Eu estava notando a minha capacidade de interagir comigo mesma de forma estranhamente inventada em tons de cinza. Acho que todos já viram suas vidas ou ao menos tentaram vê-la como se fosse um filme antigo em preto, branco e tons de cinza. E àqueles que nunca o fizeram recomendo o façam o quanto antes! Pode ser uma forma divertida de encarar os fatos.
Tentem quando possível :)
[...]
Ando me pegando numa onde desastrosa de chateações. Não são chateações necessariamente causadas pelos outros, mas ainda sim são chateações. Me sinto deprimida com alguma coisa que nem mesmo eu sei explicar o que é. Há em mim uma certa insatisfação comigo mesma, pois tenho me achado a pessoa mais mimada e insuportávelmente chata que eu já conheci.
Acho que talvez algumas coisas que eu gostaria muito que se concretizassem não deram tão certo quanto eu queria e por isso estou assim cabisbaixa, e talvez algumas coisas pelas quais implorei à todos os céus que se realizassem se realizaram e eu fiquei um pouquinho pior.
É, definitivamente, estou chata!
Eu tenho um defeito que até pouco tempo eu teimava em negar, mas que de uns tempos pra vem me assombrando a tal ponto que não só parei de negá-lo como passei também a assumí-lo. Esse maldito defeito é a minha chamada "transparência". Chega a ser ridícula a maneira como é simples saber se estou bem ou mal, saber o que estou pensando ou qualquer coisa do tipo.
Às vezes, em público, me pego a maior cara de bunda, dai eu penso: "Essas pessoas ao meu redor não precisam compartilhar do meu mau humor". Não que os outros não façam o mesmo, mas eu realmente não gosto de partilhar com as pessoas nada além de minhas alegrias.
Quando dizem que 'amigos são paras boas e más horas' eu discordo plenamente! Eu sempre estarei com os meus amigos nas boas e nas más horas, mas acho que eles não precisam ficar comigo nas minhas horas de dificuldade. Não que eu não precise de apoio, até porque acho de muita importância receber apoio de quem a gente ama, mas de qualquer forma não acho que dividir minhas dores e problemas venha a resolver qualquer coisa.
E o pior é que mesmo que eu evite e não goste de reparti-los, quase sempre, eu me pego desabafando como se alguém fizesse realemente questão ou tivesse obrigação de me ouvir. Daí eu ao invés de me animar eu me deprimo mais ainda, porque caí a maldita ficha de que ninguém quer ou precisa ouvir o problema de ninguém, e quando a maldita ficha caí eu lembro que não gosto de importunar as pessoas ao meu redor.
É ai que eu em uma ridícula tentativa desesperada de não enxer mais ninguém forço um novo assunto que me obrigue a dar um sorriso mesmo que mínimo.
O no momento exato do sorriso planejado eu consigo ver claramente no rosto das pessoas uma singela expressão de felicidade. Todos tentam desfarçar ao mesmo tempo que não conseguem se agüentar de tanto alívio e felicidade.
É, definitivamente, estou chata!
E acho melhor eu parar por aqui, porque daqui a pouco nem mesmo o computador estará me agüentando mais.
Beijos. :*
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Criações absurdas em tons de cinza [...] Um lamento ao meu lamento.
Eu estava notando a minha capacidade de interagir comigo mesma de forma estranhamente inventada em tons de cinza. Acho que todos já viram suas vidas ou ao menos tentaram vê-la como se fosse um filme antigo em preto, branco e tons de cinza. E àqueles que nunca o fizeram recomendo o façam o quanto antes! Pode ser uma forma divertida de encarar os fatos.
Tentem quando possível :)
[...]
Ando me pegando numa onde desastrosa de chateações. Não são chateações necessariamente causadas pelos outros, mas ainda sim são chateações. Me sinto deprimida com alguma coisa que nem mesmo eu sei explicar o que é. Há em mim uma certa insatisfação comigo mesma, pois tenho me achado a pessoa mais mimada e insuportávelmente chata que eu já conheci.
Acho que talvez algumas coisas que eu gostaria muito que se concretizassem não deram tão certo quanto eu queria e por isso estou assim cabisbaixa, e talvez algumas coisas pelas quais implorei à todos os céus que se realizassem se realizaram e eu fiquei um pouquinho pior.
É, definitivamente, estou chata!
Eu tenho um defeito que até pouco tempo eu teimava em negar, mas que de uns tempos pra vem me assombrando a tal ponto que não só parei de negá-lo como passei também a assumí-lo. Esse maldito defeito é a minha chamada "transparência". Chega a ser ridícula a maneira como é simples saber se estou bem ou mal, saber o que estou pensando ou qualquer coisa do tipo.
