Outro dia estava pensando no meu mundo perfeito, foi quando eu descobri que sou uma sócio-capitalista, uma mistura saudável entre o socialismo frustrado há anos e o capitalismo existente em 99% do mundo.
Não acho que seja realmente possível a existência do socialismo puro, é completamente inviável crer que os seres humanos sejam maravilhosamente solidarias e autruístas a ponto de deixar de ganhar tudo o que quer para que os outros possam ganhar também. Eu adoro presentear as pessoas mas tenho sã consciência de que JAMAIS deixaria de ter as coisas que compro com o dinheiro do meu trabalho para alimentar os miseráveis do Brasil ou os super-miseráveis da Somalia. É crueldade, porém é a realidade.
Mas comecei a visualizar o meu mundo perfeito, e com certeza a cortesia estaria mais presente. Em minha própria Utopia, a cesta básica seria montada por um nutricionista formado, teria frutas e verduras e não apenas macarrão, farinha e um bilhete escrito "finja que é um pé de alface" ou "finja que são bananas", e essa mesma cesta básica teria um preço fixo e só seria mudado de acordo com o aumento salarial. Ah! Em minha Utopia, a educação, a saúde e a segurança seriam muito previlegiados, teriam um investimento simplesmente absurdo.
E as diferenças econômicas seriam dentro dos níveis aceitáveis para se levar uma vida decente.
Seria tudo maravilhoso, estaria em perfeitos degrades de branco e cor-de-rosa.
Mas quando acordei e olhei ao redor, estava no oposto de minha Utopia, estava bem aqui, no Brasil, onde a educação pouco importa, a saúde muito menos, e a segurança simplesmente se perde em meio ao caos.
Admiro tristemente a inexistência de minha própria Utopia.
Não acho que seja realmente possível a existência do socialismo puro, é completamente inviável crer que os seres humanos sejam maravilhosamente solidarias e autruístas a ponto de deixar de ganhar tudo o que quer para que os outros possam ganhar também. Eu adoro presentear as pessoas mas tenho sã consciência de que JAMAIS deixaria de ter as coisas que compro com o dinheiro do meu trabalho para alimentar os miseráveis do Brasil ou os super-miseráveis da Somalia. É crueldade, porém é a realidade.
Mas comecei a visualizar o meu mundo perfeito, e com certeza a cortesia estaria mais presente. Em minha própria Utopia, a cesta básica seria montada por um nutricionista formado, teria frutas e verduras e não apenas macarrão, farinha e um bilhete escrito "finja que é um pé de alface" ou "finja que são bananas", e essa mesma cesta básica teria um preço fixo e só seria mudado de acordo com o aumento salarial. Ah! Em minha Utopia, a educação, a saúde e a segurança seriam muito previlegiados, teriam um investimento simplesmente absurdo.
E as diferenças econômicas seriam dentro dos níveis aceitáveis para se levar uma vida decente.
Seria tudo maravilhoso, estaria em perfeitos degrades de branco e cor-de-rosa.
Mas quando acordei e olhei ao redor, estava no oposto de minha Utopia, estava bem aqui, no Brasil, onde a educação pouco importa, a saúde muito menos, e a segurança simplesmente se perde em meio ao caos.
Admiro tristemente a inexistência de minha própria Utopia.