Certo dia, perto das oito da noite, Luiz, ainda cansado pela árdua discussão com sua - agora - ex-namorada, passa por uma pequena livraria e decide, ainda irritado, comprar alguns livros de suave leitura para poder relaxar antes de deitar-se na sua - agora - cama "solteirão".
Entra na loja e vê, nada além de, livros velhos e empoeirados, entulhados pelas prateleiras fixadas nas paredes velhas e amareladas daquela pequena loja. Ergue a cabeça em busca de algum livreiro, afim de receber ajuda na sua busca indeterminada, quando vê, por de trás da bancada do caixa, uma garota não muito feia, porém nada bonita, sentada compenetrada em um livro de páginas completamente amareladas e frágeis, parecendo quererem se partir a cada brusca foleada que a menina, de cabelos meio lisos e meio cacheados, lhe dava.
Sem graça por ter que atrapalhá-la em sua compenetrada leitura, Luiz ergue mais alto ainda a cabeça e pigarra com a garganta bem alto, com a intensão de ser notado e atendido. Porém, muito estranhamente a menina - que certamente ficaria totalmente afobada, afinal, poucos eram os rapazes que passavam por lá e, certamente, nenhum deles tão bonito quanto Luiz - sequer retirou os olhos do livro para espiar quem lhe atrapalhará em um momento tão inoportuno.
Luiz, ainda sem graça, se aproxima da bancada e diz em um tom grave, porém, não alto:
- Com sua licença?! Poderia me ajudar por alguns instantes?
A menina, mesmo com o tom calmo e baixo da voz de Luiz, se assustou e meio envergonhada levantou-se e respondeu gaguejando:
- Po...pois não?! Em que posso ajudá-lo?
Embora tivesse tentado se controlar, Luiz, que estava ainda irritado com sua ex-namorada, não se conteve em cair em tremenda gargalhada, deixando involuntariamente, a menina ainda mais desconcertada. Luiz logo se desculpou e explicou que queria um bom livro para se ler calmamente antes de dormir e que não fosse nenhum romance, porque de romance já estava completamente cansado.
- Mas, todos os livros são assim! - respondeu a menina.
Luiz, intrigado perguntou:
- Desculpe, mas qual é mesmo seu nome?
- Gabriela. - respondeu a menina ainda sem jeito.
- Desculpe Gabriela, mas não entendi, todos os livros são como?
Sem responder nenhum palavra, Gabriela levantou-se, puxou seu banquinho, subiu vagarosamente e, na ponta dos pés, agora descalços, esgueirou-se cuidadosamente à um livro de capa vermelha que parecia aveludada, o qual puxará com as pontas dos dedos grossos, como os de quem estala constantemente. Desceu e, virando-se lentamente na direção de Luiz, entregou-o dizendo:
- Acho que este livro é o que o senhor procura.
Luiz, ainda boquiaberto com a rapidez com que a menina pegará e lhe entregará o livro, o pegou, pago e agradeceu saindo pela porta antiga e barulhenta da velha lojinha.
Após chegar em casa e tomar um banho quente, Luiz sentou no sofá com meia dúzia de guloseimas, pegou o livro dentro da sacola e começou a ler ainda desconfiando que o livro pego pela jovem seja um romance que, no momento, era mais que indesejado.
Assustou-se ao ler - talvez pela primeira vez na vida - o prefácio do autor e, descobrir que de romance não havia quase nada no livro. Foi lendo lentamente as páginas delicadas do livro e ao longo de sua leitura foi se empolgando, cada vez mais e mais, não conseguindo mais parar de ler o tal livro indicado pela menina.
As horas passavam e Luiz sequer piscava, afim de saber logo como terminaria a história, até que depois de longas 8 horas ininterruptas de leitura, chegou finalmente ao tão esperado fim.
Empolgado com a indicação de Gabriela, Luiz decidiu que retornaria a lojinha no dia seguinte para comprar mais alguns livros. E na manhã do dia seguinte lá estava ele adentrando a porta da lojinha, e logo pedindo:
- Bom dia! Como vai? Lembra-se de mim? Poderia me indicar outro livro?
- Bom dia, senhor! Vou bem e o senhor? Posso lhe indicar outros livros, diga-me apenas se tem preferencia por algum genero. - disse Gabriela ainda sonolenta e um pouco mais desarrumada.
- Qualquer genero! Quaquer um que você tenha lido e gostado! Por favor me indique! - disse Luiz, completamente empolgado.
