sexta-feira, 5 de junho de 2009

Grilo falante...

Postado por Vanessa Kairalla às 6/05/2009 03:28:00 PM
Gosto de pseudônimos. Eles erram e não levam a culpa por nada, acertam e ainda sim te dão o prazer do orgulho próprio pela fama, esbravejam sem serem cobrados pela ausência da educação, e ainda sim, quando choramingam suas tristezas, sentem o carinho dos que lhe aconselham tocando n'alma. Os pseudônimos são a consciência reprimida, o super-ego que brada aos ventos aquilo que inconscientemente não deixamos escapar pelos lábios que apertamos antes mesmo de pensar naquilo que - sabemos - nunca diremos.

Os pseudônimos não possuem aquilo que chamamos de várias formas, aquela coisa que - para as crianças - foi ilustrada como o Grilo Falante para Pinocchio, que os novos conformistas chamam de Trato Social, e que - o resto do mundo - chama de consciência. Alcunhas nos dão a liberdades que sequer imaginamos. Sem epitetos não temos românticos, sonhadores, corajosos. Afinal, não se trata de ausência de coragem temer aquilo que pode ser punido, é apenas auto-preservação. Agir com temeridade quando se está revestido de uma camada protetora tão inquebrável é muito mais aceitável. É certo que o velho ditado diga para não agir com temeridade e sim com coragem, uma vez que a primeira é afoita, enquanto a segunda é prudente, mas de certo todos somos, mesmo que no fundo, ousados e imprudentes demais para sermos corajosos.

Utilizar-se de algo que não é seu, nem de ninguém, para abrir portas que escondem toneladas de insultos não proferidos, elogios que não viram oportunidade para escapar por entre os lábios, brados raivosos que não puderam bloqueados pela parede da educação chamada de educação de berço; nunca é algo errado demais. Afinal, quantas não foram as vezes que brilhou nos olhos um desejo incontrolável de despejar algumas infinidades de estupidez e grosseria em cima de outrem? Esses desejos são comuns à todos, ele devem ser. Pois não há no mundo quem jamais passou por situação que abalasse sua estrutura física ou mental. Mas, todos somos educados, todos temos que engolir algumas coisas que não nos agradam, pois não queremos decepcionar nossas fontes criadoras, afinal, elas são nossos pilares, e a decepção corrói.

Seja como for, desejo uma alcunha, e que só ela carregue minha má fama.

# ________.


Não tentem entender, talvez nem eu entenda hahaha :D



Bem, sabem quando desperta - quase de repente - aquela terrível vontade de salvar o mundo? Quero dizer... Não exatamente de salvá-lo, mas sim carregá-lo nas costas, sabem?! Pois bem, mais uma vez fui atingida. Andei doando alguns trocados, muitas roupas, participando de movimentos (de longe) para salvarmos o que ainda resta do nosso pobre maravilhoso meio ambiente, e todo o tipo de coisa que posso. Não tenho ficado tempo demais no banho, continuo separando o lixo reciclável (e minha empregada continua juntado tudo o que eu separei), tenho andado mais a pé e estou decidida a criar uma ONG, agora só me falta um tema concreto, pois tudo o que penso abrange coisa demais, tenho que ser mais especifica.

