Era para eu estar na aula de Direito Empresarial neste exato momento, uma matéria que eu amo muito, de verdade. Sei que pode parecer manha, birra, disperdicio do dinheiro que meu "santo pai" aplica em mim, mas se você entrasse naquela aula, ficasse cerca de dez minutos, com certeza, não conseguiria sobreviver.
A matéria é de fato interessante, mas temos na faculdade de direito uma política interessante de "contratar professores sem didática". Bom, até bem pouco tempo atrás eu pensava que para ser professor, um dos pré-requisitos era saber passar o conhecimento, atravez de uma BOA DIDÁTICA. Mas, vim descobrir na faculdade, que pouco importa a sua capacidade de passar conhecimento, o que importa de verdade é a sua 'suposta fama' no seu ramo.
Por exemplo, a aula de hoje, eu amo a matéria, mas simplesmente não consigo ficar mais que 15 minutos na aula, porque o professor é REALMENTE RUIM, não sei como pessoa, mas como professor é. Ele só conta de como ela era "O CARA" da rede de supermercados que havia o contratado para cuidar da parte jurídica e como toda a legislação brasileira é um lixo e, que ele tivesse escrito tudo sozinho, a legislação seria perfeita, afinal, ele escreveu praticamente sozinho o CDC (código de defesa do consumidor).
Não é que ele não possa se vangloriar de seus feitos, mas ele poderia fazê-lo fora do horário de aula, longe da matéria que eu tanto amo e não consigo prestar atenção porque o dito cujo não para de falar de si. É um narcizismo insano. É um amor-próprio medonho. É o egocentrismo em seu conceito puro. É um saco!
De fato, professores bons na faculdade de direito, são raros. Mas posso dizer que alguns dos professores que me deram aula (ou DP) são realmente MARAVILHOSOS. São professores que eu admiro tanto que, se eu tiver que falar deles, será para falar bem. Esses professores eram ótimos e cada um tinha sua peculiaridade. Por exemplo:
Prof. Dr. Amable: Ele dava aula de direito civil, e era surpreendente a didática dele, ele simplesmente era tão claro que não tinha como levantar duvidas sobre a matéria. Era simples e muito agradável a sua aula. As vezes parecia que acabava rápido demais, de tão gostosa que era a aula. Eu nunca simpatizei muito Direito Civil, mas com certeza, as aulas dele despertaram uma boa imagem da matéria. Ele era super justo e, sempre, nos tratava muito bem, com respeito e sem precisar nos rebaixar para que lembrassemos do posto de autoridade que ele ocupava na sala. Nunca vi uma didática tão perfeita quanto a dele. Era um verdadeiro paizão.
Prof. Dr. Luiz Guilherme Jacob: Esse professor dava aula de processo civil e é O MÁXIMO, gente, sem brincadeira. Ele conseguia dar uma aula curta, objetiva e muito útil. Ele não ensinava o que a gente não vai usar futuramente, era um super adianto de vida. Ele não sabe o nome de quase nenhum aluno, não dá bola para alunos 'puxa-saco' e também era muito justo. Ele aplicava a prova e depois corrigia individualmente com cada aluno, para saber se o aluno realmente sabe a matéria. Era o máximo. Eu ADORO esse professor, e queria muito que ele fosse algo do tipo "irmão mais velho", porque ele é o máximo. Ele não fazia questão de ficar até os últimos segundos de aula se não houvesse necessidade e, sempre, nos ajudava quando precisavamos, sem contar que também era ótimo didata. Ele é o cara! hahahaha.
Prof. Dr. Idálito: Esse professor é um amor de pessoa. Ele não tinha uma didática muito boa, mas tinha um coração enorme. Ele queria, de verdade, que nós aprendessemos. E fazia tudo o que fosse preciso para nos ajudar. Esse professor sempre tinha um jeitinho de nos fazer entender a matéria. Era outro do tipo 'paizão'. Eu amava entrar na aula dele e ouvir a matéria, ouvir os conselhos dele, ele era justo na medida do possível e nos tratava tão bem que as vezes era inevitável pensar que ele era um simples aluno como nós. Ele dava aula de direito empresarial, e foi por isso que eu comecei a amar essa matéria
Prof. Adalto Côrrea: Ele dá aula de economia e é simplesmente o máximo. Eu estou fazendo dependência na matéria dele, eu tinha aula com outro professor e peguei a dp. Bom, esse professor é outro que eu posso dizer que é o cara! Ele ensina economia e EU ENTENDO, tipo, fato inédito, né?! Ele é muito legal, e trata os alunos com uma frnaquesa estranha. Tem boa vontade em nos fazer aprender e é dono de uma didática INCRÍVEL. Eu estou amando ter aulas com ele, porque dessa vez eu sei que estou aprendendo mesmo.
E por último, mas não menos importante
Profa. Dra. Alcina Beres: Gente essa mulher é um espetáculo! Ela é carinhosa, engraçada, meiga e muito inteligente! É admirável, lutou duro por tudo o que tem até hoje e, mesmo sendo juiza, não tem problema em assumir sua humanidade. Ela é um ser humano cuja a profissão é ser juiz, como se deveria ser (assim como o Prof. Dr. Amable, descrito supra). Hoje em dia, os juizes são 'juizes com a profissão DEUS'. É impressionante! Ela foi conosco dar uma volta no centro velho de são paulo, nos levou no TJ, nos levou em Sebos MARAVILHOSOS e, ao fim do passeio, retirou seu salto alto, colocou seu chinelho haviana enfeitado e nos levou para bater perna na "25 de março". Ela é demais, tem simplicidade, tem força de vontade. Está sempre disposta a ajudar e nunca destrata ninguém. É um exemplo que eu pretendo seguir e que tanto admiro.