A menina foi caminhando pela loja, subindo e descendo as pequenas escadas pegando dezenas de livros que lerá e apreciará, e a cada um que separava Gabriela fazia uma pequena sinópse muito empolgada e Luiz, claramente, se contagiava.
Passaram-se alguns dias, e a frequencia de Luiz na pequenina loja aumentava a cada visita, até que chegou uma hora que Luiz ia diariamente até a lojinha para conversar com Gabriela que, por sua vez, adorava a companhia pois, pela primeira vez em toda a sua vida achará alguém que gostasse tanto de livros quanto ela.
Até que um dia Luiz já não tinha mais onde guardar os livros e então decidiram que, ao invés de comprar, Luiz alugaria os livros e assim poderia lê-los sem se preocupar em onde guardá-los.
Os anos foram passando e Luiz sentia-se cada vez mais feliz de passar os dias na loja com a sua amiga Gabriela. Até que certa vez, indo à caminho da loja Luiz se deu conta que não conseguia ficar mais nenhum um dia longe daquele lugar, e como Gabriela o animava todos os dias e sentiu que deveria retribuir-lhe tanta paciência e gentileza, foi daí que passou em uma perfumaria e lhe comprou um pequeno frasco de perfume.
Chegou na loja e viu que um rapaz acabará de entregar a Gabriela um ramalhete enorme de flores e ficou sem graça de lhe entregar tão insignificante frasquinho de perfume. Gabriela porém, retirou de seu bolso uma caixinha pequena e delicada e entregou a Luiz dizendo:
- Pegue! É um agradecimento por vir me alegrar nas minhas tardes solitárias de leitura.
Luiz agradeceu e retirou da sacola o embrulho pequeno do frasquinho de perfume e disse:
- Eu também lhe trouxe um agradecimento, por me aguentar tagarelando em suas tardes calmas... Sei que não é um ramalhete enorme de rosas - disse ainda envergonhado por presenteá-la com coisa tão insignificante - mas comprei especialmente para você! Espero que lhe agrade. - terminou entregando o frasquinho a Gabriela, ainda cabisbaixo.
Aos poucos, Luiz, que não esperava mais do que uma cara de decepção, foi levantando a cabeça para ver a reação, quase que certamente de desagrado, de Gabriela. E quando termina de levantar a cabeça Luiz vê Gabriela chorando e preocupado pergunta o que foi que aconteceu, se ela estava muito decepcionada e, Gabriela respondeu ainda soluçando que seu choro era de felicidade.
E foi nesse dia que os dois descobriram de onde surgirá tal paixão pela leitura! A de Gabriela porque os livros, contavam histórias de boas amizades, com as quais sonhava. E a de Luiz porque Gabriela amava os livros, que mostraram a Luiz como amá-la.
Textinho ruim esse hein?! Preciso de algo chamado CRIATIVIDADE vocês não acham?!
Prometo não escrever mais tantos textos ruins seguidos ok!?
Beijos ;*
terça-feira, 8 de abril de 2008
Os livros amados pelo rapaz que amava a moça que amava os livros que amados eram pelo rapaz...
Certo dia, perto das oito da noite, Luiz, ainda cansado pela árdua discussão com sua - agora - ex-namorada, passa por uma pequena livraria e decide, ainda irritado, comprar alguns livros de suave leitura para poder relaxar antes de deitar-se na sua - agora - cama "solteirão".
Entra na loja e vê, nada além de, livros velhos e empoeirados, entulhados pelas prateleiras fixadas nas paredes velhas e amareladas daquela pequena loja. Ergue a cabeça em busca de algum livreiro, afim de receber ajuda na sua busca indeterminada, quando vê, por de trás da bancada do caixa, uma garota não muito feia, porém nada bonita, sentada compenetrada em um livro de páginas completamente amareladas e frágeis, parecendo quererem se partir a cada brusca foleada que a menina, de cabelos meio lisos e meio cacheados, lhe dava.
Sem graça por ter que atrapalhá-la em sua compenetrada leitura, Luiz ergue mais alto ainda a cabeça e pigarra com a garganta bem alto, com a intensão de ser notado e atendido. Porém, muito estranhamente a menina - que certamente ficaria totalmente afobada, afinal, poucos eram os rapazes que passavam por lá e, certamente, nenhum deles tão bonito quanto Luiz - sequer retirou os olhos do livro para espiar quem lhe atrapalhará em um momento tão inoportuno.
