segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A pessoa certa na hora errada com a pessoa errada na hora certa...

Postado por Vanessa Kairalla às 9/06/2010 01:54:00 PM
Certas vezes penso que, nada seria de meu mundo - meu infinito particular - se não fizesse tantas idiotices, eu, de minha vida.
E obviamente, estou certa.
É por isso que as vezes eu sou a pessoa errada na hora certa - minha hora - e, me pego, todas essas vezes, na situação em que encontro a pessoa certa, porém na hora errada - hora dela.
Parece confuso e, claramente é um texto confuso, pois, é disso mesmo que eu estou falando. Confusão. É o tipo mais estranho, a variante mais absurda, a ação mais descontrolada e, provavelmente, a emoção mais insensata.
Digamos que, eu estou e sou a reunião dessas coisas que se apoiam na linha mais tênue de moralidade e coerência que, por ventura, ouso dizer que tenho.
No bem da verdade, é que minhas regras - no meu mundo - são poucas e nenhuma delas tem um grande valor moral, isto porque eu não as quero dessa maneira. É como se, num impulso desvairado, eu quisesse construir um muro do mais fino papel para guardar os mais delicados cristais, rezando para não ventar em hipótese alguma. Obviamente eu não obterei êxito, mas, ainda sim, estarei - no âmbito de minha demência - cercando meus cristais.
O fato é: está noite, certamente, eu fui - outra vez - a pessoa errada na hora certa com a pessoa certa na hora errada.
Afinal, é natural, pois carrego muita loucura, minha loucura, para todos os lugares, e é nela que me apoio, na minha linha mais tênue de moralidade e coerência.
Não vejo isso como um mau negócio, aliás, pelo contrario! Quanto mais loucura melhor, é assim que - quase - sempre vejo minhas situações de desconforto. Todavia, ontem, foi diferente, pois pela - talvez - primeira vez eu senti algo que me fez notar que até eu, em meio a minha loucura, posso me arrepender. E de fato, talvez tenha me arrependido.
Ocorre, porém, que sempre disseram que por vezes não há o que se fazer, que "não adianta chorar sobre o leite derramado", e até concordo parcialmente, não acho certo que se chore pelo leite que já foi caído, mas há algo a fazer, o chão ainda será limpo e ainda se pode tentar outra vez, coloque novamente o leite no copo! E segure firme com as duas mãos!
Talvez seja isso o que eu queira fazer, limpar o meu chão, e colocar outra vez o leite no meu copo. Eu quero exatamente isso. Retomar a ordem e a moral das minhas confusas regras internas. Apagar parte de minha loucura, trazer loucura nova para preencher o meu vazio.
Seria idiotice, ainda maior, de minha parte achar que ser oca, vazia, é ser normal. E depois do meu devaneio, agora já mais calma, pude ver que na realidade, talvez eu fosse a pessoa certa na hora errada, e a outra pessoa, a que eu protegia, dizendo a mim "pobre coitado, não merece isso, não merece sofrer pela loucura alheia", essa sim pode ser a pessoa errada na hora certa.
Eu protegi de mim, de toda a minha monstruosidade, de todo o meu antro de loucura e debilidade, a pessoa que, na realidade, eu quero que seja o meu Lobo Mau! Não quero ser, eu, a errada. Por isso, me farei certa, somente para mim, mesmo que não seja verdade. Pois, no meu mundo, a verdade não é um código de conduta certo, pois para mim, eu posso, eu devo, eu quero e eu vou mentir.



Acho que, estou sendo e ficando louca.
Acho que acho demais.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Hoje é dia de PENDURA!

Postado por Vanessa Kairalla às 8/11/2010 02:25:00 PM
O fato é: Nós estudantes de direito temos muito para comemorar! Sim, fazemos direito! Somos chatos, nos achamos o máximo, temos um ou dois reis na barriga!
Sabemos mais!
Comemoramos mais!
Defenderemos os nossos e os seus direitos, e por isso merecemos respeito.
Tentaremos resolver os nossos e os seus problemas da melhor forma possível, e por isso merecemos admiração.
E por sermos assim, tão irritantes, tão donos da razão, estaremos sempre lá, nas horas mais críticas, para tirar todos das piores enrrascada.
Somos insuportáveis, não paramos de falar.
Somos inconvenientes, sempre prontos pra lutar.
Somos briguentos, odiáveis, somos loucos, perturbados, não perdemos a razão.
Dançamos conforme a música e, ainda sim, sempre temos opiniões.
Hoje é o dia, nosso dia, dia em que comemoramos nossa futura profissão. A profissão que na verdade, não é nossa, é do povo.
Entraremos nos bares, comeremos muito bem, beberemos fartamente, até onde nos convém. E ao fim de nossa festa, quando não houver mais forças nem mesmo para comemorar, ergueremos a última taça, declararemos nossa alegria e recitaremos mais um discurso.
E quando estivermos muito loucos, embriagados na felicidade, anunciaremos aos bons donos do estabelecimento que nos proporcionou o momento de ternura plena, que hoje é dia de celebração e, em nome dos que irão exercer a mais bela profissão, a conta será não será paga!
E, se o nosso anfitrião estiver um pouquinho amargo e não aceitar assim de pronte, devemos insistir. Pois nada mais justo que um pouco de bondade daqueles que iremos defender os interesses. Mas se ainda sim ele insistir em não aceitar o pendura, e quiser chamar a polícia, Nós iremos apoiá-lo, nós iremos pedir para que chamem a polícia e, se ele se assustar e desistir de chamar a polícia, CHAMAREMOS NÓS!
E quando a autoridade policial chegar, para não permanecer em ambiente hostil, nós iremos levantar a possibilidade de irmos todos até a delegacia de policia. E lá falaremos ao delegado a injustiça sofrida, a comemoração tradicional desfeita, e o delegado que, certamente, participou da mesma tradição, irá se sensibilizar e liberar a todos na mesma hora. Porém a remota possibilidade desse delegado ser um ser amargo pelo desprazer de nunca ter feito parte dessa tradição, então meus caros colegas, será hoje o dia do mais impressionante dos estágios de nossas vidas, será um estágio de uma noite, e então saberemos como é a prática noturna de uma delegacia, onde estaremos passando uma noite, uma noite de tradição.

domingo, 8 de agosto de 2010

PAI (puro amor incondicional)

Postado por Vanessa Kairalla às 8/08/2010 10:08:00 AM
Acho que as melhores homenagens não são as que falam do passado, afinal, muito embora seja deliciosa a nostalgia dos melhores momentos de nossas vidas, não há o que possa ser melhor que o presente. Isto porque, é no presente que agimos, vemos, sentimos, sonhamos, somos. E é deste presente que eu quero lhe falar.
Pai, a vida toda nós sempre fomos assim, reciprocamente difíceis. Deve ser porque você é sempre meu primeiro tudo, e eu sempre sua última tudo. Você foi meu primeiro exemplo, meu primeiro amigo, meu primeiro herói e, também, meu primeiro vilão, foi meu primeiro namorado, minha primeira frustração, meu primeiro presente, meu primeiro sorriso, talvez minha primeira dança. Já eu, não falhei tanto no serviço, fui sua última resposta, às vezes posso ser sua última saída, de vez enquanto a última a telefonar, mas nunca a última preocupação.
A vida toda sempre assim. Você é um sim no meio dos meus nãos, mas ainda sim nós nos entendemos. Você falando baixinho enquanto eu resolvo logo num grito, somos tão diferentes que todos nos acham iguais.
E não venha me dizer que eu sou “bonita igual ao pai”, ou “inteligente igual ao pai”, porque as nossas semelhanças vão muito além da beleza ou inteligência, e não é pura coincidência. Eu me espelho em você e na minha mãe desde sempre, tento absorver o que mais admiro em vocês e, por vezes, obtenho êxito.
Acontece que tudo o que eu sou, todo o meu mundo particular, gira em torno de um enorme sol que é constituído das pessoas que eu amo e admiro, e no centro deste sol, aonde se encontra a sua fonte de calor e energia, estão às pessoas que me deram uma vida (maravilhosa) e de quem não posso fingir não ter orgulho, e uma dessas pessoas é você.
São 21 anos de admiração incessantes, 21 anos de amor incondicional, 21 anos de agradecimentos sem fim por você ser assim, meu pai, O PAI.
Com certeza essa não é a mais bela homenagem, nem a mais bem escrita que você já recebeu ou receberá na sua vida, mas com certeza é uma das mais sinceras.
Pai, hoje é só mais um dos dias em que você é o centro do meu universo, apenas mais um dos dias em que você merece ser homenageado. Obrigada por ser assim, implicante, péssimo piadista, paciente, alegre e um ótimo pai. Obrigada por tentar sempre me ensinar, mesmo quando eu não quero aprender, por não desistir de tentar. Obrigada por me deixar falar, mesmo quando você não quer escutar, por não demonstrar. Obrigada por fazer de tudo por mim, mesmo quando não estou merecendo. Por me apoiar, por me ajudar, por esperar tudo sem cobrar nada. Pai, obrigada por ser e agir como meu pai.
Que este seja apenas mais um dia muito feliz em sua vida.
FELIZ DIA DOS PAIS!!!


