quinta-feira, 21 de junho de 2007

Debater o problema não é resolver!

Postado por Vanessa Kairalla às 6/21/2007 11:32:00 AM
Outro dia eu estava vendo um debate sobre as quotas para ingressar na faculdade. O tema era: "Quotas: preconceito ou solução?"
Dai eu fiquei ouvindo os dois lados, e claro optei por um.
Enquanto os dois pólos do debate discutiam um dos integrantes disse: -"O problema é a quota ser para negro! Porque já teve quota pra mulher e ninguém reclamou, já teve quota para branca e ninguém reclamou! O problema é ser quota para os negros, e não a implantação da quota em si!"
Bem a minha réplica para estes sofismas é a seguinte:
Em primeiro lugar, NUNCA, mas NUNCA mesmo generalize algo! Eu me sinto ofendida quando fazem uma afirmação e aplicam ao geral, eu não disse nada portanto não coloquem e não tirem as palavras de minha boca que permanecia fechada até então.
Em segundo lugar, eu sou contra Sim a quotas para negros! Como também sou contra quota para mulheres e brancos. Acho que a capacidade não se mede pelo tom de pele, as entradas nas universidades devem ser medida por mérito, ou seja, quem se esforça e estuda bastante entra, caso contrário não entra e ponto final.
Existe um princípio no direito que fala sobre tratar com igualdade, diz este princípio:"Temos que tratar desigualmente os desiguais para igualá-los no plano jurídico". Porém o ato de igualar se aplica aos casos em que um tem a capacidade diferente de outro ao ponto de trazer para si um certa desvantagem. E acho que não é o caso dessas quotas.
Eu acho que é uma forma de preconceito sim, querer uma quota para negros é dizer que eles tem menor capacidade.
Se tiver que haver quotas que seja elas por renda, por exemplo. Não que as pessoas de baixa renda não sejam capazes é só que elas não recebem o ensino tão bom quanto os alunos de renda maior recebem, querendo ou não os colégios particulares possuem melhor condições de ensino. Acho também aceitável que haja quotas para pessoas que apresentem algum tipo de deficiencia, por talvez possuirem maior dificuldade de desenvolvimento.
Seja como for acho que o vestibular já uma coisa cruel pelo simples fato de excluir os que não passam.

Bem, quando completei 18 anos eu achei que não havia mudado em nada, mas de uns tempos pra cá eu tenho notado que mudaram algumas coisas sim. Mesmo sem querer eu criei uma consciencia, e minhas opiniões estão ainda mais fortes e muito mais concretas. Eu criei uma visão de um mundo que eu quero pra mim e pros que eu gosto, e para ele existir para essas pessoas terá que existir para os demais.
Não sei, hoje eu acordei consciente sobre o que é bom pro mundo, uma quase ecologicamente correta, hahaha ;)
Mas não pensem que ser ecologicamente correta significa que eu vou parar de comer carne, andar de carro ou diminuir meu tempo no banho, mas prometo não jogar lixo no chão e tentar separar o lixo organico do reciclavél, tá?!
E isso provavelmente não dura mais do que meia hora.


Beijos :*
Até mais.

Debater o problema não é resolver!

Outro dia eu estava vendo um debate sobre as quotas para ingressar na faculdade. O tema era: "Quotas: preconceito ou solução?"
Dai eu fiquei ouvindo os dois lados, e claro optei por um.
Enquanto os dois pólos do debate discutiam um dos integrantes disse: -"O problema é a quota ser para negro! Porque já teve quota pra mulher e ninguém reclamou, já teve quota para branca e ninguém reclamou! O problema é ser quota para os negros, e não a implantação da quota em si!"
Bem a minha réplica para estes sofismas é a seguinte:
Em primeiro lugar, NUNCA, mas NUNCA mesmo generalize algo! Eu me sinto ofendida quando fazem uma afirmação e aplicam ao geral, eu não disse nada portanto não coloquem e não tirem as palavras de minha boca que permanecia fechada até então.
Em segundo lugar, eu sou contra Sim a quotas para negros! Como também sou contra quota para mulheres e brancos. Acho que a capacidade não se mede pelo tom de pele, as entradas nas universidades devem ser medida por mérito, ou seja, quem se esforça e estuda bastante entra, caso contrário não entra e ponto final.
Existe um princípio no direito que fala sobre tratar com igualdade, diz este princípio:"Temos que tratar desigualmente os desiguais para igualá-los no plano jurídico". Porém o ato de igualar se aplica aos casos em que um tem a capacidade diferente de outro ao ponto de trazer para si um certa desvantagem. E acho que não é o caso dessas quotas.
Eu acho que é uma forma de preconceito sim, querer uma quota para negros é dizer que eles tem menor capacidade.
Se tiver que haver quotas que seja elas por renda, por exemplo. Não que as pessoas de baixa renda não sejam capazes é só que elas não recebem o ensino tão bom quanto os alunos de renda maior recebem, querendo ou não os colégios particulares possuem melhor condições de ensino. Acho também aceitável que haja quotas para pessoas que apresentem algum tipo de deficiencia, por talvez possuirem maior dificuldade de desenvolvimento.
Seja como for acho que o vestibular já uma coisa cruel pelo simples fato de excluir os que não passam.

Bem, quando completei 18 anos eu achei que não havia mudado em nada, mas de uns tempos pra cá eu tenho notado que mudaram algumas coisas sim. Mesmo sem querer eu criei uma consciencia, e minhas opiniões estão ainda mais fortes e muito mais concretas. Eu criei uma visão de um mundo que eu quero pra mim e pros que eu gosto, e para ele existir para essas pessoas terá que existir para os demais.
Não sei, hoje eu acordei consciente sobre o que é bom pro mundo, uma quase ecologicamente correta, hahaha ;)
Mas não pensem que ser ecologicamente correta significa que eu vou parar de comer carne, andar de carro ou diminuir meu tempo no banho, mas prometo não jogar lixo no chão e tentar separar o lixo organico do reciclavél, tá?!
E isso provavelmente não dura mais do que meia hora.


Beijos :*
Até mais.
 

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