Luiz, ainda sem graça, se aproxima da bancada e diz em um tom grave, porém, não alto:
- Com sua licença?! Poderia me ajudar por alguns instantes?
A menina, mesmo com o tom calmo e baixo da voz de Luiz, se assustou e meio envergonhada levantou-se e respondeu gaguejando:
- Po...pois não?! Em que posso ajudá-lo?
Embora tivesse tentado se controlar, Luiz, que estava ainda irritado com sua ex-namorada, não se conteve em cair em tremenda gargalhada, deixando involuntariamente, a menina ainda mais desconcertada. Luiz logo se desculpou e explicou que queria um bom livro para se ler calmamente antes de dormir e que não fosse nenhum romance, porque de romance já estava completamente cansado.
- Mas, todos os livros são assim! - respondeu a menina.
Luiz, intrigado perguntou:
- Desculpe, mas qual é mesmo seu nome?
- Gabriela. - respondeu a menina ainda sem jeito.
- Desculpe Gabriela, mas não entendi, todos os livros são como?
Sem responder nenhum palavra, Gabriela levantou-se, puxou seu banquinho, subiu vagarosamente e, na ponta dos pés, agora descalços, esgueirou-se cuidadosamente à um livro de capa vermelha que parecia aveludada, o qual puxará com as pontas dos dedos grossos, como os de quem estala constantemente. Desceu e, virando-se lentamente na direção de Luiz, entregou-o dizendo:
- Acho que este livro é o que o senhor procura.
Luiz, ainda boquiaberto com a rapidez com que a menina pegará e lhe entregará o livro, o pegou, pago e agradeceu saindo pela porta antiga e barulhenta da velha lojinha.
Após chegar em casa e tomar um banho quente, Luiz sentou no sofá com meia dúzia de guloseimas, pegou o livro dentro da sacola e começou a ler ainda desconfiando que o livro pego pela jovem seja um romance que, no momento, era mais que indesejado.
Assustou-se ao ler - talvez pela primeira vez na vida - o prefácio do autor e, descobrir que de romance não havia quase nada no livro. Foi lendo lentamente as páginas delicadas do livro e ao longo de sua leitura foi se empolgando, cada vez mais e mais, não conseguindo mais parar de ler o tal livro indicado pela menina.
As horas passavam e Luiz sequer piscava, afim de saber logo como terminaria a história, até que depois de longas 8 horas ininterruptas de leitura, chegou finalmente ao tão esperado fim.
Empolgado com a indicação de Gabriela, Luiz decidiu que retornaria a lojinha no dia seguinte para comprar mais alguns livros. E na manhã do dia seguinte lá estava ele adentrando a porta da lojinha, e logo pedindo:
- Bom dia! Como vai? Lembra-se de mim? Poderia me indicar outro livro?
- Bom dia, senhor! Vou bem e o senhor? Posso lhe indicar outros livros, diga-me apenas se tem preferencia por algum genero. - disse Gabriela ainda sonolenta e um pouco mais desarrumada.
- Qualquer genero! Quaquer um que você tenha lido e gostado! Por favor me indique! - disse Luiz, completamente empolgado.
A menina foi caminhando pela loja, subindo e descendo as pequenas escadas pegando dezenas de livros que lerá e apreciará, e a cada um que separava Gabriela fazia uma pequena sinópse muito empolgada e Luiz, claramente, se contagiava.
Passaram-se alguns dias, e a frequencia de Luiz na pequenina loja aumentava a cada visita, até que chegou uma hora que Luiz ia diariamente até a lojinha para conversar com Gabriela que, por sua vez, adorava a companhia pois, pela primeira vez em toda a sua vida achará alguém que gostasse tanto de livros quanto ela.
Até que um dia Luiz já não tinha mais onde guardar os livros e então decidiram que, ao invés de comprar, Luiz alugaria os livros e assim poderia lê-los sem se preocupar em onde guardá-los.
Os anos foram passando e Luiz sentia-se cada vez mais feliz de passar os dias na loja com a sua amiga Gabriela. Até que certa vez, indo à caminho da loja Luiz se deu conta que não conseguia ficar mais nenhum um dia longe daquele lugar, e como Gabriela o animava todos os dias e sentiu que deveria retribuir-lhe tanta paciência e gentileza, foi daí que passou em uma perfumaria e lhe comprou um pequeno frasco de perfume.
