É mesmo um absurdo...

... por mais incrível que pareça, juro que não entendo como chegamos a este ponto!
Perdemos definitivamente TODA a noção de valor que um dia - pelo visto a muito já distante - tivemos. Imaginem que fui ver a minha rematrícula para o quarto ano da faculdade e o valor da mensalidade está beirando a casa de 950 reais, vejam bem, um salário mínimo - é! Aquele mesmo, que dizem que dá para uma família comer, morar, ter água e luz em casa, educação, saúde, segurança e ainda um pouco de lazer no fim do mês - é de 415 reais... justo, não!?

Ora! Não sejam timidos! Podem dizer que concordamos todos nós que está certíssimo, é assim que tem que funcionar mesmo! Vejam a linha lógica PERFEITA de raciocínio: se você quer ter o mínimo de dinheiro para ter uma vida no mínimo digna, você precisa de estudos, acontece que estes estudos são caros, portanto, se você quer ter o mínimo de dinheiro para levar uma vida digna você precisa - no mínimo - já ter o mínimo de dinheiro para levar essa vida digna, ou seja, só consegue ter uma vida minimamente digna aqueles que JÁ tem essa vida... Legal né?! É basicamente - como diria o princípe à Aladdin, em toda a sapiência da regravação da Disney, "Você nasceu ladrão e vai morrer ladrão, e só os seus piolhos vão chorar!"
Pois é! É assim que acontece na vida real. Você nasce pobre e a menos que você vire jogador de futebol, raper, ou seja bonito suficiente para ingressa como modelo ou ator, você muito provavelmente não terá muitas chances de receber um bom estudo e virar uma pessoa com um pouco mais do maldito dinheiro para viver "bem".

E não é por nada não, eu torço muito para que aqueles que nascem pobres consigam dar uma volta por cima, porque daí vai doer no bolso dos mais favorecidos e quem sabe eles não se tocam e presetem atenção em cmo andam as coisas para os outros lados. Onde já se viu cobrar pa compartilhar informação?!
"Acorda Vanessa! Se não cobrar os professores passam fome!", pensaram isso que eu sei! Não discordo que tenha que pagar as pessoas para ensinar, mas discordo de cobrarem por isso quando se paga um imposto para que o governo, tenha a santa paciência! Pagar duas vezes um único serviço é simplesmente rídiculo!

Arrrgh... to brava demais, pra continuar... depois eu continuo ¬¬ hahaha

Lei da atração?

Não sei se é uma simples neura/imbecilidade minha, mas já notaram que quando mordemos a boca uma vez, durante os próximos dias iremos - inevitavelmente - morder novamente aquele mesmo lugar e, machucar ainda mais, diminuindo as chances de cicatrização nos - pelo menos - 15 próximos dias!?

Outro dia eu mordi minha boca e, por incrível que pareça, eu continuo mordendo o mesmo lugar!!!

Bom, mudando de assunto (acho que ninguém está interessado no lábio dolorido), eu tenho aumentado cada dia mais minha lista de PLANOS PARA REALIZAR COM AMIGOS NUM FUTURO NÃO TÃO DISTANTE... E a cada dia que passa meus planos vão entrando em uma "quase impossibilidade" de realização. O que não é muito positivo. Mas, quando eu penso que, mesmo difícil, "I gonna try with a little help from my friends", daí eu nem ligo mais em quando ou como isso vai acontecer, apenas gosto de acreditar que vai. Convido a todos que quiserem ir comigo nos meus "Planos para Realizar com amigos num futuro não tão distante"!

Para quem não lembra, a lista anterior era:
"Eu decidi que quero aprender a tocar piano, a surfar, a dançar e também quero fazer boxe e yoga. Quero viajar num Safari e fazer mochilão pela Europa. Quero conhecer a Índia, o Egito, a Grécia e muitos outros países. Quero ir locais com bastante natureza, e ficar cercada do verde estonteante. Quero dirigir um carro pelas estradas com o vento batendo em meu rosto, ouvindo aquelas músicas velhas que eu amo ouvir e nunca o faço.
Quero fazer muitos amigos (todos os que eu puder) e chamá-los de amigos pois, até que eles se cansem e finalmente me digam que não querem mais, eu serei amiga deles para fazer por eles o que amo fazer pelos meus atuais e - espero que futuros e eternos - amigos.
Quero perder meu medo de raios, trovões e relâmpagos e também compor uma música inspirada em todos aqueles que eu amei, amo ou amarei daqui alguns anos.
Quero ser dona de um lindo jardim e criar um perfume ÚNICO. Quero realizar meus sonhos e os de quem eu puder realizar. Quero ser indispensável para alguém e que mais alguém seja indispensável para mim, além daqueles que já são. Quero ter filhos e ensiná-los a rir da tristeza, para que ela nunca chegue perto deles da forma como desejo que ela até mim. Quero amar alguém demais, a ponto de me odiar por isso, e espero que um dia eu seja amada da mesma forma.
Quero colocar um vestido bonito e ir a uma festa com pessoas deslumbrante, assim como também desejo colocar uma velha calça já surrada, uma blusa ainda mais acabada e um par de chinelos velhos para ir até a padaria consciente de que ninguém tem nada com isso."

