quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"Você é tão útil quanto uma lâmpada queimada!" - disseram em coro a ela...

Postado por Vanessa Kairalla às 9/17/2009 10:30:00 AM
... e certamente aquilo não era um elogio. Não se sabia ao certo o que tinha acontecido, mas o fato era: ela odiava o mundo, que também a odiava. E a reciprocidade era tão natural que, mesmo nos dias privilegiados pelo bom humor, ambos evitavam se enconstar, pois já era sabido que, no final, um lado estaria fatalmente ferido. Sempre foi assim, desde o seu nascimento, e sempre seria, até que sua morte chegasse, era o que ela pensava. Sempre foi assim, desde o nascimento dela, e sempre será, até que a morte dela chegue, era o que dizia o mundo.

E a guerra, constante e sangrenta, não cessava, nem mesmo na hora de dormir. O mundo dispunha dos agentes secretos que figiam perfeitamente o amor e o carinho por ela, mas ela - que nunca foi boba - sabia que, se deixasse que eles percebessem o conhecimento que ela tinha daquilo, estaria encrencada, afinal, não há maior injustiça do que lutar só contra um imenso e repugnante mundo. Ela estava sendo sempre vigiada, mas - fazendo-se de tonta - também vigiava.

A inteligência e observação sempre foram seus pontos fortes, porém ela não conseguia entender porque, dentre tantas pessoas, ela era a única diferente... era a única "lâmpada queimada".

domingo, 13 de setembro de 2009

Televisão, para que te quero?

Postado por Vanessa Kairalla às 9/13/2009 01:50:00 AM
Caracas, não passa nada de bom na tv!

O remédio chamado tempo.

Postado por Vanessa Kairalla às 9/13/2009 01:29:00 AM
Nível de estresse alto ultimamente.
Ando nervosa, querendo sumir, pelo menos para algumas pessoas.
Ou talvez, não sumir, mas aparecer.
Tudo bem! O mundo não totalmente injusto, afinal, ele criou um remédio chamado tempo.

---

Precisando viajar. Quem topa?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O olho da cara.

Postado por Vanessa Kairalla às 9/07/2009 11:45:00 AM
A natureza é tão perfeita que colocou, estrategicamente, os olhos bem presos na frente de nossas cabeças, de uma altura em que ele possa ver tudo menos as partes mais perigosas, pois assim eles não se assustam e, por esse motivo, não fogem.

Imaginem que terrível seria se os olhos enxergassem a maldita boca? Eles se assustariam com a quantidade de besteira que ela fala e, certamente fugiriam, se esconderiam em algum lugar em que não fossem atingidos por aquela imensidão desgovernada, de palavras terríveis que somente a boca pode proferir.
E como não seria se os olhos vissem os pobres coitados ouvidos que, acostumado com ouvir o que a sua prima boca tem a dizer, se fecharam para todas as outras bocas do mundo, inclusive para aquelas que falam coisas boas e acrescem à vida.

Mas o perigo estava mesmo se os olhos vissem o topo da cabeça, aquela caixa de Pandora, a caixa craniana que guarda uma massa cinzenta e frágil de boas e más idéias. Aquela caixa onde fica o emaranhado de nós que chamamos de pensamentos. Se olhos a vissem, quando inutilizada, certamente chorariam. A cabeça, quando vista por fora, quando vista pelos olhos que - com certeza - não são os seus, é impressionante, fascina e apaixona os olhos alheios que, sentem tanta emoção, explodem em brilhos eternos de admiração.
Porém, se os olhos vissem suas próprias cabeças, ah! Ai sim estaria feito o caos. Imaginem o que não seria a autoflagelação do idiota quando descobrisse com seus próprios olhos o quão patético era. E como não seria intocável o esperto quando visse seu próprio brilho?

Bem, não é apenas no mal que o mundo é feito! Como já havia escrito, os olhos foram divinamente posicionados para verem somente aquilo que não pode lhes assustar. Por isso, quando olhamos para baixo, vemos ao fundo de uma extensa paisagem corporal os pés. Os pés são uma espécie rara de "força de vontade", onde não importa o quanto eles doam e estejam cansados, sempre darão um jeito de - ao menos tentar - levar todo o corpo para onde a (escondida) cabeça quiser.
Olhando um pouco mais para cima, a alguns palmos dos incansáveis pés, estão os joelhos, que se classificam como suportes. Os joelhos não são capazes de levar o corpo para onde à cabeça manda, mas somente eles conseguem segurar firme todo o peso do corpo e da cabeça deixando, dessa forma, os pés leves o suficiente para realizar seu serviço.

Continuando a subida, saímos da zona locomotora e entramos na zona satisfatória. É aí que entra a virilha capaz de proporcionar os melhores segundos de sua vida quando dão espaço para que nos livremos de todo o líquido extra. Mais um palmo acima se encontra o abdômen que é o responsável pelas eternas gargalhadas daqueles que sentem cócegas. E outro palmo para cima chegou, finalmente, a melhor parte de nossos corpos! O peito! O peito, tórax, seio, teta, não importa o nome que damos a essa parte do corpo, ela SEM SOMBRA DE DÚVIDAS é a melhor de todas. Porque é dentro desse espaço que guardamos o órgão que alimenta nosso corpo, e que pensamos guardar todos os tipos de sentimentos. E é nessa parte do corpo em que descobrimos como é maravilhosa a função dos nossos olhos, pois eles não enxergam só o lado de fora do peito, eles enxergam dentro também.

Quando o coração toma um susto, são os olhos que se arregalam. Quando o coração está triste, magoado, quebrado, são os olhos que choram. Quando o coração está feliz são os olhos que piscam. E quando o coração está amando são os olhos que brilham.