Chegou na loja e viu que um rapaz acabará de entregar a Gabriela um ramalhete enorme de flores e ficou sem graça de lhe entregar tão insignificante frasquinho de perfume. Gabriela porém, retirou de seu bolso uma caixinha pequena e delicada e entregou a Luiz dizendo:
- Pegue! É um agradecimento por vir me alegrar nas minhas tardes solitárias de leitura.
Luiz agradeceu e retirou da sacola o embrulho pequeno do frasquinho de perfume e disse:
- Eu também lhe trouxe um agradecimento, por me aguentar tagarelando em suas tardes calmas... Sei que não é um ramalhete enorme de rosas - disse ainda envergonhado por presenteá-la com coisa tão insignificante - mas comprei especialmente para você! Espero que lhe agrade. - terminou entregando o frasquinho a Gabriela, ainda cabisbaixo.
Aos poucos, Luiz, que não esperava mais do que uma cara de decepção, foi levantando a cabeça para ver a reação, quase que certamente de desagrado, de Gabriela. E quando termina de levantar a cabeça Luiz vê Gabriela chorando e preocupado pergunta o que foi que aconteceu, se ela estava muito decepcionada e, Gabriela respondeu ainda soluçando que seu choro era de felicidade.
E foi nesse dia que os dois descobriram de onde surgirá tal paixão pela leitura! A de Gabriela porque os livros, contavam histórias de boas amizades, com as quais sonhava. E a de Luiz porque Gabriela amava os livros, que mostraram a Luiz como amá-la.
Textinho ruim esse hein?! Preciso de algo chamado CRIATIVIDADE vocês não acham?!
Prometo não escrever mais tantos textos ruins seguidos ok!?
Beijos ;*
Entra na loja e vê, nada além de, livros velhos e empoeirados, entulhados pelas prateleiras fixadas nas paredes velhas e amareladas daquela pequena loja. Ergue a cabeça em busca de algum livreiro, afim de receber ajuda na sua busca indeterminada, quando vê, por de trás da bancada do caixa, uma garota não muito feia, porém nada bonita, sentada compenetrada em um livro de páginas completamente amareladas e frágeis, parecendo quererem se partir a cada brusca foleada que a menina, de cabelos meio lisos e meio cacheados, lhe dava.
Sem graça por ter que atrapalhá-la em sua compenetrada leitura, Luiz ergue mais alto ainda a cabeça e pigarra com a garganta bem alto, com a intensão de ser notado e atendido. Porém, muito estranhamente a menina - que certamente ficaria totalmente afobada, afinal, poucos eram os rapazes que passavam por lá e, certamente, nenhum deles tão bonito quanto Luiz - sequer retirou os olhos do livro para espiar quem lhe atrapalhará em um momento tão inoportuno.
Luiz, ainda sem graça, se aproxima da bancada e diz em um tom grave, porém, não alto:
- Com sua licença?! Poderia me ajudar por alguns instantes?
A menina, mesmo com o tom calmo e baixo da voz de Luiz, se assustou e meio envergonhada levantou-se e respondeu gaguejando:
- Po...pois não?! Em que posso ajudá-lo?
Embora tivesse tentado se controlar, Luiz, que estava ainda irritado com sua ex-namorada, não se conteve em cair em tremenda gargalhada, deixando involuntariamente, a menina ainda mais desconcertada. Luiz logo se desculpou e explicou que queria um bom livro para se ler calmamente antes de dormir e que não fosse nenhum romance, porque de romance já estava completamente cansado.
- Mas, todos os livros são assim! - respondeu a menina.
Luiz, intrigado perguntou:
- Desculpe, mas qual é mesmo seu nome?
- Gabriela. - respondeu a menina ainda sem jeito.
- Desculpe Gabriela, mas não entendi, todos os livros são como?
Sem responder nenhum palavra, Gabriela levantou-se, puxou seu banquinho, subiu vagarosamente e, na ponta dos pés, agora descalços, esgueirou-se cuidadosamente à um livro de capa vermelha que parecia aveludada, o qual puxará com as pontas dos dedos grossos, como os de quem estala constantemente. Desceu e, virando-se lentamente na direção de Luiz, entregou-o dizendo:
- Acho que este livro é o que o senhor procura.
Luiz, ainda boquiaberto com a rapidez com que a menina pegará e lhe entregará o livro, o pegou, pago e agradeceu saindo pela porta antiga e barulhenta da velha lojinha.