E eu acrescentei:

Uma viagem a uma ilha onde eu possa mergulhar com peixe em um mar cristalino, uma visita a um centro espacial - sim, como aqueles que queremos na infância - e também participar de uma expedição arqueológica. Também quero produzir um curta metragem e visitar o maior número de museus que eu conseguir.
Quero criar uma ONG para "salvar" as pessoas de seus maiores problemas, e outra para "salvar" a natureza das pessoas. Pretendo aprender a andar de moto e viajar pelas estradas para - quem sabe - parar em um hotel de beira de estrada e curtir uma noite ao relento com os meus colegas motoqueiros.
Talvez eu escreva uma carta para pessoas que eu não conheça, tentando fazer com que se sintam importantes. E quem sabe eu escreva um livro, mas não um conto, apenas um livro que lembre aos meus amores o quanto eles são e serão importantes, e talvez no mesmo livro eu lembre aos que ainda não conheci que eles também poderão ser importantes e até indispensáveis.
Quero pintar um quadro completamente bêbada e dizer que é uma arte abstrata. E se possível, ainda que velha demais, quero olhar para os meus que ainda não se foram, e dizer-lhes que um dia, mesmo que distante, o mundo será tão bom que os humanos sentiram necessidade de estragá-lo, só para se sentirem humanos. E antes que eu me vá, ainda estarei pensando em meus planos futuros que me deixam inquieta, para que - quando chegar a minha vez de morrer - eu possa num último suspiro dizer aos meus ainda presentes que estou indo realizar meu último plano para o futuro e visitar algumas estrelas e quem sabe alguns dos deuses gregos me recepcionem!?


Acho que paro por aqui minhas baboseiras.
Espero que todos venham participar dos meus planos futuros!
Beijo Beijo :**

Sentir-se bem...

... outro dia desses a Lô me disse que ela viu uma reportagem dizendo que músicas clássicas fazem as pessoas se sentirem inteligentes ou intelectuais - não me recordo qual o termo exatamente.
E de uns tempos pra cá eu tenho (de forma viciativa) ouvido muitas músicas clássicas e não sei se estou me sentindo inteligente enquanto ouço as músicas, só sei que elas me ajudam a pensar, e isso é no mínimo estranho.

De qualquer forma, me sinto mais tranquila e feliz quando estou com Mozart, Beethoven, Bach, Debussy, Verdi, Weber, Wagner, Vivaldi, Chopin ou até mesmo Händel. Uma das músicas que mais gosto de ouvir é Violin Romance de Beethoven e Minute de Bach. Acho Bach o mais drámatico, também, o coitado perdeu a mãe aos 9 e o pai aos 10, foi morar com seu irmão Christoph que não o deixava treinar as partituras, daí ele passava as madrugadas copiando as partituras para poder praticá-las depois e o irmão - super bonzinho - quando descobriu resolveu QUEIMÁ-LAS! Alguns dizem que J.S. Bach só ficou cego na velhice porque passar as noites copiando as partituras. Bom, o irmão dele se ferrou porque é Johann Sebastian Bach quem ficou reconhecido como o maior compositor barroco. HÁ! Se ferrou Christoph!
Bom, de qualquer forma, Minute é uma ótima música.

Agora, a que mais me entretêm - de verdade - é a Violin Romance de Beethoven, gente, sem brincadeira, ouvindo a música eu consigo imaginar um casal conversando, tipo as partes mais finas, delicadas e as partes mais estridentes e desesperadas eu imagino uma moça fina com um vestido longo contando ao seu amado que precisa partir daquele lugar onde se encontram, e nas partes mais grossas, graves e as que ecoam fortes eu imagino um belo rapaz inconformado com a possível partida da moça. E eu consigo até pensar nas palavras rebuscadas que eles utilizam, como se fosse uma peça de teatro musical, contando uma história de um amor antigo em tempos de guerra, sabem!?

Hahaha meu deeus! Eu sou bizarra demais! QUEIMEM A BRUXA PRESENTE EM MINHA MENTE! hahaha como posso viajar tanto né?!
Whatever... eu sou feliz pelo menos vai?! (supostamente, ao menos).

