom grado, afinal, lembrei-me de ser mera mortal e que, dessa forma, errar apenas realça meu lado normal.
Terceira - Indignação! Mas não comigo mesma, pois exatamente quando estava prestes a ter um ataque pelo meu nível de esquecimento, me chegou um e-mail com textos achados na internet - quando não achei nenhum texto meu lá dei graças à Deus - de pessoas que escrevem absurdamente errado.
Quando eu comecei a ler os textos lembro de ter pensado "Deus do céu, isso foi feito de propósito, não é mesmo?!". Mas eram erros absurdos! Desde com migo até consserteza, todos absurdos! Não eram erros comuns de palavras complicadas ou então de palavras que podem ser escristas de mais de uma forma, pois cada uma quer dizer uma coisa, eram erros de palavras únicas que foram - ou ao menos deveriam ter sido - ensinadas na quarta série. E também não eram simples erros de digitação, eram erros meramente gramaticais.
Não estou dizendo que todos devem escrever corretamente ou que devemos todos escrever com um português arcáico para sermos ou parecermos cultos ou inteligentes - embora muitos achem que parecer e ser são sinônimos - digo apenas que as palavras simples e corriqueiras deveriam ser escritas da forma que se realmente escrevem.
Sei que muitos não tiveram bom estudo, se é que o tiveram, mas os que tiveram simplesmente o ignoraram! Eu também cometo erros - inclusive até hoje não sei o real motivo de utilização de crase, sei que é um "a" + "a", mas não sei o porque - como todos cometem, mas os que tiveram a oportunidade de estudar podiam ao menos tentar não errar de forma tão grotesca.
Por exemplo, detesto quando utilizam a desculpa da abreviação "internetal" para escrever tudo de forma errada! Ora, uma vez podendo escrever da forma correta porque raios escrever da forma errada?
Se podemos escrever DEPOIS, porque abreviar para "DPOIS"? Qual foi o tempo economizado? Nenhum! De que custava acrescentar um misero "E" após o "D" de "DEPOIS"? Nada!
A juventude, além de desinteressada - como escrito no texto passado - está emburrecendo! Algumas crianças estão se habituando a escrever da forma errada e, para mim pelo menos, isso não é "o surgimento de um novo dialeto" como dizem os cientistas modernos que estudam esse fenomeno jovial de escrever tudo errado na internet!
Estão certos os professores que pegam no pé dos alunos que escrever errado de forma abusiva! Vejam bem, de forma alguma quero desmerecer o trabalho dos cientistas que estudam o comportamento dos jovens em relação a internet, mas pensem da seguinte forma: Antigamente falava-se vossa mercê, depois resolveram abreviar e ficou vosmecê, continuamos abreviando frenéticamente, passamos à vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê, com a vinda da internet agora temos o vc. O próximo passo pelo visto é nos comunicarmos por mimica!
Dessa forma perdemos um pouco de racícionio, um pouco de intelectuo, um pouco de formalidade e muito de cultura!
Quer me ver LOUCA de raiva? "Xkrevi axim pa eu le ki eu fiku lok da vidá!". Imagine só! Eu demoro muito mais tempo pra pensar nessas abreviações sem sentido que para digitar uma simples frase!
No fim das contas concluo apenas que: Sinto falta do bom e velho português!
Penso em arrumá-las, e depois prefiro deixar o texto como está para eu aprender com meus erros, mas não é necessário mais do que um próximo post para eu esquecer de colocar algumas palavras - que não fazem a diferença no texto, afinal são facilmente deduzidas uma vez lida a frase - em meu texto.
Bem, no momento em que percebi a minha falha tive três reações:
Primeira - Vergonha! Achei simplesmente inadmissível uma estudante de Direito, que estudou português a vida toda, cometer uma gafe desse gênero.
Segunda - Imperfeição! Nesta hora a imperfeição veio de bom grado, afinal, lembrei-me de ser mera mortal e que, dessa forma, errar apenas realça meu lado normal.
Terceira - Indignação! Mas não comigo mesma, pois exatamente quando estava prestes a ter um ataque pelo meu nível de esquecimento, me chegou um e-mail com textos achados na internet - quando não achei nenhum texto meu lá dei graças à Deus - de pessoas que escrevem absurdamente errado.
Quando eu comecei a ler os textos lembro de ter pensado "Deus do céu, isso foi feito de propósito, não é mesmo?!". Mas eram erros absurdos! Desde com migo até consserteza, todos absurdos! Não eram erros comuns de palavras complicadas ou então de palavras que podem ser escristas de mais de uma forma, pois cada uma quer dizer uma coisa, eram erros de palavras únicas que foram - ou ao menos deveriam ter sido - ensinadas na quarta série. E também não eram simples erros de digitação, eram erros meramente gramaticais.
Não estou dizendo que todos devem escrever corretamente ou que devemos todos escrever com um português arcáico para sermos ou parecermos cultos ou inteligentes - embora muitos achem que parecer e ser são sinônimos - digo apenas que as palavras simples e corriqueiras deveriam ser escritas da forma que se realmente escrevem.
Sei que muitos não tiveram bom estudo, se é que o tiveram, mas os que tiveram simplesmente o ignoraram! Eu também cometo erros - inclusive até hoje não sei o real motivo de utilização de crase, sei que é um "a" + "a", mas não sei o porque - como todos cometem, mas os que tiveram a oportunidade de estudar podiam ao menos tentar não errar de forma tão grotesca.
Por exemplo, detesto quando utilizam a desculpa da abreviação "internetal" para escrever tudo de forma errada! Ora, uma vez podendo escrever da forma correta porque raios escrever da forma errada?
Se podemos escrever DEPOIS, porque abreviar para "DPOIS"? Qual foi o tempo economizado? Nenhum! De que custava acrescentar um misero "E" após o "D" de "DEPOIS"? Nada!
A juventude, além de desinteressada - como escrito no texto passado - está emburrecendo! Algumas crianças estão se habituando a escrever da forma errada e, para mim pelo menos, isso não é "o surgimento de um novo dialeto" como dizem os cientistas modernos que estudam esse fenomeno jovial de escrever tudo errado na internet!
Estão certos os professores que pegam no pé dos alunos que escrever errado de forma abusiva! Vejam bem, de forma alguma quero desmerecer o trabalho dos cientistas que estudam o comportamento dos jovens em relação a internet, mas pensem da seguinte forma: Antigamente falava-se vossa mercê, depois resolveram abreviar e ficou vosmecê, continuamos abreviando frenéticamente, passamos à vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê, com a vinda da internet agora temos o vc. O próximo passo pelo visto é nos comunicarmos por mimica!
Dessa forma perdemos um pouco de racícionio, um pouco de intelectuo, um pouco de formalidade e muito de cultura!
Quer me ver LOUCA de raiva? "Xkrevi axim pa eu le ki eu fiku lok da vidá!". Imagine só! Eu demoro muito mais tempo pra pensar nessas abreviações sem sentido que para digitar uma simples frase!
No fim das contas concluo apenas que: Sinto falta do bom e velho português!