Após chegar em casa e tomar um banho quente, Luiz sentou no sofá com meia dúzia de guloseimas, pegou o livro dentro da sacola e começou a ler ainda desconfiando que o livro pego pela jovem seja um romance que, no momento, era mais que indesejado.
Assustou-se ao ler - talvez pela primeira vez na vida - o prefácio do autor e, descobrir que de romance não havia quase nada no livro. Foi lendo lentamente as páginas delicadas do livro e ao longo de sua leitura foi se empolgando, cada vez mais e mais, não conseguindo mais parar de ler o tal livro indicado pela menina.
As horas passavam e Luiz sequer piscava, afim de saber logo como terminaria a história, até que depois de longas 8 horas ininterruptas de leitura, chegou finalmente ao tão esperado fim.
Empolgado com a indicação de Gabriela, Luiz decidiu que retornaria a lojinha no dia seguinte para comprar mais alguns livros. E na manhã do dia seguinte lá estava ele adentrando a porta da lojinha, e logo pedindo:
- Bom dia! Como vai? Lembra-se de mim? Poderia me indicar outro livro?
- Bom dia, senhor! Vou bem e o senhor? Posso lhe indicar outros livros, diga-me apenas se tem preferencia por algum genero. - disse Gabriela ainda sonolenta e um pouco mais desarrumada.
- Qualquer genero! Quaquer um que você tenha lido e gostado! Por favor me indique! - disse Luiz, completamente empolgado.
A menina foi caminhando pela loja, subindo e descendo as pequenas escadas pegando dezenas de livros que lerá e apreciará, e a cada um que separava Gabriela fazia uma pequena sinópse muito empolgada e Luiz, claramente, se contagiava.
Passaram-se alguns dias, e a frequencia de Luiz na pequenina loja aumentava a cada visita, até que chegou uma hora que Luiz ia diariamente até a lojinha para conversar com Gabriela que, por sua vez, adorava a companhia pois, pela primeira vez em toda a sua vida achará alguém que gostasse tanto de livros quanto ela.
Até que um dia Luiz já não tinha mais onde guardar os livros e então decidiram que, ao invés de comprar, Luiz alugaria os livros e assim poderia lê-los sem se preocupar em onde guardá-los.
Os anos foram passando e Luiz sentia-se cada vez mais feliz de passar os dias na loja com a sua amiga Gabriela. Até que certa vez, indo à caminho da loja Luiz se deu conta que não conseguia ficar mais nenhum um dia longe daquele lugar, e como Gabriela o animava todos os dias e sentiu que deveria retribuir-lhe tanta paciência e gentileza, foi daí que passou em uma perfumaria e lhe comprou um pequeno frasco de perfume.
Chegou na loja e viu que um rapaz acabará de entregar a Gabriela um ramalhete enorme de flores e ficou sem graça de lhe entregar tão insignificante frasquinho de perfume. Gabriela porém, retirou de seu bolso uma caixinha pequena e delicada e entregou a Luiz dizendo:
- Pegue! É um agradecimento por vir me alegrar nas minhas tardes solitárias de leitura.
Luiz agradeceu e retirou da sacola o embrulho pequeno do frasquinho de perfume e disse:
- Eu também lhe trouxe um agradecimento, por me aguentar tagarelando em suas tardes calmas... Sei que não é um ramalhete enorme de rosas - disse ainda envergonhado por presenteá-la com coisa tão insignificante - mas comprei especialmente para você! Espero que lhe agrade. - terminou entregando o frasquinho a Gabriela, ainda cabisbaixo.
Aos poucos, Luiz, que não esperava mais do que uma cara de decepção, foi levantando a cabeça para ver a reação, quase que certamente de desagrado, de Gabriela. E quando termina de levantar a cabeça Luiz vê Gabriela chorando e preocupado pergunta o que foi que aconteceu, se ela estava muito decepcionada e, Gabriela respondeu ainda soluçando que seu choro era de felicidade.
E foi nesse dia que os dois descobriram de onde surgirá tal paixão pela leitura! A de Gabriela porque os livros, contavam histórias de boas amizades, com as quais sonhava. E a de Luiz porque Gabriela amava os livros, que mostraram a Luiz como amá-la.
Textinho ruim esse hein?! Preciso de algo chamado CRIATIVIDADE vocês não acham?!
Prometo não escrever mais tantos textos ruins seguidos ok!?
Beijos ;*