terça-feira, 22 de maio de 2012

Postado por Vanessa Kairalla às 5/22/2012 10:27:00 AM
Em tempos passados as pessoas casavam ou tinha relacionamentos por obrigação imposta pela família ou sociedade... Com o passar dos anos foi-se conquistando o direito de "relacionar-se por amor"... Até que o fator RELAÇÃO já não era mais obrigatório. Bastava amar-se.
Mas em algum momento dessa trajetória as coisas se inverteram. E relacionar-se, deixou de ser obrigação imposta pela sociedade e passou a ser requisito intrínseco, onde a pessoa se obriga à relação por diversos motivos: seja medo de ficar só, medo de ser tido como solitário ou como incapaz de ser amado...
O fato é que as pessoas retomaram à obrigatoriedade do relacionamento.
O amor virou, novamente, plano de fundo da história... mais um coadjuvante.
E daí mantém visível aos olhos dos expectadores a ideia de "vida perfeita".
Alimenta não só a insegurança, mas também infla o ego.
Faz-se sentir 'o bom'.
Mas torna, outra vez, superficial o que era pra ser profundo.
E nota-se que, por ser assim "meia boca" que quem tem o relacionamento não é mais o casal... O relacionamento é de todo mundo.
Pensam que é ruim brigar o tempo todo, sendo que o pior é jamais discordar...
O relacionamento tem que ter os dois lados, a teoria de um, a prática do outro...
Não se resume aos inoportunos "eu te amo" das redes sociais ou aos exageradamente repetitivos elogios de 'boca pra fora'.
Creio que, infelizmente, as pessoas perderam a noção de "fronteira". Não sabem mais separar o relacionamento dos vícios que ele implica.
Misturam ao relacionamento os medos e o "status" que ele - teoricamente - trás.
Acontece que não se pode reduzir a grandiosidade de "estar com alguém" a simples declarações via internet. É preciso viver junto os problemas, brigar quando não se concorda com algo, chorar quando o sofrimento é inevitável, sorrir quando o mundo ao redor desaba e o seu mundinho - que passou por reformas graças ao relacionamento - está intacto.
Estar com alguém não é só achar lindo tudo o que o outro faz, é criticar, mostrar os erros e defeitos, ajudar a aprimorar.
Posso dizer que fico aliviada em saber que meu relacionamento não é perfeito. Seria chato, entediante, insuportável. Quando tudo está sempre bom o brilho acaba, tornar as coisas boas comuns ao nosso dia-a-dia implica em torná-las menos valiosas.
Não tornem seus amores apenas posts, tweets, scraps.
Não perca o delicioso sabor da vitória de quem travou mais uma batalha com os problemas da vida e que, junto com seu parceiro(a), venceu mais essa luta.
A vida é feita de superações.
Supere então a superficialidade... ela é a maior inimiga nesse momento.
Mande recadinhos fofos, diga o quanto ama, seja grato... Mas não faça disso uma obrigação.
Não se prenda a essa necessidade.
Não se preocupe em vender a imagem... Seja ela. É esse o segredo.
Em tempos passados as pessoas casavam ou tinha relacionamentos por obrigação imposta pela família ou sociedade... Com o passar dos anos foi-se conquistando o direito de "relacionar-se por amor"... Até que o fator RELAÇÃO já não era mais obrigatório. Bastava amar-se.
Mas em algum momento dessa trajetória as coisas se inverteram. E relacionar-se, deixou de ser obrigação imposta pela sociedade e passou a ser requisito intrínseco, onde a pessoa se obriga à relação por diversos motivos: seja medo de ficar só, medo de ser tido como solitário ou como incapaz de ser amado...
O fato é que as pessoas retomaram à obrigatoriedade do relacionamento.
O amor virou, novamente, plano de fundo da história... mais um coadjuvante.
E daí mantém visível aos olhos dos expectadores a ideia de "vida perfeita".
Alimenta não só a insegurança, mas também infla o ego.
Faz-se sentir 'o bom'.
Mas torna, outra vez, superficial o que era pra ser profundo.
E nota-se que, por ser assim "meia boca" que quem tem o relacionamento não é mais o casal... O relacionamento é de todo mundo.
Pensam que é ruim brigar o tempo todo, sendo que o pior é jamais discordar...
O relacionamento tem que ter os dois lados, a teoria de um, a prática do outro...
Não se resume aos inoportunos "eu te amo" das redes sociais ou aos exageradamente repetitivos elogios de 'boca pra fora'.
Creio que, infelizmente, as pessoas perderam a noção de "fronteira". Não sabem mais separar o relacionamento dos vícios que ele implica.
Misturam ao relacionamento os medos e o "status" que ele - teoricamente - trás.
Acontece que não se pode reduzir a grandiosidade de "estar com alguém" a simples declarações via internet. É preciso viver junto os problemas, brigar quando não se concorda com algo, chorar quando o sofrimento é inevitável, sorrir quando o mundo ao redor desaba e o seu mundinho - que passou por reformas graças ao relacionamento - está intacto.
Estar com alguém não é só achar lindo tudo o que o outro faz, é criticar, mostrar os erros e defeitos, ajudar a aprimorar.
Posso dizer que fico aliviada em saber que meu relacionamento não é perfeito. Seria chato, entediante, insuportável. Quando tudo está sempre bom o brilho acaba, tornar as coisas boas comuns ao nosso dia-a-dia implica em torná-las menos valiosas.
Não tornem seus amores apenas posts, tweets, scraps.
Não perca o delicioso sabor da vitória de quem travou mais uma batalha com os problemas da vida e que, junto com seu parceiro(a), venceu mais essa luta.
A vida é feita de superações.
Supere então a superficialidade... ela é a maior inimiga nesse momento.
Mande recadinhos fofos, diga o quanto ama, seja grato... Mas não faça disso uma obrigação.
Não se prenda a essa necessidade.
Não se preocupe em vender a imagem... Seja ela. É esse o segredo.
 

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