-- Essa homenagem é pro meu pai, mas desejo a todos os pais do mundo,UM FELIZ DIA DOS PAIS!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pulou, caiu, levantou, pulou novamente...

Postado por Vanessa Kairalla às 7/26/2010 01:10:00 AM
O fato era: eu já sabia. Certamente a vida é como uma mala de viagem, na qual ao longo do tempo guardamos histórias, fatos, costumes que pesam, mas mesmo assim, temos que carregar conosco. Ocorre que, por vezes há de chegar a hora de retirar algumas coisas que não nos servem mais e deixá-las para trás, para que as outras pessoas que passam pelos mesmos caminhos que nós reaproveitem se lhes convir.
Infelizmente, algumas dessas peças que não nos cabem mais são as nossas favoritas e, logicamente, é dificílimo simplesmente largá-las no meio da estrada que estivermos percorrendo naquele momento.
Digo isso, pois tenho notado que, muito estranhamente, o nosso povo brasileiro, aquele que não desiste nunca, tem se apegado demais a algumas peças que não servem mais para nada e, não as libera, de modo que estamos, neste exato momento, vivendo um enorme congestionamento. Ninguém se move, estamos todos parados, mas o nosso carro ainda está ligado e o CO2 está poluindo a nossa atmosfera!
"Tá Vanessa! Tá! Mas aonde você quer chegar afinal?!" Bem, o que quero dizer é que o povo Brasileiro precisava que um cidadão retirasse apenas uma peça de sua bagagem e passasse para o próximo que, por estar com a sua própria bagagem cheia, deveria retirar um de seus itens e passar ao próximo e por aí vai.
Nós precisamos que alguns, mesmo que por descuido, dê uma idéia e que ela passe de mente em mente e se torna a mais brilhante das idéias!
Precisamos de atitude! Precisamos de mudanças! E precisamos PRA ONTEM! Pois, o nosso país é ENORME, porém, por ser assim ignorante em sua essência, nos tornamos pequenos! Não quero que o Brasil vire A super potência mundial, polua mais o meio ambiente, busque sarna para se coçar se intrometendo na vida dos outros países, ache que é dono do mundo, nada disso! Eu quero que o meu país não seja tão mesquinho e dê ao seu povo o que ele precisa!
Não quero ouvir dizer que a mulecada não teve instrução e acabou se metendo com o tráfico. Também não quero ver que os caras perderam tudo na vida, inclusive a dignidade, e passaram a comer lixo na sarjeta junto com os cachorros. Não quero perceber que um país com um povo tão acolhedor é INCAPAZ de estender a mão para seu próprio povo! Cansei de ver, ouvir, sentir, perceber ou pensar que o meu país tá caindo aos pedaços e ninguém "pode" fazer nada! As eleições estão chegando, os candidatos estão preparando seus discursos, mas de que adianta? A população mal sabe escrever o próprio nome, ou ler uma plaquinha de ônibus.
Seria otimismo tolo de minha parte achar que, se eu pedir nesse bloguezinho medríoce que eu ainda faço questão de escrever, as pessoas prestem atenção e votem com cosciência isso mudaria alguma coisa. Sinto as mãos e os pés atados, a boca amordaçada e a cabeça pensando no que é possível fazer, afinal os olhos e ouvidos ainda não foram tapados e o coração ainda bate, deve haver alguma saída!
O meu país está desmoronando e eu estou assistindo de camarote! Não é certo! Não é justo!
Desculpem a revolta, se é que alguém lerá este post, mas é que parte o coração, esmigalha a alma, ver um povo tão bom, numa terra tão boa, tão bonita, se fudendo por conta de poucos que são egoístas demais até mesmo para garantir o básico dos cidadãos de bem que pagam impostos, não se consegue nem o mínimo para viver com dignidade. Olho para os lados e tudo o que vejo é traficante, político e prostituta! Não sei como uma sociedade possa sobreviver desta forma e, certamente, não quero que a minha sociedade pereça, não comigo e com pessoas que eu amo aqui!
Não se consegue sequer alimentação para todos neste país, e com certeza não é por falta de recursos! Nossa terra é boa, é produtiva, mas está parada! É como um bom computador delisgado da tomada!
Eleições são só um passo pequeno, mas pretendo começar daí, e como uma boba otimista, tola por natureza, peço encarecidamente que todos votem com consciência, analisem bem as propostas, pesquise mais sobre os candidatos e, depois de eleito, cobrem dos candidatos aquilo que nos foi prometido!
E é assim que tem que ser, se no primeiro pulo você leva um puta tombo, não desiste! Pula de novo, quantas vezes forem necessárias! Nós somos a geração atual, e não podemos, não queremos, não devemos e não vamos carregar os erros das gerações passadas! É hora de repaginar nosso país, chega de passar maquiagem! Temos que fazer uma limpeza profunda e começar a tratar as feridas que estavam escondidas!


E por falar nisso, eu quero divulgar a organização latino-americana UM TETO PARA MEU PAÍS. Ela consiste em reunir voluntários para construir casas para os que necessitam. Os voluntários ficam em alojamento e fazem dinâmicas em grupo e aquecimento todas as manhãs, depois partem para construir casas, sendo cada grupo responsável por uma família, mas devendo todos se ajudarem entre si. Não precisa ter formação em arquitetura, engenharia, nada disso, certamente algumas pessoas que entendem do assunto ficam monitorando os grupos. É uma organização séria que tenta dar conforto e paz para os que não possuem nada. Teve um semana passada em Osasco, cuja a meta era construir 100 casas e, haverá um em janeiro com meta para construção de 200 casas. As casas são construídas com materiais recebidos de doações e, os voluntário pagam apenas o necessário para sua alimentação e transporte!
Acessem: http://www.umtetoparameupais.org.br/ para se voluntariar ou tirar dúvidas. Existem vídeos no youtube mostrando o trabalho desta organização.

Acho que por hoje basta. Revoltas em excesso não fazem bem para ninguém!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Santa imbecilidade!!!