Às vezes, em público, me pego a maior cara de bunda, dai eu penso: "Essas pessoas ao meu redor não precisam compartilhar do meu mau humor". Não que os outros não façam o mesmo, mas eu realmente não gosto de partilhar com as pessoas nada além de minhas alegrias.
Quando dizem que 'amigos são paras boas e más horas' eu discordo plenamente! Eu sempre estarei com os meus amigos nas boas e nas más horas, mas acho que eles não precisam ficar comigo nas minhas horas de dificuldade. Não que eu não precise de apoio, até porque acho de muita importância receber apoio de quem a gente ama, mas de qualquer forma não acho que dividir minhas dores e problemas venha a resolver qualquer coisa.
E o pior é que mesmo que eu evite e não goste de reparti-los, quase sempre, eu me pego desabafando como se alguém fizesse realemente questão ou tivesse obrigação de me ouvir. Daí eu ao invés de me animar eu me deprimo mais ainda, porque caí a maldita ficha de que ninguém quer ou precisa ouvir o problema de ninguém, e quando a maldita ficha caí eu lembro que não gosto de importunar as pessoas ao meu redor.
É ai que eu em uma ridícula tentativa desesperada de não enxer mais ninguém forço um novo assunto que me obrigue a dar um sorriso mesmo que mínimo.
O no momento exato do sorriso planejado eu consigo ver claramente no rosto das pessoas uma singela expressão de felicidade. Todos tentam desfarçar ao mesmo tempo que não conseguem se agüentar de tanto alívio e felicidade.
É, definitivamente, estou chata!
E acho melhor eu parar por aqui, porque daqui a pouco nem mesmo o computador estará me agüentando mais.
Beijos. :*
Tentem quando possível :)
[...]
Ando me pegando numa onde desastrosa de chateações. Não são chateações necessariamente causadas pelos outros, mas ainda sim são chateações. Me sinto deprimida com alguma coisa que nem mesmo eu sei explicar o que é. Há em mim uma certa insatisfação comigo mesma, pois tenho me achado a pessoa mais mimada e insuportávelmente chata que eu já conheci.
Acho que talvez algumas coisas que eu gostaria muito que se concretizassem não deram tão certo quanto eu queria e por isso estou assim cabisbaixa, e talvez algumas coisas pelas quais implorei à todos os céus que se realizassem se realizaram e eu fiquei um pouquinho pior.
É, definitivamente, estou chata!
Eu tenho um defeito que até pouco tempo eu teimava em negar, mas que de uns tempos pra vem me assombrando a tal ponto que não só parei de negá-lo como passei também a assumí-lo. Esse maldito defeito é a minha chamada "transparência". Chega a ser ridícula a maneira como é simples saber se estou bem ou mal, saber o que estou pensando ou qualquer coisa do tipo.
Às vezes, em público, me pego a maior cara de bunda, dai eu penso: "Essas pessoas ao meu redor não precisam compartilhar do meu mau humor". Não que os outros não façam o mesmo, mas eu realmente não gosto de partilhar com as pessoas nada além de minhas alegrias.
Quando dizem que 'amigos são paras boas e más horas' eu discordo plenamente! Eu sempre estarei com os meus amigos nas boas e nas más horas, mas acho que eles não precisam ficar comigo nas minhas horas de dificuldade. Não que eu não precise de apoio, até porque acho de muita importância receber apoio de quem a gente ama, mas de qualquer forma não acho que dividir minhas dores e problemas venha a resolver qualquer coisa.
E o pior é que mesmo que eu evite e não goste de reparti-los, quase sempre, eu me pego desabafando como se alguém fizesse realemente questão ou tivesse obrigação de me ouvir. Daí eu ao invés de me animar eu me deprimo mais ainda, porque caí a maldita ficha de que ninguém quer ou precisa ouvir o problema de ninguém, e quando a maldita ficha caí eu lembro que não gosto de importunar as pessoas ao meu redor.
É ai que eu em uma ridícula tentativa desesperada de não enxer mais ninguém forço um novo assunto que me obrigue a dar um sorriso mesmo que mínimo.
O no momento exato do sorriso planejado eu consigo ver claramente no rosto das pessoas uma singela expressão de felicidade. Todos tentam desfarçar ao mesmo tempo que não conseguem se agüentar de tanto alívio e felicidade.
É, definitivamente, estou chata!
E acho melhor eu parar por aqui, porque daqui a pouco nem mesmo o computador estará me agüentando mais.
Beijos. :*