Acho que ganhei meu próprio Grilo Falante. E estou feliz com ele. Tenho ajudado mais as pessoas na rua, para para escutá-las, mesmo quando não tenho dinheiro para dar em troca. Bom, é claro que isso aumenta o risco de me assaltarem, mas com certeza, das vezes que não me assaltaram fiquei muito feliz - exceto pelo velhinho que vende lenços de papel no Gonzaga que jogou uma caixa de lenços na minha cara e me chamou de pobre desgraçada, mas isso não vem ao caso -, o importante é: estou finalmente me sentindo importante. Fui votar no novo conselheiro tutelar e, mesmo sem estudar, estou melhorando na faculdade. Não sei como, nem por que, mas minha concentração para algumas coisas melhorou muito - para outras não só não melhorou, como está pior -, minha memória continua ruim e estou fazendo questão de sorrir mais para as pessoas na rua. Algumas não gostam, outras ignoram, alguns fazem cara de nojo, outros me acham louca e alguns - poucos e raros - me sorriem de volta. Vou continuar tentando, quem sabe um dia a cidade de Santos se torne a mais cortês e feliz e eu terei orgulho de saber que eu posso ter ajudado um pouco nisso!
Estou tentando ignorar aquilo de me irrita, para não forçar a criação de uma alcunha precoce, e estou tentando absorver as coisas que me agradam. Descobri que amo todas as pessoas, exatamente todas, e por isso, às vezes, penso em odiá-las. Gosto de observá-las, gosto do cheiro das pessoas, das cores, da imagem delas, das vozes, de tudo nelas. Acho que estou vivendo em uma casa de bonecas no tamanho real, e estou amando. Não consigo achar mais nenhum ser humano que vejo feio, são todos tão diferentes e peculiares, que não consigo me encantar.
Aliás, tenho evitado o espelho, ele me lembra que ler revista para adolescentes dos 13 aos 15 anos não me fez bem. Depois de muitas Caprichos, Atrevidas, e outras revistas das quais nem lembro mais o nome, descobri que elas te destroem por dentro, sugam sua auto-estima e fazem seu amor-próprio despedaçar em pedaços ínfimos e irrecuperáveis. Bem, como eu já não era provida de grandes auto-estima e amor-próprio, a irrecuperabilidade se tornou infinitas vezes maior. Mas não ligo. Toda regra tem exceções, e eu sou a exceção a minha própria regra de que não consigo achar as pessoas feias. Até porque, ultimamente não tenho gostado de algumas atitudes que venho tomando e, meu Grilo Falante que me perdoe, mas tenho que me policiar mais.
Descobri que amo quase todas as ciências e vou querer estudar muitas coisas diferentes até o dia da minha, enfim, morte. Quero saber mais do que jamais saberei à vida toda. Estou mais eclética com tudo, e isso é bom. Quero dizer, antes eu pensavam "Ah! Ecléticos amam tudo, e quem ama tudo não tem tempo para amar nada direito!" e, acreditem em mim, eu estava errada! Ser eclética é uma delicia! Se você quiser você pode experimentar de tudo um pouco e depois apenas não repete aquilo que não te agrada, imagino que é um efeito muito próximo das drogas, mas ser eclética com certeza não vai destruir meu corpo a longo prazo.
Resumo do post: De bem comigo e com a vida, mais uma vez! :)


Observações:
1. Preciso reduzir meus posts.
2. Preciso reler o que eu escrevo.
3. Não reparem nos excessivos erros, digamos que eu andei brigando com o bom e velho português ;P


Beijos pessoas maravilhosas que, com certeza, eu adoro. :*

Grilo falante...

Gosto de pseudônimos. Eles erram e não levam a culpa por nada, acertam e ainda sim te dão o prazer do orgulho próprio pela fama, esbravejam sem serem cobrados pela ausência da educação, e ainda sim, quando choramingam suas tristezas, sentem o carinho dos que lhe aconselham tocando n'alma. Os pseudônimos são a consciência reprimida, o super-ego que brada aos ventos aquilo que inconscientemente não deixamos escapar pelos lábios que apertamos antes mesmo de pensar naquilo que - sabemos - nunca diremos.

Os pseudônimos não possuem aquilo que chamamos de várias formas, aquela coisa que - para as crianças - foi ilustrada como o Grilo Falante para Pinocchio, que os novos conformistas chamam de Trato Social, e que - o resto do mundo - chama de consciência. Alcunhas nos dão a liberdades que sequer imaginamos. Sem epitetos não temos românticos, sonhadores, corajosos. Afinal, não se trata de ausência de coragem temer aquilo que pode ser punido, é apenas auto-preservação. Agir com temeridade quando se está revestido de uma camada protetora tão inquebrável é muito mais aceitável. É certo que o velho ditado diga para não agir com temeridade e sim com coragem, uma vez que a primeira é afoita, enquanto a segunda é prudente, mas de certo todos somos, mesmo que no fundo, ousados e imprudentes demais para sermos corajosos.

Utilizar-se de algo que não é seu, nem de ninguém, para abrir portas que escondem toneladas de insultos não proferidos, elogios que não viram oportunidade para escapar por entre os lábios, brados raivosos que não puderam bloqueados pela parede da educação chamada de educação de berço; nunca é algo errado demais. Afinal, quantas não foram as vezes que brilhou nos olhos um desejo incontrolável de despejar algumas infinidades de estupidez e grosseria em cima de outrem? Esses desejos são comuns à todos, ele devem ser. Pois não há no mundo quem jamais passou por situação que abalasse sua estrutura física ou mental. Mas, todos somos educados, todos temos que engolir algumas coisas que não nos agradam, pois não queremos decepcionar nossas fontes criadoras, afinal, elas são nossos pilares, e a decepção corrói.