Postado por Vanessa Kairalla às 4/29/2010 03:52:00 PM
Outro dia eu estava conversando na faculdade com uma amiga e, num momento de distração, ela olhou para o meu pulso onde havia 06 pulseirinhas de plástico, bem fininhas, pretas e exclamou chocada: "Puxa! Você está louca?! Estas não são as tais pulseirinhas do sexo?!", por não saber do que se tratava, vez que usei estas pulseiras quando era pequena, bem como minha mãe as chegou a utiliza-las em sua adolescência, respondi: "Não! Aliás, nem sabia que tinham pulseiras do sexo! O que são?"
Daí, para que eu pudesse entender e ela pudesse me mostrar que eram estas mesmas as pulseiras, fomos até a sala de informática e pesquisamos no nosso, querido amigo, GOOGLE. Apareceram diversas reportagens, fotos, comentários, etc. e decidimos ler alguns.
Vi nas fotos que, as tais pulseiras do sexo, eram exatamente iguais as minhas, e achei bizarro, até porque eu já tinha ouvido falar delas, mas nunca as tinha visto. Foi quando clicamos em um site que trazia uma reportagem sobre uma garota de 13 anos de idade que havia sido violentada por estar com as pulseiras. A reportagem dizia que cada cor tem um significado, sendo - para variar - a preta o sexo propriamente dito. Ao que parece a pessoa tenta arrancar a pulseira e quem conseguir faz com a pessoa que estava usando a pulseira o que a cor "significa".
Bom, não sei se os tempos mudaram TANTO assim, mas quando eu era pequena, as cores - para mim - tinham os significados da música "Arco-íris de energia" da rainha dos, não mais, baixinhos Xuxa Meneguel. O azul era pra sentir tranquilidade e não sexo oral praticado pela menina, o laranja tinha "sabor de amizade" e não era uma "dentadinha de amor", bem como o verde era para ter esperança e não para ter o sexo oral praticado pelo menino.
Daí, depois do baque, noutro dia, ouço pela tv que estão querendo aprovar uma lei que proíba a venda das tais pulseiras... Ora! Vamos por partes, primeiro proibam a essa massa homogênea de pura ignorância e imbelicidade de pensar, porque honestamente, é uma PUTA FALTA DO QUE FAZER atribuir significados de cunho sexual em CORES, porque se for assim quem sair de camisa preta na rua vai estar querendo transar! De boa, não é a pulseira o problema, é a população. Eu ainda tive que ouvir "AH! Mas as crianças estão copiando essa 'moda' da Europa!", meus queridos, SINCERAMENTE, só gente BURRA copia "modinha" desse tipo... sem contar que FODA-SE se isso é moda, mania, costume, na EUROPA, pois estamos no BRASIL, não precisamos ser iguais a eles em exatamente tudo! Já dizia meu pai que o inteligente só copia (ou cola) o que está certo!
Até parece que ninguém sabia que essa moda no Brasil ia dar merda! Porra! O povo brasileiro já curti uma sacanagem, é chegado numa putaria, quem foi o ingenuo, o COITADO, o DEMENTE, que não enxergou que essa modinha aqui no Brasil ia virar noticiário do horário nobre?! ¬¬ Poupe-me!
Sem contar que, com todo respeito, eu SEMPRE usei essas porras de pulseiras, sempre saí tarde da noite com elas no braço, sempre andei em ruas super escuras e NUNCA relaram um dedinho sequer em um misero fio de cabelo meu... mas isso é outra história, vai que a menina teve o azar de achar uns maníacos por aí né?!
Bom, era só pra relatar minha revolta...
E que fique bem claro que PULSEIRINHA DO SEXO É O CARALHO! ¬¬ _|_

segunda-feira, 29 de março de 2010

Muito bom, muito bom! ¬¬

Postado por Vanessa Kairalla às 3/29/2010 06:50:00 PM
Já dizia minha avó "Reclamações rendem uma conversa".

Gente, JURO por tudo que eu sou paciente. Grossa, mas paciente. Eu espero as pessoas por horas, eu atendo gente surda no telefone e repito zilhões de vezes até entender, eu até me ponho a disposição de pessoas mal humoradas para que elas possam desabafar e xingar... mas se tem uma coisa que me tira do sério é CENTRAL DE ATENDIMENTO.

Cara, fala pra mim, afinal, para que RAIOS esse cargo existe? Isso não é uma profissão, juro que não.

Em primeiro lugar, eles nunca resolvem o seu problema!
Se você tem tv à cabo e o sinal está ruim, não ligue para a central, porque além de não arrumarem a tv ainda zoam o sinal da sua internet.
Se você tem telefone celular e estão te cobrando ligações para cidade vizinha, não liguem para a central, porque além das ligações para as cidades vizinhas eles vão começar a cobrar ligações para outro país.

É simples assim:
Você, como todo bom cidadão, paga para receber alguns serviços que considera essenciais ou úteis para sua vida. De repente, assim, de uma hora para outra, os serviços, pelos quais você paga, começam a falhar. Você liga, afinal de contas você tem direitos, e a única coisa que a maldita central de atendimentos pode fazer por você é pagar alguém para ficar dando opções de tecla, e mais outra pessoa para te dizer que "SENHORA! A SENHORA NÃO ESTÁ ENTENDENDO..."

Sabem, um dia eu liguei na VIVO, porque eu havia posto crédito no meu celular e demorou uns três dias pra porcaria do crédito entrar. Anyway, eu fiquei tanto, MAS TANTO tempo com a musiquinha na minha orelha que chegou uma hora que eu estava quase em transe. Daí o tédio que me consumia com os meus 10 minutos de espera (sim! DEZ MINUTOS!) me levou a renomear os serviços.
Ficou mais ou mesmo assim:
"Boa tarde! Bem vindo a central de atendimento vivo, se você quer pagar para não receber seus créditos digite 1. Se você quer conhecer os nossos 'serviçosquenãofuncionarãodireito' digite 2. Se você deseja informar que um assaltante bondoso te livrou dos nossos serviços roubando o seu celular, digite 3. Se você deseja saber que OBVIAMENTE seus créditos acabaram porque você mandou 2 mensagens digite 4. Agora, se você é louco, imbecil ou masoquista, e deseja falar com um dos nossos atendentes que não irão resolver seus problemas, digite 9."

Bem, eu era a louca, imbecil, masoquista que desejava falar com os atendentes que não resolveram meus problemas, então apertei 9. A maldita voz eletrônica voltou e, na minha mente, disse:
"Parabéns! Você irá cometer um suicídio em breve! Estamos transferindo a sua ligação."

Passaram, novamente, mais 10 - infindáveis - minutos. E a atendente disse um - nada simpático - "ALÔ! SENHORA VANESSA, BOA TARDE, MEU NOME CLEIDEUSVÂNIA*, EM QUE POSSO AJUDÁ-LA?"
*Nome ficticio.

Bom, vocês sabem que a gente fica tão puto com a demora pra ser atendido que a gente já atende soltando os cachorros nos pobres coitados dos atendentes, mais eu tentei ser educada, e respondi:
"BOA TARDE É UMA OVA! TÔ ESPERANDO 20 MINUTOS PARA SER ATENDIDA! POIS BEM, COLOQUEI 40 REAIS DE CRÉDITO ANTEONTEM E ATÉ AGORA NADA! EU QUERO LIGAR PRO MEU PAI, PRA MINHA MÃE, PRO PAPA E NÃO POSSO PORQUE, MAIS UMA VEZ, A VIVO ME F**** E NÃO DEU BAIXA NOS MEUS CRÉDITOS!"

Daí a menina, que fica sem graça diante de uma pessoa tão barraqueira quanto eu, responde: "Entendo, senhora Vanessa, eu vou precisar de alguns dados... a senhora pode confirmar para mim?"

E assim vai caminhando a conversa.
Bom, eu só sei que eu passei quase DUAS horas e ninguém resolveu meu problema! E o pior, esses mal amados supõe que você seja uma bolhinha de ping-pong e ficando te passando pra lá, pra cá, pra lá, pra cá, e no fim das contas nunca é com NENHUM deles!
Não contentes com isso, eles ainda dizem que não estamos entendendo, que não podem fazer nada, que não depende deles... PUTA! ESSA MATA! Não depende deles! DEPENDE DE QUEM ENTÃO FILHO? DA XUXA? Po meu! Sério, os consumidores SÓ parecem retardados sabe!?
E, pra completar eles te passam uma merda de protocolo que, quando você liga lá denovo, eles não sabem do que se trata! CARA! Sé o protocolo é só pra dizer que você ligou NÃO PRECISA! Você mesmo diz!

Ai, deixa pra lá!
Quer saber de uma coisa?! Se você estiver em iminência de suicídio não fale com um atendente da central da Vivo!

Estressada? Eu? NUNCA! uhauhauhauhauhauha

sexta-feira, 26 de março de 2010

A regra é POLEMIZAR!

Postado por Vanessa Kairalla às 3/26/2010 11:11:00 AM
Pois bem, antes de um comentário - única e exclusivamente - meu de que este pobre blog está mais que abandonado, vale lembrar que as justificativas estão no esforço infindável, de minha parte, pela boa apresentação do meu - não tão brilhante, porém esforçado - TCC.

