Certamente eu me sentiria assim, cedo ou tarde. Mas jamais pensei em o quanto isso poderia ser ruim. Quero dizer, eu sabia que não ia agüentar por muito tempo, afinal, nunca fui forte, não mesmo, mas também nunca imaginei que seria assim, tão fraca.
Cheguei num estágio em que tudo me faz mal. A minha cabeça explode até mesmo com melodias doces e suaves, meus olhos ardem com a mais fraca luz, minhas pernas então, doem no primeiro passo. Estou numa fase do jogo da minha vida que não sei se consigo passar. Aliás, algo me diz que minhas vidas vão acabar muito antes de eu conseguir fechar esse jogo.
Eu devia estar acostumada. Mas essa minha mania estúpida otimista de ter esperança e acreditar no mundo, deixar ele me surpreender sempre me carrega para o mesmo fundo do poço, e esse fundo do poço é de areia movediça, se você tenta sair dele ele te engole, te puxa cada vez mais pra baixo.
Aliás, não sei porque raios eu teimo em achar as pessoas pensam ou agem como eu?! É mais uma mania imbecil de achar que as pessoas vão utilizar do bom e velho valor moral. Elas nem sabem o que é isso, mas eu, trouxa, sonho que elas sabem e espero que elas ajam conforme o que a moral diz. Não quero que as pessoas sejam quadradas ou antiquadas, mas seria ótimo se elas tivessem o mínimo do senso crítico, sabem!? Melhor dizendo, não queria que as pessoas tivessem o mínimo do senso crítico, pois sei que as pessoas tem senso crítico, eu gostaria somente que elas usassem ele com um pouco mais de freqüência!
E neste exato momento, observando bem a angustia do meu esgotamento, percebo que na verdade não são as pessoas o problema. O que me incomoda, o que me irrita, o problema em si, na realidade sou eu. Olha para mim! Veja como eu sou uma estúpida! Olhe bem! Isso mesmo, encare! Eu sou muito rídicula. Quero o mundo, mas não consigo sequer sair debaixo das asas dos meus pais. Quero gritar, mas mal consigo sussurrar o que me incomoda. Quero agir! Quero fazer, falar, ser, mas não tenho coragem nem mesmo de tentar. Eu sou o cumulo do estagnado, do alienado, do nada.
Não tenho perfil de alguém assim, infelizmente pra mim.
Esgotada.
Cheguei num estágio em que tudo me faz mal. A minha cabeça explode até mesmo com melodias doces e suaves, meus olhos ardem com a mais fraca luz, minhas pernas então, doem no primeiro passo. Estou numa fase do jogo da minha vida que não sei se consigo passar. Aliás, algo me diz que minhas vidas vão acabar muito antes de eu conseguir fechar esse jogo.
Eu devia estar acostumada. Mas essa minha mania estúpida otimista de ter esperança e acreditar no mundo, deixar ele me surpreender sempre me carrega para o mesmo fundo do poço, e esse fundo do poço é de areia movediça, se você tenta sair dele ele te engole, te puxa cada vez mais pra baixo.
Aliás, não sei porque raios eu teimo em achar as pessoas pensam ou agem como eu?! É mais uma mania imbecil de achar que as pessoas vão utilizar do bom e velho valor moral. Elas nem sabem o que é isso, mas eu, trouxa, sonho que elas sabem e espero que elas ajam conforme o que a moral diz. Não quero que as pessoas sejam quadradas ou antiquadas, mas seria ótimo se elas tivessem o mínimo do senso crítico, sabem!? Melhor dizendo, não queria que as pessoas tivessem o mínimo do senso crítico, pois sei que as pessoas tem senso crítico, eu gostaria somente que elas usassem ele com um pouco mais de freqüência!
E neste exato momento, observando bem a angustia do meu esgotamento, percebo que na verdade não são as pessoas o problema. O que me incomoda, o que me irrita, o problema em si, na realidade sou eu. Olha para mim! Veja como eu sou uma estúpida! Olhe bem! Isso mesmo, encare! Eu sou muito rídicula. Quero o mundo, mas não consigo sequer sair debaixo das asas dos meus pais. Quero gritar, mas mal consigo sussurrar o que me incomoda. Quero agir! Quero fazer, falar, ser, mas não tenho coragem nem mesmo de tentar. Eu sou o cumulo do estagnado, do alienado, do nada.
Não tenho perfil de alguém assim, infelizmente pra mim.
Esgotada.