Seja como for, desejo uma alcunha, e que só ela carregue minha má fama.

# ________.


Não tentem entender, talvez nem eu entenda hahaha :D



Bem, sabem quando desperta - quase de repente - aquela terrível vontade de salvar o mundo? Quero dizer... Não exatamente de salvá-lo, mas sim carregá-lo nas costas, sabem?! Pois bem, mais uma vez fui atingida. Andei doando alguns trocados, muitas roupas, participando de movimentos (de longe) para salvarmos o que ainda resta do nosso pobre maravilhoso meio ambiente, e todo o tipo de coisa que posso. Não tenho ficado tempo demais no banho, continuo separando o lixo reciclável (e minha empregada continua juntado tudo o que eu separei), tenho andado mais a pé e estou decidida a criar uma ONG, agora só me falta um tema concreto, pois tudo o que penso abrange coisa demais, tenho que ser mais especifica.

Acho que ganhei meu próprio Grilo Falante. E estou feliz com ele. Tenho ajudado mais as pessoas na rua, para para escutá-las, mesmo quando não tenho dinheiro para dar em troca. Bom, é claro que isso aumenta o risco de me assaltarem, mas com certeza, das vezes que não me assaltaram fiquei muito feliz - exceto pelo velhinho que vende lenços de papel no Gonzaga que jogou uma caixa de lenços na minha cara e me chamou de pobre desgraçada, mas isso não vem ao caso -, o importante é: estou finalmente me sentindo importante. Fui votar no novo conselheiro tutelar e, mesmo sem estudar, estou melhorando na faculdade. Não sei como, nem por que, mas minha concentração para algumas coisas melhorou muito - para outras não só não melhorou, como está pior -, minha memória continua ruim e estou fazendo questão de sorrir mais para as pessoas na rua. Algumas não gostam, outras ignoram, alguns fazem cara de nojo, outros me acham louca e alguns - poucos e raros - me sorriem de volta. Vou continuar tentando, quem sabe um dia a cidade de Santos se torne a mais cortês e feliz e eu terei orgulho de saber que eu posso ter ajudado um pouco nisso!
Estou tentando ignorar aquilo de me irrita, para não forçar a criação de uma alcunha precoce, e estou tentando absorver as coisas que me agradam. Descobri que amo todas as pessoas, exatamente todas, e por isso, às vezes, penso em odiá-las. Gosto de observá-las, gosto do cheiro das pessoas, das cores, da imagem delas, das vozes, de tudo nelas. Acho que estou vivendo em uma casa de bonecas no tamanho real, e estou amando. Não consigo achar mais nenhum ser humano que vejo feio, são todos tão diferentes e peculiares, que não consigo me encantar.
Aliás, tenho evitado o espelho, ele me lembra que ler revista para adolescentes dos 13 aos 15 anos não me fez bem. Depois de muitas Caprichos, Atrevidas, e outras revistas das quais nem lembro mais o nome, descobri que elas te destroem por dentro, sugam sua auto-estima e fazem seu amor-próprio despedaçar em pedaços ínfimos e irrecuperáveis. Bem, como eu já não era provida de grandes auto-estima e amor-próprio, a irrecuperabilidade se tornou infinitas vezes maior. Mas não ligo. Toda regra tem exceções, e eu sou a exceção a minha própria regra de que não consigo achar as pessoas feias. Até porque, ultimamente não tenho gostado de algumas atitudes que venho tomando e, meu Grilo Falante que me perdoe, mas tenho que me policiar mais.
Descobri que amo quase todas as ciências e vou querer estudar muitas coisas diferentes até o dia da minha, enfim, morte. Quero saber mais do que jamais saberei à vida toda. Estou mais eclética com tudo, e isso é bom. Quero dizer, antes eu pensavam "Ah! Ecléticos amam tudo, e quem ama tudo não tem tempo para amar nada direito!" e, acreditem em mim, eu estava errada! Ser eclética é uma delicia! Se você quiser você pode experimentar de tudo um pouco e depois apenas não repete aquilo que não te agrada, imagino que é um efeito muito próximo das drogas, mas ser eclética com certeza não vai destruir meu corpo a longo prazo.
Resumo do post: De bem comigo e com a vida, mais uma vez! :)


Observações:
1. Preciso reduzir meus posts.
2. Preciso reler o que eu escrevo.
3. Não reparem nos excessivos erros, digamos que eu andei brigando com o bom e velho português ;P


Beijos pessoas maravilhosas que, com certeza, eu adoro. :*
 

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