Agora, caminhando ao que interessa, meu post de hoje surgiu de um ataque súbito de, incontrolável, raiva que senti ontem enquanto minha mãe preparava uma (deliciosa) torta. Ocorre que - por descuido - não sabíamos onde estava o controle da televisão da cozinha (não estranhem, mas na minha casa tem televisão na cozinha, onde minha mãe passa a maior parte do dia - agora deu pra entender o real motivo para essa minha bela forma redonda) e ficou num canal, não sei exatamente qual, onde estava passando a tal da SILVIA POPOVIC.
Em princípio eu não liguei, pois estava lendo alguns livros para o meu TCC, até que de repente se tocou no caso mais falado nesta semana: O JULGAMENTO DO CASO ISABELLA NARDONI. O começo da matéria estava comum: a apresentadora conversando com um repórter que estava esperando do lado de fora do fórum de Santana; parei de ler por algum tempo e comecei a dar atenção à matéria. No meio da conversa a tal Silvia Popovic chamou para se juntar a conversa o jornalista Marcelo Rezende, e foi aí que começou a minha crise nervosa.
Primeiramente, deixo claro não ter nada contra o jornalista, a apresentadora ou a emissora, afinal, todos precisam trabalhar, mas peço ENCARECIDAMENTE que TODOS – sem exceções – TODOS os jornalistas pensem e estudem antes de falar com o público. Eis que, a televisão é uma máquina PODEROSISSÍMA e, portanto, deve ser utilizada com cuidado. Pois bem, o jornalista começou a falar, ou melhor, a POLEMIZAR, pois hoje em dia tudo, exatamente tudo, é polemizado, talvez porque isso traga mais IBOPE, não sei (olhem, não me achem fria, pois de fato não sou, é só que – por mais triste que seja o caso – existem outras milhões de morte igualmente ruins e que não são sequer comentadas), bem, o jornalista começou a falar e indagar por que manter a mãe da menina lá, por que não filmar o caso e transmitir pela televisão, e outras dezenas de por quês, os quais – com certeza – ele não pensou antes de dizer.
Vejam bem, porque manter a mãe da menina no local, de fato, não tem motivo, isso ele está coberto de razão. Agora, porque não televisionar é uma pergunta tão cretina, por assim dizer, que não sei nem se merecia a minha resposta.
Antes de tudo, todos sabem que – salvo os processos que são segredos de justiça, obviamente – os processos são públicos, ou seja, todo e qualquer um do povo pode ver o processo e acompanhar. Da mesma forma são os júris, de modo que, qualquer pessoa pode ir até o fórum para assistir um júri, mas – certamente – em casos onde há grande repercussão fica inviável, para não dizer impossível, acomodar todos os interessados em assistir a sessão de júri. É importante lembrar, também, que só vão para júri popular os casos em que se trata de crimes dolosos contra a vida, simplificando, só vão para júri os casos onde alguém comete ato criminoso, agindo por vontade, contra a vida de outrem.
O caso de Isabella Nardoni é dos que tiveram grande repercussão, pois os indícios demonstram serem os responsáveis pelo crime, pai e madrasta, e mais, atentam os peritos que, por motivo torpe (ou seja, por besteira) e com alguns requintes de crueldade e frieza. Não vou defendê-los, tampouco acusá-los, embora minha opinião esteja formada, pois, como disse antes, trata-se de indícios, de modo que a acareação, a avaliação destes indícios terá de ser feitas pelo júri. Mas, vale lembrar, que no Direito Penal Brasileiro existe um princípio chamado de "in dubio pro reo", que vem a ser "na dúvida em favor do réu", acontece que - no direito brasileiro - enquanto estiver na fase de inquérito policial, onde se fazem as investigações, coletas de provas, evidências e indicação de suspeitos, prevalece o princípio do "in dubio pro societat", ou seja, se existir dúvida sobre o crime ter existido ou não a dúvida será em favor da sociedade, de forma a abrir um processo para avaliar a situação, mas, ao chegar à fase do julgamento, se ainda houver quaisquer dúvidas sobre a autoria do crime, se ainda não for possível dizer com certeza de que aquela pessoa foi quem praticou o crime, daí então a dúvida restará em favor do réu, pois - dizem alguns - que é melhor livrar um culpado que punir um inocente.
Por isso, não é possível televisionar o julgamento, primeiro porque a população não é racional, digo, age por instinto, emoção, de modo que, dependendo de como ocorressem às coisas, haveria uma comoção em âmbito nacional, estariam correndo risco os réus, o juiz, os jurados, o promotor e, acima de todos, o advogado da defesa, pois a população não pensaria duas vezes antes de atirar pedras no "pilantra que defende os culpados", tanto é que, mesmo sem televisionar, o advogado dos réus levou um chute ontem na porta do fórum de Santana, mesmo estando policiada.
Aliás, é por esse tipo de ação instintiva que é feito o júri. O júri nada mais é que a voz e a vontade do povo sendo transmitida ao juiz para que ele condene ou não, ao juiz, neste tipo de caso, só cabe a aplicação e a dosagem da pena, a decisão de condenação é única e exclusiva dos jurados.
Domais, também é importante lembrar que o advogado da defesa não está ali para livrar da condenação os culpados, mas sim, para exigir que se aplique a pena cabível, nem mais, nem menos.
Até porque, geralmente, os jurados – assim como a população – não entendem sobre o direito em si, faz algum idéia, mas não entende ou não sabe, afinal, são também do povo, de forma que é genuína essa transmissão da vontade da população, dispensando essa balburdia desnecessária à porta do fórum. Aliás, como dito supra, o processo é público, ao sair à sentença todos que quiserem poderão ler. Não é como se, por estarem presentes na sessão do júri, pudessem mudar o resultado. A decisão do júri é absoluta, e mais, é secreto, de modo a não alienar os jurados, muito menos deixar que se sintam coagidos.
Sem contar que se todos os que quisessem assistir o júri estivessem presentes a organização seria fortemente abalada, de modo a desconcentrar os jurados e também o juiz, fazendo assim os detalhes se perderem com facilidade entre as explicações, favorecendo, injustamente, uma das partes, seja a acusação através do Ministério Público, seja a defesa – afinal, trata-se de um caso riquíssimo em detalhes.
Outra coisa que acho importante dizer, é que por mais culpados e odiosos que sejam os acusados, não é certo que se façam polêmicas estrondosas de um caso triste como esse, não apenas em respeito à vitima que era apenas uma criança, mas também em respeito a mãe, familiares e amigos da vítima e, acima de tudo, da própria sociedade. Afinal, ninguém gostaria de ter a dor de sua perda assim sensacionalizada ou polemizada, se trata de um motivo para o luto e não para o alvoroço. Ao menos, é assim que eu penso.


Bom, é mais um texto confuso e mal escrito, como nos bons e velhos tempos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Coração masoquista, apaixonado pelos sentidos dos sentimentos alheios...

Postado por Vanessa Kairalla às 1/21/2010 11:05:00 AM
Certamente sabia que aquilo, afinal, nunca seria real, de modo que, ao mesmo tempo em que amava, odiava toda aquela incondicionalidade e inocência que estava ali, podia imaginar. Acontece que aquelas malditas letras tinham se unido de tal forma que agora, infelizmente, possuiam significados. Os significados, que eram muitos, transbordavam pelas pequenas páginas e, na mesma hora em que caiam para fora, eram absorvidos pelos olhos, agora apaixonados.

Tolos olhos, tão facilmente enganáveis, pensava. Pois de certo não havia motivo para aquilo, não era certo que um amor irreal, apenas pensado por alguém que quis contar uma história, pudesse sugar assim toda a paixão que um coração (ainda batendo) conseguiu amarzenar. Ocorre que os olhos, ludibriados, enganados, acharam que abrir uma pequena chaminé no coração, para deixar escapar um pouco do amor e da paixão que queimava dentro dele, não poderia fazer-lhe mal, pois é claro que escaparia pouco da fumaça ardente, mas, não sabiam - os olhos - que a chaminé tinha vontade própria, e sendo muito amiga da porta e das janelas, logo as convenceu de se abrirem para aquelas palavrinhas que, sendo pequenas, não lhes fariam mal.

