... estou pensando em como seria a mente de um escritor de contos, imagino que mude conforme o tipo de conto escrito. Dos aventureiros deve ser uma grande selva cercada de perigos que - passos à frente - se mistura com uma grande praia onde atracam os návios piratas para saquear. Já dos mais apaixonados pelo medo, imagino que seja uma grande sala meio funebre, levemente clareada por velas colocadas delicadamente ao longo de sua parede por entre os quadros, tão escuros quanto assustadores, e um certo cheiro de mofo.
Dos mais românticos imagino um longo salão coberto de flores que formam camas macias por todos os lados, o teto bem alto, clareado com grandes lustres de cristal, crecado do cheiro do doce floral. Dos mais dramáticos imagino um quarto, pequeno e azul, com marcas deixada por gostas da chuva incessante, com o ar gelado e cheiro maçãs - não sei porque, mas o cheiro doce das maçãs me lembram a sensação de tristeza -, possui também uma pequena escrivaninha (onde se guardam todas as torturantes lágrimas) e um vaso com rosas murchas indicando que por alí havia um coração partido.
Já os contos infantis, ah! Esses sim vale à pena conhecer, essas mentes são as mais empolgantes, são enormes parques de diversões, balões flutuantes, piscinas infindáveis, com os mais variados cheiros - picoca com manteiga, algodão-doce, maçã-do-amor, picolé, chocolate, etc.- todos eles deliciosos. E no cantinho esquerdo dessa mente tão arteira, com certeza há uma mala, com as seguintes palavras escritas "NÃO ABRA", para que alguma criança moleca veja e faça exatamente o contrário - como se espera de uma criança levada - e solte de dentro da mala toda a imaginação reserva, liberte os leões, jacarés, naves espaciais, furacões, castelos, guerreiros, princesas, sapos, princípes, coelhos, dragões, botas, e todas as outras coisas que a imaginação se permite invetar, lembrar, construir.
Todas devem ser lindas e perfeitas, e com certeza eu queria poder ter uma dessas.
Dos mais românticos imagino um longo salão coberto de flores que formam camas macias por todos os lados, o teto bem alto, clareado com grandes lustres de cristal, crecado do cheiro do doce floral. Dos mais dramáticos imagino um quarto, pequeno e azul, com marcas deixada por gostas da chuva incessante, com o ar gelado e cheiro maçãs - não sei porque, mas o cheiro doce das maçãs me lembram a sensação de tristeza -, possui também uma pequena escrivaninha (onde se guardam todas as torturantes lágrimas) e um vaso com rosas murchas indicando que por alí havia um coração partido.
Já os contos infantis, ah! Esses sim vale à pena conhecer, essas mentes são as mais empolgantes, são enormes parques de diversões, balões flutuantes, piscinas infindáveis, com os mais variados cheiros - picoca com manteiga, algodão-doce, maçã-do-amor, picolé, chocolate, etc.- todos eles deliciosos. E no cantinho esquerdo dessa mente tão arteira, com certeza há uma mala, com as seguintes palavras escritas "NÃO ABRA", para que alguma criança moleca veja e faça exatamente o contrário - como se espera de uma criança levada - e solte de dentro da mala toda a imaginação reserva, liberte os leões, jacarés, naves espaciais, furacões, castelos, guerreiros, princesas, sapos, princípes, coelhos, dragões, botas, e todas as outras coisas que a imaginação se permite invetar, lembrar, construir.
Todas devem ser lindas e perfeitas, e com certeza eu queria poder ter uma dessas.