Deixa pra lá, escrevi idiotices demais pra um dia só...
;*

Férias, pra que te quero?!

Pois é... tenho me sentindo estranhamente mais cansada nas férias do que durante o período letivo. Obviamente por conta das noites - ou manhãs - mal dormidas, pelos dias em que sequer durmo, mas afinal, quem foi que disse que férias é para descançar?! Quero dizer, aos 40 ou 50, minhas férias serão mesmo para descançar... mas aos 20? Tenha a paciência!
É como se você dissesse a uma criança para ela não brincar para não se cansar demais, ou como se dissesse a cachorro não correr para não ficar exausto... é, pura e simplesmente IMPOSSÍVEL!

Não tive uma SUPER férias, repleta de viagens e aventuras, mas com certeza, essas férias são tão boas quanto todas as outras que eu já tive em meus 20 anos.

Bom isso foi só um comentário revoltado com uma certa pessoa que resmungou das férias comigo... ora! hahaha (desculpa, mas me deixou meio brava... :D)

Mudando o assunto.

Tenho planos, muitos planos.
Eu decidi que quero aprender a tocar piano, a surfar, a dançar e também quero fazer boxe e yoga. Quero viajar num Safari e fazer mochilão pela Europa. Quero conhecer a Índia, o Egito, a Grécia e muitos outros países. Quero ir locais com bastante natureza, e ficar cercada do verde estonteante. Quero dirigir um carro pelas estradas com o vento batendo em meu rosto, ouvindo aquelas músicas velhas que eu amo ouvir e nunca o faço.
Quero fazer muitos amigos (todos os que eu puder) e chamá-los de amigos pois, até que eles se cansem e finalmente me digam que não querem mais, eu serei amiga deles para fazer por eles o que amo fazer pelos meus atuais e - espero que futuros e eternos - amigos.
Quero perder meu medo de raios, trovões e relampagos e também compor uma música inspirada em todos aqueles que eu amei, amo ou amarei daqui alguns anos.
Quero ser dona de um lindo jardim e criar um perfume ÚNICO. Quero realizar meus sonhos e os de quem eu puder realizar. Quero ser indispensável para alguém e que mais alguém seja indispensável para mim, além daqueles que já são. Quero ter filhos e ensiná-los a rir da tristeza, para que ela nunca chegue perto deles da forma como desejo que ela até mim. Quero amar alguém demais, a ponto de me odiar por isso, e espero que um dia eu seja amada da mesma forma.
Quero colocar um vestido bonito e ir a uma festa com pessoas deslumbrante, assim como também desejo colocar uma velha calça já surrada, uma blusa ainda mais acabada e um par de chinelos velhos para ir até a padaria consciente de que ninguém tem nada com isso.
Quero fazer tudo isso e mais algumas coisas e, se meus amigos de agora não se importarem, gostaria que fizessem tudo comigo. :)

Sim, sim, cheinha de planos.

Imaginação em falta...

Comecei, um dia desses, a escrever uma histórinha, bem boboquinha, mas não saí da primeira página, me ocorre uma ausência imaginária pertubadora ultimamente. O que antes eu imaginava com facilidade, como por exemplo, o gosto do doce chá que Alice tomava no livro Alice no país das maravilhas, ou ainda o cheiro maravilhoso da Rosa possessiva de O Pequeno Princípe, agora estão escapando por entre meus dedos imóveis.
Me ponho em agonia quando penso que isso vá me tornar alguém como o pai de Wendy, de Peter Pan, que além de descrente de tudo - me parecia - não possuia nenhum pingo de imaginação.

É certo que crises imaginativas ocorrem para todos, em algum momento na vida, mas ainda sim me incomodo, afinal, o conto de Peter Pan bem me ensinou que a perda de imaginação pode significar o ganho da "maturidade", afinal, Peter não queria se tornar adulto para que pudesse sempre "brincar", e brincadeiras sempre envolvem imaginação.
Se James Matthew Barrie estiver certo, a minha crise criativa pode estar sendo o primeiro sinal de vida adulta que eu tenho, e com certeza o pior deles. Ora, vamos e convenhamos que, mesmo aos 20, não tenho - até então - nenhum outro sinal de vida adulta... Podem até dizer "Ah, mas você está na faculdade!" ou "Ah! Mas você estagia", é de fato uma verdade, mas até então nenhum desses afazeres introduziram em minha vida grandes responsabilidades, pelo menos não mais do que aquelas que eu já aguardava.

Aaaaah! Estou desesperada, é tempo demais sem imaginação... alguém sabe como trazer de volta? Quem souber me diz tá!? Ainda não quero ser muito adulta. :P

Sempre tem um...