Mas o que o coração nunca havia imaginado que as palavrinhas se alimentariam de todo o seu amor e sua paixão, ficando assim, seco. A chaminé, cega, não pode ver todo o amor escapando, e as portas e janelas, burras, não sabiam se deviam ou não se fechar para impedir que todo o vapor quente de amor e paixão escapasse, ficando no fim, apenas um coração vazio, por culpa dos olhos, que facilmente se encantaram.
Foi assim que se iniciou uma guerra interna, minha guerra interna.

A pessoa certa na hora errada com a pessoa errada na hora certa...

Certas vezes penso que, nada seria de meu mundo - meu infinito particular - se não fizesse tantas idiotices, eu, de minha vida.
E obviamente, estou certa.
É por isso que as vezes eu sou a pessoa errada na hora certa - minha hora - e, me pego, todas essas vezes, na situação em que encontro a pessoa certa, porém na hora errada - hora dela.
Parece confuso e, claramente é um texto confuso, pois, é disso mesmo que eu estou falando. Confusão. É o tipo mais estranho, a variante mais absurda, a ação mais descontrolada e, provavelmente, a emoção mais insensata.
Digamos que, eu estou e sou a reunião dessas coisas que se apoiam na linha mais tênue de moralidade e coerência que, por ventura, ouso dizer que tenho.
No bem da verdade, é que minhas regras - no meu mundo - são poucas e nenhuma delas tem um grande valor moral, isto porque eu não as quero dessa maneira. É como se, num impulso desvairado, eu quisesse construir um muro do mais fino papel para guardar os mais delicados cristais, rezando para não ventar em hipótese alguma. Obviamente eu não obterei êxito, mas, ainda sim, estarei - no âmbito de minha demência - cercando meus cristais.
O fato é: está noite, certamente, eu fui - outra vez - a pessoa errada na hora certa com a pessoa certa na hora errada.
Afinal, é natural, pois carrego muita loucura, minha loucura, para todos os lugares, e é nela que me apoio, na minha linha mais tênue de moralidade e coerência.
Não vejo isso como um mau negócio, aliás, pelo contrario! Quanto mais loucura melhor, é assim que - quase - sempre vejo minhas situações de desconforto. Todavia, ontem, foi diferente, pois pela - talvez - primeira vez eu senti algo que me fez notar que até eu, em meio a minha loucura, posso me arrepender. E de fato, talvez tenha me arrependido.
Ocorre, porém, que sempre disseram que por vezes não há o que se fazer, que "não adianta chorar sobre o leite derramado", e até concordo parcialmente, não acho certo que se chore pelo leite que já foi caído, mas há algo a fazer, o chão ainda será limpo e ainda se pode tentar outra vez, coloque novamente o leite no copo! E segure firme com as duas mãos!
Talvez seja isso o que eu queira fazer, limpar o meu chão, e colocar outra vez o leite no meu copo. Eu quero exatamente isso. Retomar a ordem e a moral das minhas confusas regras internas. Apagar parte de minha loucura, trazer loucura nova para preencher o meu vazio.
Seria idiotice, ainda maior, de minha parte achar que ser oca, vazia, é ser normal. E depois do meu devaneio, agora já mais calma, pude ver que na realidade, talvez eu fosse a pessoa certa na hora errada, e a outra pessoa, a que eu protegia, dizendo a mim "pobre coitado, não merece isso, não merece sofrer pela loucura alheia", essa sim pode ser a pessoa errada na hora certa.
Eu protegi de mim, de toda a minha monstruosidade, de todo o meu antro de loucura e debilidade, a pessoa que, na realidade, eu quero que seja o meu Lobo Mau! Não quero ser, eu, a errada. Por isso, me farei certa, somente para mim, mesmo que não seja verdade. Pois, no meu mundo, a verdade não é um código de conduta certo, pois para mim, eu posso, eu devo, eu quero e eu vou mentir.



Acho que, estou sendo e ficando louca.
Acho que acho demais.

Hoje é dia de PENDURA!

O fato é: Nós estudantes de direito temos muito para comemorar! Sim, fazemos direito! Somos chatos, nos achamos o máximo, temos um ou dois reis na barriga!
Sabemos mais!
Comemoramos mais!
Defenderemos os nossos e os seus direitos, e por isso merecemos respeito.
Tentaremos resolver os nossos e os seus problemas da melhor forma possível, e por isso merecemos admiração.
E por sermos assim, tão irritantes, tão donos da razão, estaremos sempre lá, nas horas mais críticas, para tirar todos das piores enrrascada.
Somos insuportáveis, não paramos de falar.
Somos inconvenientes, sempre prontos pra lutar.
Somos briguentos, odiáveis, somos loucos, perturbados, não perdemos a razão.
Dançamos conforme a música e, ainda sim, sempre temos opiniões.
Hoje é o dia, nosso dia, dia em que comemoramos nossa futura profissão. A profissão que na verdade, não é nossa, é do povo.
Entraremos nos bares, comeremos muito bem, beberemos fartamente, até onde nos convém. E ao fim de nossa festa, quando não houver mais forças nem mesmo para comemorar, ergueremos a última taça, declararemos nossa alegria e recitaremos mais um discurso.
E quando estivermos muito loucos, embriagados na felicidade, anunciaremos aos bons donos do estabelecimento que nos proporcionou o momento de ternura plena, que hoje é dia de celebração e, em nome dos que irão exercer a mais bela profissão, a conta será não será paga!
E, se o nosso anfitrião estiver um pouquinho amargo e não aceitar assim de pronte, devemos insistir. Pois nada mais justo que um pouco de bondade daqueles que iremos defender os interesses. Mas se ainda sim ele insistir em não aceitar o pendura, e quiser chamar a polícia, Nós iremos apoiá-lo, nós iremos pedir para que chamem a polícia e, se ele se assustar e desistir de chamar a polícia, CHAMAREMOS NÓS!
E quando a autoridade policial chegar, para não permanecer em ambiente hostil, nós iremos levantar a possibilidade de irmos todos até a delegacia de policia. E lá falaremos ao delegado a injustiça sofrida, a comemoração tradicional desfeita, e o delegado que, certamente, participou da mesma tradição, irá se sensibilizar e liberar a todos na mesma hora. Porém a remota possibilidade desse delegado ser um ser amargo pelo desprazer de nunca ter feito parte dessa tradição, então meus caros colegas, será hoje o dia do mais impressionante dos estágios de nossas vidas, será um estágio de uma noite, e então saberemos como é a prática noturna de uma delegacia, onde estaremos passando uma noite, uma noite de tradição.

PAI (puro amor incondicional)

Acho que as melhores homenagens não são as que falam do passado, afinal, muito embora seja deliciosa a nostalgia dos melhores momentos de nossas vidas, não há o que possa ser melhor que o presente. Isto porque, é no presente que agimos, vemos, sentimos, sonhamos, somos. E é deste presente que eu quero lhe falar.
Pai, a vida toda nós sempre fomos assim, reciprocamente difíceis. Deve ser porque você é sempre meu primeiro tudo, e eu sempre sua última tudo. Você foi meu primeiro exemplo, meu primeiro amigo, meu primeiro herói e, também, meu primeiro vilão, foi meu primeiro namorado, minha primeira frustração, meu primeiro presente, meu primeiro sorriso, talvez minha primeira dança. Já eu, não falhei tanto no serviço, fui sua última resposta, às vezes posso ser sua última saída, de vez enquanto a última a telefonar, mas nunca a última preocupação.
A vida toda sempre assim. Você é um sim no meio dos meus nãos, mas ainda sim nós nos entendemos. Você falando baixinho enquanto eu resolvo logo num grito, somos tão diferentes que todos nos acham iguais.
E não venha me dizer que eu sou “bonita igual ao pai”, ou “inteligente igual ao pai”, porque as nossas semelhanças vão muito além da beleza ou inteligência, e não é pura coincidência. Eu me espelho em você e na minha mãe desde sempre, tento absorver o que mais admiro em vocês e, por vezes, obtenho êxito.
Acontece que tudo o que eu sou, todo o meu mundo particular, gira em torno de um enorme sol que é constituído das pessoas que eu amo e admiro, e no centro deste sol, aonde se encontra a sua fonte de calor e energia, estão às pessoas que me deram uma vida (maravilhosa) e de quem não posso fingir não ter orgulho, e uma dessas pessoas é você.
São 21 anos de admiração incessantes, 21 anos de amor incondicional, 21 anos de agradecimentos sem fim por você ser assim, meu pai, O PAI.
Com certeza essa não é a mais bela homenagem, nem a mais bem escrita que você já recebeu ou receberá na sua vida, mas com certeza é uma das mais sinceras.
Pai, hoje é só mais um dos dias em que você é o centro do meu universo, apenas mais um dos dias em que você merece ser homenageado. Obrigada por ser assim, implicante, péssimo piadista, paciente, alegre e um ótimo pai. Obrigada por tentar sempre me ensinar, mesmo quando eu não quero aprender, por não desistir de tentar. Obrigada por me deixar falar, mesmo quando você não quer escutar, por não demonstrar. Obrigada por fazer de tudo por mim, mesmo quando não estou merecendo. Por me apoiar, por me ajudar, por esperar tudo sem cobrar nada. Pai, obrigada por ser e agir como meu pai.
Que este seja apenas mais um dia muito feliz em sua vida.
FELIZ DIA DOS PAIS!!!


