segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Estranha...

Postado por Vanessa Kairalla às 1/05/2009 12:22:00 PM
... como nunca. Estou feliz, sei que estou, mas ainda sim não consigo deixar de me sentir triste. Minha cabeça ainda não se convenceu que, segundo a parte do meu corpo que é responsável por interpretar emoções (estou começando a achar que no meu corpo não é o "coração" quem faz isso), eu estou feliz.

Acabo de terminar um ano feliz - deleto, estranhamente, de minha memória qualquer coisa ruim que me acontecera durante todo o ano e só consigo lembrar das coisas boas - e acabo de começar outro ano em que espero ser mais feliz ainda. Mas ainda sim, não consigo me SENTIR feliz.
Sinto um bolo no estômago, como se inconscientemente eu quisesse vômitar meia dúzia de palavras reconfortantes à mim mesma, mas elas simplesmente não sobem pela minha garganta, ela ficam ali presas em minhas cordas vocais fazendo com que meu estômago se revire de ponta cabeça, como seu eu tivesse engolido centenas de borboletas que batiam asas e formavam pequenos tufões em meu - não muito bom - estômago.
É como se a minha imaginação fizesse uma força incomensurável para não deixar o meu (supostamente) coração perceber que eu estou feliz. Como se minha mente me quisesse triste por mais algum tempo, só para que ela pudesse se adaptar com a idéia de que não era mais preciso sofrer.
Não que eu tenha sofrido de verdade alguma vez, mas tenho certeza que o pouco que "sofri" foi o suficiente para não desejar mais do que isso. Mas não é assim que minha mente reage, ela me quer mal, ela me quer triste, ela anseia por minhas lágrimas de tal forma que, mesmo sem motivo, as tais lágrimas escorrem sem um pingo de esforço em minhas palpebras. E todos os dias, sempre que pode, minha imaginação sabota mais um sorriso me lembrando - à golpes baixos - tudo aquilo que eu sei sobre mim e preferia não saber.

É como se o reflexo dissesse um dia a Narciso que ele não o achava mais bonito. Ou como se todos os dias os calcanhares de Aquiles o lembrassem que ele não era invencível. E minha mente perturbada faz isso sem quase esforço nenhum. Eu luto, o máximo que posso, para lembrá-la que ela está errada, que eu sou e estou feliz, mas num surto de infelicidade minha cabeça convence o meu "coração" de que ele está errado, ora! Onde é que já se viu, eu ser feliz?!
E esses infortúnios imaginários pioram no período - mais do que critico - da tpm.
Preciso de uma boa terapia, está cada vez mais difícil ser feliz comigo mesma. ;-;

:*

Estranha...

... como nunca. Estou feliz, sei que estou, mas ainda sim não consigo deixar de me sentir triste. Minha cabeça ainda não se convenceu que, segundo a parte do meu corpo que é responsável por interpretar emoções (estou começando a achar que no meu corpo não é o "coração" quem faz isso), eu estou feliz.

Acabo de terminar um ano feliz - deleto, estranhamente, de minha memória qualquer coisa ruim que me acontecera durante todo o ano e só consigo lembrar das coisas boas - e acabo de começar outro ano em que espero ser mais feliz ainda. Mas ainda sim, não consigo me SENTIR feliz.
Sinto um bolo no estômago, como se inconscientemente eu quisesse vômitar meia dúzia de palavras reconfortantes à mim mesma, mas elas simplesmente não sobem pela minha garganta, ela ficam ali presas em minhas cordas vocais fazendo com que meu estômago se revire de ponta cabeça, como seu eu tivesse engolido centenas de borboletas que batiam asas e formavam pequenos tufões em meu - não muito bom - estômago.
É como se a minha imaginação fizesse uma força incomensurável para não deixar o meu (supostamente) coração perceber que eu estou feliz. Como se minha mente me quisesse triste por mais algum tempo, só para que ela pudesse se adaptar com a idéia de que não era mais preciso sofrer.
Não que eu tenha sofrido de verdade alguma vez, mas tenho certeza que o pouco que "sofri" foi o suficiente para não desejar mais do que isso. Mas não é assim que minha mente reage, ela me quer mal, ela me quer triste, ela anseia por minhas lágrimas de tal forma que, mesmo sem motivo, as tais lágrimas escorrem sem um pingo de esforço em minhas palpebras. E todos os dias, sempre que pode, minha imaginação sabota mais um sorriso me lembrando - à golpes baixos - tudo aquilo que eu sei sobre mim e preferia não saber.

É como se o reflexo dissesse um dia a Narciso que ele não o achava mais bonito. Ou como se todos os dias os calcanhares de Aquiles o lembrassem que ele não era invencível. E minha mente perturbada faz isso sem quase esforço nenhum. Eu luto, o máximo que posso, para lembrá-la que ela está errada, que eu sou e estou feliz, mas num surto de infelicidade minha cabeça convence o meu "coração" de que ele está errado, ora! Onde é que já se viu, eu ser feliz?!
E esses infortúnios imaginários pioram no período - mais do que critico - da tpm.
Preciso de uma boa terapia, está cada vez mais difícil ser feliz comigo mesma. ;-;

:*
 

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