... e dessa vez fui eu.
Então, às pessoas que estavm ontem na casa da Mairinha e me ajudaram, ou não me ajudaram mas estavam lá tendo que aturar de qualquer jeito, muito obrigada e desculpem :D
É sincero o meu pedido de desculpas, portanto, acho que isso basta né?! hahaha
Mairinha irei recompensá-la :B

Beijinho, beijinho. :*
Em breve posts melhores. Prometo.

CFC - Curso Fodidamente Chato!

Pois é, eu em toda minha sapiência, resolvi que não ia tirar a minha carta de motorista até eu descobrir que não vou conseguir completar as cem horas de tarefa complementar obrigatória da faculdade e que o CFC (Curso de Formação de Condutores) me dariam 30 horas.

Bom, como foi criada essa nova lei dizendo que serão obrigatórias DUAS semanas do CFC ao invés de uma, corri para me inscrever antes que eu também tivesse que fazer DUAS semanas ao invés de uma. E ainda bem que eu corri... Gente, sem brincadeira, eu pensei seriamente em suicídio depois de duas aulas... pois é, em apenas duas aulas eu já consigo me ver pulando de um prédio de 13 andares ou tendo uma aneurisma cerebral, para vocês verem como é CHATO esse curso.

Tipo, são quase cinco horas de pura tortura. Eu estou ficando louca, não tenho opções muito boas após a loucura. Pelo menos, depois disso, prometo a mim mesma nunca mais reclamar das minha aulas da faculdade! Prometo fazer de tudo para achá-las as aulas mais perfeitas do mundo.

Por falar nisso, toda aquela tristeza parece ser apenas TPM mesmo por que hoje, não sei porque, me sinto mais leve, como se um quilo de culpa e outro de agonia tivessem sido tirados de minhas costas. Sinto que isso é bom :)

Amanhã é sushi day :D Na casa da Mairinha, com direito a sorteio de amigo secreto. Ah é! Estou começando a escrever uma histórinha bizarra, mas se não ficar nojenta e eu não desistir de escrever antes eu passo pra quem quiser :D Ainda não sei explicar direito sobre o que se trata, só escrevo o que vem em minha cabeça.

That's all Folks. :*

Estranha...

... como nunca. Estou feliz, sei que estou, mas ainda sim não consigo deixar de me sentir triste. Minha cabeça ainda não se convenceu que, segundo a parte do meu corpo que é responsável por interpretar emoções (estou começando a achar que no meu corpo não é o "coração" quem faz isso), eu estou feliz.

Acabo de terminar um ano feliz - deleto, estranhamente, de minha memória qualquer coisa ruim que me acontecera durante todo o ano e só consigo lembrar das coisas boas - e acabo de começar outro ano em que espero ser mais feliz ainda. Mas ainda sim, não consigo me SENTIR feliz.
Sinto um bolo no estômago, como se inconscientemente eu quisesse vômitar meia dúzia de palavras reconfortantes à mim mesma, mas elas simplesmente não sobem pela minha garganta, ela ficam ali presas em minhas cordas vocais fazendo com que meu estômago se revire de ponta cabeça, como seu eu tivesse engolido centenas de borboletas que batiam asas e formavam pequenos tufões em meu - não muito bom - estômago.
É como se a minha imaginação fizesse uma força incomensurável para não deixar o meu (supostamente) coração perceber que eu estou feliz. Como se minha mente me quisesse triste por mais algum tempo, só para que ela pudesse se adaptar com a idéia de que não era mais preciso sofrer.
Não que eu tenha sofrido de verdade alguma vez, mas tenho certeza que o pouco que "sofri" foi o suficiente para não desejar mais do que isso. Mas não é assim que minha mente reage, ela me quer mal, ela me quer triste, ela anseia por minhas lágrimas de tal forma que, mesmo sem motivo, as tais lágrimas escorrem sem um pingo de esforço em minhas palpebras. E todos os dias, sempre que pode, minha imaginação sabota mais um sorriso me lembrando - à golpes baixos - tudo aquilo que eu sei sobre mim e preferia não saber.

É como se o reflexo dissesse um dia a Narciso que ele não o achava mais bonito. Ou como se todos os dias os calcanhares de Aquiles o lembrassem que ele não era invencível. E minha mente perturbada faz isso sem quase esforço nenhum. Eu luto, o máximo que posso, para lembrá-la que ela está errada, que eu sou e estou feliz, mas num surto de infelicidade minha cabeça convence o meu "coração" de que ele está errado, ora! Onde é que já se viu, eu ser feliz?!
E esses infortúnios imaginários pioram no período - mais do que critico - da tpm.
Preciso de uma boa terapia, está cada vez mais difícil ser feliz comigo mesma. ;-;

:*