-- Essa homenagem é pro meu pai, mas desejo a todos os pais do mundo,UM FELIZ DIA DOS PAIS!

Pulou, caiu, levantou, pulou novamente...

O fato era: eu já sabia. Certamente a vida é como uma mala de viagem, na qual ao longo do tempo guardamos histórias, fatos, costumes que pesam, mas mesmo assim, temos que carregar conosco. Ocorre que, por vezes há de chegar a hora de retirar algumas coisas que não nos servem mais e deixá-las para trás, para que as outras pessoas que passam pelos mesmos caminhos que nós reaproveitem se lhes convir.
Infelizmente, algumas dessas peças que não nos cabem mais são as nossas favoritas e, logicamente, é dificílimo simplesmente largá-las no meio da estrada que estivermos percorrendo naquele momento.
Digo isso, pois tenho notado que, muito estranhamente, o nosso povo brasileiro, aquele que não desiste nunca, tem se apegado demais a algumas peças que não servem mais para nada e, não as libera, de modo que estamos, neste exato momento, vivendo um enorme congestionamento. Ninguém se move, estamos todos parados, mas o nosso carro ainda está ligado e o CO2 está poluindo a nossa atmosfera!
"Tá Vanessa! Tá! Mas aonde você quer chegar afinal?!" Bem, o que quero dizer é que o povo Brasileiro precisava que um cidadão retirasse apenas uma peça de sua bagagem e passasse para o próximo que, por estar com a sua própria bagagem cheia, deveria retirar um de seus itens e passar ao próximo e por aí vai.
Nós precisamos que alguns, mesmo que por descuido, dê uma idéia e que ela passe de mente em mente e se torna a mais brilhante das idéias!
Precisamos de atitude! Precisamos de mudanças! E precisamos PRA ONTEM! Pois, o nosso país é ENORME, porém, por ser assim ignorante em sua essência, nos tornamos pequenos! Não quero que o Brasil vire A super potência mundial, polua mais o meio ambiente, busque sarna para se coçar se intrometendo na vida dos outros países, ache que é dono do mundo, nada disso! Eu quero que o meu país não seja tão mesquinho e dê ao seu povo o que ele precisa!
Não quero ouvir dizer que a mulecada não teve instrução e acabou se metendo com o tráfico. Também não quero ver que os caras perderam tudo na vida, inclusive a dignidade, e passaram a comer lixo na sarjeta junto com os cachorros. Não quero perceber que um país com um povo tão acolhedor é INCAPAZ de estender a mão para seu próprio povo! Cansei de ver, ouvir, sentir, perceber ou pensar que o meu país tá caindo aos pedaços e ninguém "pode" fazer nada! As eleições estão chegando, os candidatos estão preparando seus discursos, mas de que adianta? A população mal sabe escrever o próprio nome, ou ler uma plaquinha de ônibus.
Seria otimismo tolo de minha parte achar que, se eu pedir nesse bloguezinho medríoce que eu ainda faço questão de escrever, as pessoas prestem atenção e votem com cosciência isso mudaria alguma coisa. Sinto as mãos e os pés atados, a boca amordaçada e a cabeça pensando no que é possível fazer, afinal os olhos e ouvidos ainda não foram tapados e o coração ainda bate, deve haver alguma saída!
O meu país está desmoronando e eu estou assistindo de camarote! Não é certo! Não é justo!
Desculpem a revolta, se é que alguém lerá este post, mas é que parte o coração, esmigalha a alma, ver um povo tão bom, numa terra tão boa, tão bonita, se fudendo por conta de poucos que são egoístas demais até mesmo para garantir o básico dos cidadãos de bem que pagam impostos, não se consegue nem o mínimo para viver com dignidade. Olho para os lados e tudo o que vejo é traficante, político e prostituta! Não sei como uma sociedade possa sobreviver desta forma e, certamente, não quero que a minha sociedade pereça, não comigo e com pessoas que eu amo aqui!
Não se consegue sequer alimentação para todos neste país, e com certeza não é por falta de recursos! Nossa terra é boa, é produtiva, mas está parada! É como um bom computador delisgado da tomada!
Eleições são só um passo pequeno, mas pretendo começar daí, e como uma boba otimista, tola por natureza, peço encarecidamente que todos votem com consciência, analisem bem as propostas, pesquise mais sobre os candidatos e, depois de eleito, cobrem dos candidatos aquilo que nos foi prometido!
E é assim que tem que ser, se no primeiro pulo você leva um puta tombo, não desiste! Pula de novo, quantas vezes forem necessárias! Nós somos a geração atual, e não podemos, não queremos, não devemos e não vamos carregar os erros das gerações passadas! É hora de repaginar nosso país, chega de passar maquiagem! Temos que fazer uma limpeza profunda e começar a tratar as feridas que estavam escondidas!


E por falar nisso, eu quero divulgar a organização latino-americana UM TETO PARA MEU PAÍS. Ela consiste em reunir voluntários para construir casas para os que necessitam. Os voluntários ficam em alojamento e fazem dinâmicas em grupo e aquecimento todas as manhãs, depois partem para construir casas, sendo cada grupo responsável por uma família, mas devendo todos se ajudarem entre si. Não precisa ter formação em arquitetura, engenharia, nada disso, certamente algumas pessoas que entendem do assunto ficam monitorando os grupos. É uma organização séria que tenta dar conforto e paz para os que não possuem nada. Teve um semana passada em Osasco, cuja a meta era construir 100 casas e, haverá um em janeiro com meta para construção de 200 casas. As casas são construídas com materiais recebidos de doações e, os voluntário pagam apenas o necessário para sua alimentação e transporte!
Acessem: http://www.umtetoparameupais.org.br/ para se voluntariar ou tirar dúvidas. Existem vídeos no youtube mostrando o trabalho desta organização.

Acho que por hoje basta. Revoltas em excesso não fazem bem para ninguém!

Santa imbecilidade!!!