Certamente a natureza sabe onde põe os olhos. E não notar como isso é bom, pode custar o olho da cara.

"Você é tão útil quanto uma lâmpada queimada!" - disseram em coro a ela...

... e certamente aquilo não era um elogio. Não se sabia ao certo o que tinha acontecido, mas o fato era: ela odiava o mundo, que também a odiava. E a reciprocidade era tão natural que, mesmo nos dias privilegiados pelo bom humor, ambos evitavam se enconstar, pois já era sabido que, no final, um lado estaria fatalmente ferido. Sempre foi assim, desde o seu nascimento, e sempre seria, até que sua morte chegasse, era o que ela pensava. Sempre foi assim, desde o nascimento dela, e sempre será, até que a morte dela chegue, era o que dizia o mundo.

E a guerra, constante e sangrenta, não cessava, nem mesmo na hora de dormir. O mundo dispunha dos agentes secretos que figiam perfeitamente o amor e o carinho por ela, mas ela - que nunca foi boba - sabia que, se deixasse que eles percebessem o conhecimento que ela tinha daquilo, estaria encrencada, afinal, não há maior injustiça do que lutar só contra um imenso e repugnante mundo. Ela estava sendo sempre vigiada, mas - fazendo-se de tonta - também vigiava.

A inteligência e observação sempre foram seus pontos fortes, porém ela não conseguia entender porque, dentre tantas pessoas, ela era a única diferente... era a única "lâmpada queimada".

Televisão, para que te quero?

Caracas, não passa nada de bom na tv!

O remédio chamado tempo.

Nível de estresse alto ultimamente.
Ando nervosa, querendo sumir, pelo menos para algumas pessoas.
Ou talvez, não sumir, mas aparecer.
Tudo bem! O mundo não totalmente injusto, afinal, ele criou um remédio chamado tempo.

---

Precisando viajar. Quem topa?

O olho da cara.

A natureza é tão perfeita que colocou, estrategicamente, os olhos bem presos na frente de nossas cabeças, de uma altura em que ele possa ver tudo menos as partes mais perigosas, pois assim eles não se assustam e, por esse motivo, não fogem.

Imaginem que terrível seria se os olhos enxergassem a maldita boca? Eles se assustariam com a quantidade de besteira que ela fala e, certamente fugiriam, se esconderiam em algum lugar em que não fossem atingidos por aquela imensidão desgovernada, de palavras terríveis que somente a boca pode proferir.
E como não seria se os olhos vissem os pobres coitados ouvidos que, acostumado com ouvir o que a sua prima boca tem a dizer, se fecharam para todas as outras bocas do mundo, inclusive para aquelas que falam coisas boas e acrescem à vida.

Mas o perigo estava mesmo se os olhos vissem o topo da cabeça, aquela caixa de Pandora, a caixa craniana que guarda uma massa cinzenta e frágil de boas e más idéias. Aquela caixa onde fica o emaranhado de nós que chamamos de pensamentos. Se olhos a vissem, quando inutilizada, certamente chorariam. A cabeça, quando vista por fora, quando vista pelos olhos que - com certeza - não são os seus, é impressionante, fascina e apaixona os olhos alheios que, sentem tanta emoção, explodem em brilhos eternos de admiração.
Porém, se os olhos vissem suas próprias cabeças, ah! Ai sim estaria feito o caos. Imaginem o que não seria a autoflagelação do idiota quando descobrisse com seus próprios olhos o quão patético era. E como não seria intocável o esperto quando visse seu próprio brilho?

Bem, não é apenas no mal que o mundo é feito! Como já havia escrito, os olhos foram divinamente posicionados para verem somente aquilo que não pode lhes assustar. Por isso, quando olhamos para baixo, vemos ao fundo de uma extensa paisagem corporal os pés. Os pés são uma espécie rara de "força de vontade", onde não importa o quanto eles doam e estejam cansados, sempre darão um jeito de - ao menos tentar - levar todo o corpo para onde a (escondida) cabeça quiser.
Olhando um pouco mais para cima, a alguns palmos dos incansáveis pés, estão os joelhos, que se classificam como suportes. Os joelhos não são capazes de levar o corpo para onde à cabeça manda, mas somente eles conseguem segurar firme todo o peso do corpo e da cabeça deixando, dessa forma, os pés leves o suficiente para realizar seu serviço.

Continuando a subida, saímos da zona locomotora e entramos na zona satisfatória. É aí que entra a virilha capaz de proporcionar os melhores segundos de sua vida quando dão espaço para que nos livremos de todo o líquido extra. Mais um palmo acima se encontra o abdômen que é o responsável pelas eternas gargalhadas daqueles que sentem cócegas. E outro palmo para cima chegou, finalmente, a melhor parte de nossos corpos! O peito! O peito, tórax, seio, teta, não importa o nome que damos a essa parte do corpo, ela SEM SOMBRA DE DÚVIDAS é a melhor de todas. Porque é dentro desse espaço que guardamos o órgão que alimenta nosso corpo, e que pensamos guardar todos os tipos de sentimentos. E é nessa parte do corpo em que descobrimos como é maravilhosa a função dos nossos olhos, pois eles não enxergam só o lado de fora do peito, eles enxergam dentro também.

Quando o coração toma um susto, são os olhos que se arregalam. Quando o coração está triste, magoado, quebrado, são os olhos que choram. Quando o coração está feliz são os olhos que piscam. E quando o coração está amando são os olhos que brilham.

Certamente a natureza sabe onde põe os olhos. E não notar como isso é bom, pode custar o olho da cara.
 

Like Sugar.♥ Copyright 2009 Sweet Cupcake Designed by Ipiet Templates | Thanks to Blogger Templates | Image by Tadpole's Notez

| Blogspottemplate|Wpthemesbest