quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Coração masoquista, apaixonado pelos sentidos dos sentimentos alheios...

Postado por Vanessa Kairalla às 1/21/2010 11:05:00 AM
Certamente sabia que aquilo, afinal, nunca seria real, de modo que, ao mesmo tempo em que amava, odiava toda aquela incondicionalidade e inocência que estava ali, podia imaginar. Acontece que aquelas malditas letras tinham se unido de tal forma que agora, infelizmente, possuiam significados. Os significados, que eram muitos, transbordavam pelas pequenas páginas e, na mesma hora em que caiam para fora, eram absorvidos pelos olhos, agora apaixonados.

Tolos olhos, tão facilmente enganáveis, pensava. Pois de certo não havia motivo para aquilo, não era certo que um amor irreal, apenas pensado por alguém que quis contar uma história, pudesse sugar assim toda a paixão que um coração (ainda batendo) conseguiu amarzenar. Ocorre que os olhos, ludibriados, enganados, acharam que abrir uma pequena chaminé no coração, para deixar escapar um pouco do amor e da paixão que queimava dentro dele, não poderia fazer-lhe mal, pois é claro que escaparia pouco da fumaça ardente, mas, não sabiam - os olhos - que a chaminé tinha vontade própria, e sendo muito amiga da porta e das janelas, logo as convenceu de se abrirem para aquelas palavrinhas que, sendo pequenas, não lhes fariam mal.

Mas o que o coração nunca havia imaginado que as palavrinhas se alimentariam de todo o seu amor e sua paixão, ficando assim, seco. A chaminé, cega, não pode ver todo o amor escapando, e as portas e janelas, burras, não sabiam se deviam ou não se fechar para impedir que todo o vapor quente de amor e paixão escapasse, ficando no fim, apenas um coração vazio, por culpa dos olhos, que facilmente se encantaram.
Foi assim que se iniciou uma guerra interna, minha guerra interna.

Coração masoquista, apaixonado pelos sentidos dos sentimentos alheios...

Certamente sabia que aquilo, afinal, nunca seria real, de modo que, ao mesmo tempo em que amava, odiava toda aquela incondicionalidade e inocência que estava ali, podia imaginar. Acontece que aquelas malditas letras tinham se unido de tal forma que agora, infelizmente, possuiam significados. Os significados, que eram muitos, transbordavam pelas pequenas páginas e, na mesma hora em que caiam para fora, eram absorvidos pelos olhos, agora apaixonados.

Tolos olhos, tão facilmente enganáveis, pensava. Pois de certo não havia motivo para aquilo, não era certo que um amor irreal, apenas pensado por alguém que quis contar uma história, pudesse sugar assim toda a paixão que um coração (ainda batendo) conseguiu amarzenar. Ocorre que os olhos, ludibriados, enganados, acharam que abrir uma pequena chaminé no coração, para deixar escapar um pouco do amor e da paixão que queimava dentro dele, não poderia fazer-lhe mal, pois é claro que escaparia pouco da fumaça ardente, mas, não sabiam - os olhos - que a chaminé tinha vontade própria, e sendo muito amiga da porta e das janelas, logo as convenceu de se abrirem para aquelas palavrinhas que, sendo pequenas, não lhes fariam mal.

Mas o que o coração nunca havia imaginado que as palavrinhas se alimentariam de todo o seu amor e sua paixão, ficando assim, seco. A chaminé, cega, não pode ver todo o amor escapando, e as portas e janelas, burras, não sabiam se deviam ou não se fechar para impedir que todo o vapor quente de amor e paixão escapasse, ficando no fim, apenas um coração vazio, por culpa dos olhos, que facilmente se encantaram.
Foi assim que se iniciou uma guerra interna, minha guerra interna.
 

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