Outro dia eu estava conversando na faculdade com uma amiga e, num momento de distração, ela olhou para o meu pulso onde havia 06 pulseirinhas de plástico, bem fininhas, pretas e exclamou chocada: "Puxa! Você está louca?! Estas não são as tais pulseirinhas do sexo?!", por não saber do que se tratava, vez que usei estas pulseiras quando era pequena, bem como minha mãe as chegou a utiliza-las em sua adolescência, respondi: "Não! Aliás, nem sabia que tinham pulseiras do sexo! O que são?"
Daí, para que eu pudesse entender e ela pudesse me mostrar que eram estas mesmas as pulseiras, fomos até a sala de informática e pesquisamos no nosso, querido amigo, GOOGLE. Apareceram diversas reportagens, fotos, comentários, etc. e decidimos ler alguns.
Vi nas fotos que, as tais pulseiras do sexo, eram exatamente iguais as minhas, e achei bizarro, até porque eu já tinha ouvido falar delas, mas nunca as tinha visto. Foi quando clicamos em um site que trazia uma reportagem sobre uma garota de 13 anos de idade que havia sido violentada por estar com as pulseiras. A reportagem dizia que cada cor tem um significado, sendo - para variar - a preta o sexo propriamente dito. Ao que parece a pessoa tenta arrancar a pulseira e quem conseguir faz com a pessoa que estava usando a pulseira o que a cor "significa".
Bom, não sei se os tempos mudaram TANTO assim, mas quando eu era pequena, as cores - para mim - tinham os significados da música "Arco-íris de energia" da rainha dos, não mais, baixinhos Xuxa Meneguel. O azul era pra sentir tranquilidade e não sexo oral praticado pela menina, o laranja tinha "sabor de amizade" e não era uma "dentadinha de amor", bem como o verde era para ter esperança e não para ter o sexo oral praticado pelo menino.
Daí, depois do baque, noutro dia, ouço pela tv que estão querendo aprovar uma lei que proíba a venda das tais pulseiras... Ora! Vamos por partes, primeiro proibam a essa massa homogênea de pura ignorância e imbelicidade de pensar, porque honestamente, é uma PUTA FALTA DO QUE FAZER atribuir significados de cunho sexual em CORES, porque se for assim quem sair de camisa preta na rua vai estar querendo transar! De boa, não é a pulseira o problema, é a população. Eu ainda tive que ouvir "AH! Mas as crianças estão copiando essa 'moda' da Europa!", meus queridos, SINCERAMENTE, só gente BURRA copia "modinha" desse tipo... sem contar que FODA-SE se isso é moda, mania, costume, na EUROPA, pois estamos no BRASIL, não precisamos ser iguais a eles em exatamente tudo! Já dizia meu pai que o inteligente só copia (ou cola) o que está certo!
Até parece que ninguém sabia que essa moda no Brasil ia dar merda! Porra! O povo brasileiro já curti uma sacanagem, é chegado numa putaria, quem foi o ingenuo, o COITADO, o DEMENTE, que não enxergou que essa modinha aqui no Brasil ia virar noticiário do horário nobre?! ¬¬ Poupe-me!
Sem contar que, com todo respeito, eu SEMPRE usei essas porras de pulseiras, sempre saí tarde da noite com elas no braço, sempre andei em ruas super escuras e NUNCA relaram um dedinho sequer em um misero fio de cabelo meu... mas isso é outra história, vai que a menina teve o azar de achar uns maníacos por aí né?!
Bom, era só pra relatar minha revolta...
E que fique bem claro que PULSEIRINHA DO SEXO É O CARALHO! ¬¬ _|_

Muito bom, muito bom! ¬¬

Já dizia minha avó "Reclamações rendem uma conversa".

Gente, JURO por tudo que eu sou paciente. Grossa, mas paciente. Eu espero as pessoas por horas, eu atendo gente surda no telefone e repito zilhões de vezes até entender, eu até me ponho a disposição de pessoas mal humoradas para que elas possam desabafar e xingar... mas se tem uma coisa que me tira do sério é CENTRAL DE ATENDIMENTO.

Cara, fala pra mim, afinal, para que RAIOS esse cargo existe? Isso não é uma profissão, juro que não.

Em primeiro lugar, eles nunca resolvem o seu problema!
Se você tem tv à cabo e o sinal está ruim, não ligue para a central, porque além de não arrumarem a tv ainda zoam o sinal da sua internet.
Se você tem telefone celular e estão te cobrando ligações para cidade vizinha, não liguem para a central, porque além das ligações para as cidades vizinhas eles vão começar a cobrar ligações para outro país.

É simples assim:
Você, como todo bom cidadão, paga para receber alguns serviços que considera essenciais ou úteis para sua vida. De repente, assim, de uma hora para outra, os serviços, pelos quais você paga, começam a falhar. Você liga, afinal de contas você tem direitos, e a única coisa que a maldita central de atendimentos pode fazer por você é pagar alguém para ficar dando opções de tecla, e mais outra pessoa para te dizer que "SENHORA! A SENHORA NÃO ESTÁ ENTENDENDO..."

Sabem, um dia eu liguei na VIVO, porque eu havia posto crédito no meu celular e demorou uns três dias pra porcaria do crédito entrar. Anyway, eu fiquei tanto, MAS TANTO tempo com a musiquinha na minha orelha que chegou uma hora que eu estava quase em transe. Daí o tédio que me consumia com os meus 10 minutos de espera (sim! DEZ MINUTOS!) me levou a renomear os serviços.
Ficou mais ou mesmo assim:
"Boa tarde! Bem vindo a central de atendimento vivo, se você quer pagar para não receber seus créditos digite 1. Se você quer conhecer os nossos 'serviçosquenãofuncionarãodireito' digite 2. Se você deseja informar que um assaltante bondoso te livrou dos nossos serviços roubando o seu celular, digite 3. Se você deseja saber que OBVIAMENTE seus créditos acabaram porque você mandou 2 mensagens digite 4. Agora, se você é louco, imbecil ou masoquista, e deseja falar com um dos nossos atendentes que não irão resolver seus problemas, digite 9."

Bem, eu era a louca, imbecil, masoquista que desejava falar com os atendentes que não resolveram meus problemas, então apertei 9. A maldita voz eletrônica voltou e, na minha mente, disse:
"Parabéns! Você irá cometer um suicídio em breve! Estamos transferindo a sua ligação."

Passaram, novamente, mais 10 - infindáveis - minutos. E a atendente disse um - nada simpático - "ALÔ! SENHORA VANESSA, BOA TARDE, MEU NOME CLEIDEUSVÂNIA*, EM QUE POSSO AJUDÁ-LA?"
*Nome ficticio.

Bom, vocês sabem que a gente fica tão puto com a demora pra ser atendido que a gente já atende soltando os cachorros nos pobres coitados dos atendentes, mais eu tentei ser educada, e respondi:
"BOA TARDE É UMA OVA! TÔ ESPERANDO 20 MINUTOS PARA SER ATENDIDA! POIS BEM, COLOQUEI 40 REAIS DE CRÉDITO ANTEONTEM E ATÉ AGORA NADA! EU QUERO LIGAR PRO MEU PAI, PRA MINHA MÃE, PRO PAPA E NÃO POSSO PORQUE, MAIS UMA VEZ, A VIVO ME F**** E NÃO DEU BAIXA NOS MEUS CRÉDITOS!"

Daí a menina, que fica sem graça diante de uma pessoa tão barraqueira quanto eu, responde: "Entendo, senhora Vanessa, eu vou precisar de alguns dados... a senhora pode confirmar para mim?"

E assim vai caminhando a conversa.
Bom, eu só sei que eu passei quase DUAS horas e ninguém resolveu meu problema! E o pior, esses mal amados supõe que você seja uma bolhinha de ping-pong e ficando te passando pra lá, pra cá, pra lá, pra cá, e no fim das contas nunca é com NENHUM deles!
Não contentes com isso, eles ainda dizem que não estamos entendendo, que não podem fazer nada, que não depende deles... PUTA! ESSA MATA! Não depende deles! DEPENDE DE QUEM ENTÃO FILHO? DA XUXA? Po meu! Sério, os consumidores SÓ parecem retardados sabe!?
E, pra completar eles te passam uma merda de protocolo que, quando você liga lá denovo, eles não sabem do que se trata! CARA! Sé o protocolo é só pra dizer que você ligou NÃO PRECISA! Você mesmo diz!

Ai, deixa pra lá!
Quer saber de uma coisa?! Se você estiver em iminência de suicídio não fale com um atendente da central da Vivo!

Estressada? Eu? NUNCA! uhauhauhauhauhauha

A regra é POLEMIZAR!

Pois bem, antes de um comentário - única e exclusivamente - meu de que este pobre blog está mais que abandonado, vale lembrar que as justificativas estão no esforço infindável, de minha parte, pela boa apresentação do meu - não tão brilhante, porém esforçado - TCC.

Agora, caminhando ao que interessa, meu post de hoje surgiu de um ataque súbito de, incontrolável, raiva que senti ontem enquanto minha mãe preparava uma (deliciosa) torta. Ocorre que - por descuido - não sabíamos onde estava o controle da televisão da cozinha (não estranhem, mas na minha casa tem televisão na cozinha, onde minha mãe passa a maior parte do dia - agora deu pra entender o real motivo para essa minha bela forma redonda) e ficou num canal, não sei exatamente qual, onde estava passando a tal da SILVIA POPOVIC.
Em princípio eu não liguei, pois estava lendo alguns livros para o meu TCC, até que de repente se tocou no caso mais falado nesta semana: O JULGAMENTO DO CASO ISABELLA NARDONI. O começo da matéria estava comum: a apresentadora conversando com um repórter que estava esperando do lado de fora do fórum de Santana; parei de ler por algum tempo e comecei a dar atenção à matéria. No meio da conversa a tal Silvia Popovic chamou para se juntar a conversa o jornalista Marcelo Rezende, e foi aí que começou a minha crise nervosa.
Primeiramente, deixo claro não ter nada contra o jornalista, a apresentadora ou a emissora, afinal, todos precisam trabalhar, mas peço ENCARECIDAMENTE que TODOS – sem exceções – TODOS os jornalistas pensem e estudem antes de falar com o público. Eis que, a televisão é uma máquina PODEROSISSÍMA e, portanto, deve ser utilizada com cuidado. Pois bem, o jornalista começou a falar, ou melhor, a POLEMIZAR, pois hoje em dia tudo, exatamente tudo, é polemizado, talvez porque isso traga mais IBOPE, não sei (olhem, não me achem fria, pois de fato não sou, é só que – por mais triste que seja o caso – existem outras milhões de morte igualmente ruins e que não são sequer comentadas), bem, o jornalista começou a falar e indagar por que manter a mãe da menina lá, por que não filmar o caso e transmitir pela televisão, e outras dezenas de por quês, os quais – com certeza – ele não pensou antes de dizer.
Vejam bem, porque manter a mãe da menina no local, de fato, não tem motivo, isso ele está coberto de razão. Agora, porque não televisionar é uma pergunta tão cretina, por assim dizer, que não sei nem se merecia a minha resposta.
Antes de tudo, todos sabem que – salvo os processos que são segredos de justiça, obviamente – os processos são públicos, ou seja, todo e qualquer um do povo pode ver o processo e acompanhar. Da mesma forma são os júris, de modo que, qualquer pessoa pode ir até o fórum para assistir um júri, mas – certamente – em casos onde há grande repercussão fica inviável, para não dizer impossível, acomodar todos os interessados em assistir a sessão de júri. É importante lembrar, também, que só vão para júri popular os casos em que se trata de crimes dolosos contra a vida, simplificando, só vão para júri os casos onde alguém comete ato criminoso, agindo por vontade, contra a vida de outrem.
O caso de Isabella Nardoni é dos que tiveram grande repercussão, pois os indícios demonstram serem os responsáveis pelo crime, pai e madrasta, e mais, atentam os peritos que, por motivo torpe (ou seja, por besteira) e com alguns requintes de crueldade e frieza. Não vou defendê-los, tampouco acusá-los, embora minha opinião esteja formada, pois, como disse antes, trata-se de indícios, de modo que a acareação, a avaliação destes indícios terá de ser feitas pelo júri. Mas, vale lembrar, que no Direito Penal Brasileiro existe um princípio chamado de "in dubio pro reo", que vem a ser "na dúvida em favor do réu", acontece que - no direito brasileiro - enquanto estiver na fase de inquérito policial, onde se fazem as investigações, coletas de provas, evidências e indicação de suspeitos, prevalece o princípio do "in dubio pro societat", ou seja, se existir dúvida sobre o crime ter existido ou não a dúvida será em favor da sociedade, de forma a abrir um processo para avaliar a situação, mas, ao chegar à fase do julgamento, se ainda houver quaisquer dúvidas sobre a autoria do crime, se ainda não for possível dizer com certeza de que aquela pessoa foi quem praticou o crime, daí então a dúvida restará em favor do réu, pois - dizem alguns - que é melhor livrar um culpado que punir um inocente.
Por isso, não é possível televisionar o julgamento, primeiro porque a população não é racional, digo, age por instinto, emoção, de modo que, dependendo de como ocorressem às coisas, haveria uma comoção em âmbito nacional, estariam correndo risco os réus, o juiz, os jurados, o promotor e, acima de todos, o advogado da defesa, pois a população não pensaria duas vezes antes de atirar pedras no "pilantra que defende os culpados", tanto é que, mesmo sem televisionar, o advogado dos réus levou um chute ontem na porta do fórum de Santana, mesmo estando policiada.
Aliás, é por esse tipo de ação instintiva que é feito o júri. O júri nada mais é que a voz e a vontade do povo sendo transmitida ao juiz para que ele condene ou não, ao juiz, neste tipo de caso, só cabe a aplicação e a dosagem da pena, a decisão de condenação é única e exclusiva dos jurados.
Domais, também é importante lembrar que o advogado da defesa não está ali para livrar da condenação os culpados, mas sim, para exigir que se aplique a pena cabível, nem mais, nem menos.
Até porque, geralmente, os jurados – assim como a população – não entendem sobre o direito em si, faz algum idéia, mas não entende ou não sabe, afinal, são também do povo, de forma que é genuína essa transmissão da vontade da população, dispensando essa balburdia desnecessária à porta do fórum. Aliás, como dito supra, o processo é público, ao sair à sentença todos que quiserem poderão ler. Não é como se, por estarem presentes na sessão do júri, pudessem mudar o resultado. A decisão do júri é absoluta, e mais, é secreto, de modo a não alienar os jurados, muito menos deixar que se sintam coagidos.
Sem contar que se todos os que quisessem assistir o júri estivessem presentes a organização seria fortemente abalada, de modo a desconcentrar os jurados e também o juiz, fazendo assim os detalhes se perderem com facilidade entre as explicações, favorecendo, injustamente, uma das partes, seja a acusação através do Ministério Público, seja a defesa – afinal, trata-se de um caso riquíssimo em detalhes.
Outra coisa que acho importante dizer, é que por mais culpados e odiosos que sejam os acusados, não é certo que se façam polêmicas estrondosas de um caso triste como esse, não apenas em respeito à vitima que era apenas uma criança, mas também em respeito a mãe, familiares e amigos da vítima e, acima de tudo, da própria sociedade. Afinal, ninguém gostaria de ter a dor de sua perda assim sensacionalizada ou polemizada, se trata de um motivo para o luto e não para o alvoroço. Ao menos, é assim que eu penso.


Bom, é mais um texto confuso e mal escrito, como nos bons e velhos tempos.

Coração masoquista, apaixonado pelos sentidos dos sentimentos alheios...

Certamente sabia que aquilo, afinal, nunca seria real, de modo que, ao mesmo tempo em que amava, odiava toda aquela incondicionalidade e inocência que estava ali, podia imaginar. Acontece que aquelas malditas letras tinham se unido de tal forma que agora, infelizmente, possuiam significados. Os significados, que eram muitos, transbordavam pelas pequenas páginas e, na mesma hora em que caiam para fora, eram absorvidos pelos olhos, agora apaixonados.

Tolos olhos, tão facilmente enganáveis, pensava. Pois de certo não havia motivo para aquilo, não era certo que um amor irreal, apenas pensado por alguém que quis contar uma história, pudesse sugar assim toda a paixão que um coração (ainda batendo) conseguiu amarzenar. Ocorre que os olhos, ludibriados, enganados, acharam que abrir uma pequena chaminé no coração, para deixar escapar um pouco do amor e da paixão que queimava dentro dele, não poderia fazer-lhe mal, pois é claro que escaparia pouco da fumaça ardente, mas, não sabiam - os olhos - que a chaminé tinha vontade própria, e sendo muito amiga da porta e das janelas, logo as convenceu de se abrirem para aquelas palavrinhas que, sendo pequenas, não lhes fariam mal.

Mas o que o coração nunca havia imaginado que as palavrinhas se alimentariam de todo o seu amor e sua paixão, ficando assim, seco. A chaminé, cega, não pode ver todo o amor escapando, e as portas e janelas, burras, não sabiam se deviam ou não se fechar para impedir que todo o vapor quente de amor e paixão escapasse, ficando no fim, apenas um coração vazio, por culpa dos olhos, que facilmente se encantaram.
Foi assim que se iniciou uma guerra interna, minha guerra interna.
 

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