Bom, esses professores eu admiro muito e, se algum dia eu puder retribuir o tanto que eles me ensinaram, farei com muito prazer. Alguns deles foram do tipo 'paizão' outros do tipo 'irmão mais velho', mas todos foram muito bons em seus momentos. Até porque, acho que eles me ensinaram a crescer como pessoa, e não foram só mais uma página de livro no meu dia-a-dia.
Acho que a faculdade deveria fazer um teste de didática antes de admitirem os professores, afinal, não aguento mais não sobreviver a 15 minutos de aula.
A matéria é de fato interessante, mas temos na faculdade de direito uma política interessante de "contratar professores sem didática". Bom, até bem pouco tempo atrás eu pensava que para ser professor, um dos pré-requisitos era saber passar o conhecimento, atravez de uma BOA DIDÁTICA. Mas, vim descobrir na faculdade, que pouco importa a sua capacidade de passar conhecimento, o que importa de verdade é a sua 'suposta fama' no seu ramo.
Por exemplo, a aula de hoje, eu amo a matéria, mas simplesmente não consigo ficar mais que 15 minutos na aula, porque o professor é REALMENTE RUIM, não sei como pessoa, mas como professor é. Ele só conta de como ela era "O CARA" da rede de supermercados que havia o contratado para cuidar da parte jurídica e como toda a legislação brasileira é um lixo e, que ele tivesse escrito tudo sozinho, a legislação seria perfeita, afinal, ele escreveu praticamente sozinho o CDC (código de defesa do consumidor).
Não é que ele não possa se vangloriar de seus feitos, mas ele poderia fazê-lo fora do horário de aula, longe da matéria que eu tanto amo e não consigo prestar atenção porque o dito cujo não para de falar de si. É um narcizismo insano. É um amor-próprio medonho. É o egocentrismo em seu conceito puro. É um saco!
De fato, professores bons na faculdade de direito, são raros. Mas posso dizer que alguns dos professores que me deram aula (ou DP) são realmente MARAVILHOSOS. São professores que eu admiro tanto que, se eu tiver que falar deles, será para falar bem. Esses professores eram ótimos e cada um tinha sua peculiaridade. Por exemplo:
Prof. Dr. Amable: Ele dava aula de direito civil, e era surpreendente a didática dele, ele simplesmente era tão claro que não tinha como levantar duvidas sobre a matéria. Era simples e muito agradável a sua aula. As vezes parecia que acabava rápido demais, de tão gostosa que era a aula. Eu nunca simpatizei muito Direito Civil, mas com certeza, as aulas dele despertaram uma boa imagem da matéria. Ele era super justo e, sempre, nos tratava muito bem, com respeito e sem precisar nos rebaixar para que lembrassemos do posto de autoridade que ele ocupava na sala. Nunca vi uma didática tão perfeita quanto a dele. Era um verdadeiro paizão.
Prof. Dr. Luiz Guilherme Jacob: Esse professor dava aula de processo civil e é O MÁXIMO, gente, sem brincadeira. Ele conseguia dar uma aula curta, objetiva e muito útil. Ele não ensinava o que a gente não vai usar futuramente, era um super adianto de vida. Ele não sabe o nome de quase nenhum aluno, não dá bola para alunos 'puxa-saco' e também era muito justo. Ele aplicava a prova e depois corrigia individualmente com cada aluno, para saber se o aluno realmente sabe a matéria. Era o máximo. Eu ADORO esse professor, e queria muito que ele fosse algo do tipo "irmão mais velho", porque ele é o máximo. Ele não fazia questão de ficar até os últimos segundos de aula se não houvesse necessidade e, sempre, nos ajudava quando precisavamos, sem contar que também era ótimo didata. Ele é o cara! hahahaha.
Prof. Dr. Idálito: Esse professor é um amor de pessoa. Ele não tinha uma didática muito boa, mas tinha um coração enorme. Ele queria, de verdade, que nós aprendessemos. E fazia tudo o que fosse preciso para nos ajudar. Esse professor sempre tinha um jeitinho de nos fazer entender a matéria. Era outro do tipo 'paizão'. Eu amava entrar na aula dele e ouvir a matéria, ouvir os conselhos dele, ele era justo na medida do possível e nos tratava tão bem que as vezes era inevitável pensar que ele era um simples aluno como nós. Ele dava aula de direito empresarial, e foi por isso que eu comecei a amar essa matéria
Prof. Adalto Côrrea: Ele dá aula de economia e é simplesmente o máximo. Eu estou fazendo dependência na matéria dele, eu tinha aula com outro professor e peguei a dp. Bom, esse professor é outro que eu posso dizer que é o cara! Ele ensina economia e EU ENTENDO, tipo, fato inédito, né?! Ele é muito legal, e trata os alunos com uma frnaquesa estranha. Tem boa vontade em nos fazer aprender e é dono de uma didática INCRÍVEL. Eu estou amando ter aulas com ele, porque dessa vez eu sei que estou aprendendo mesmo.
E por último, mas não menos importante
Profa. Dra. Alcina Beres: Gente essa mulher é um espetáculo! Ela é carinhosa, engraçada, meiga e muito inteligente! É admirável, lutou duro por tudo o que tem até hoje e, mesmo sendo juiza, não tem problema em assumir sua humanidade. Ela é um ser humano cuja a profissão é ser juiz, como se deveria ser (assim como o Prof. Dr. Amable, descrito supra). Hoje em dia, os juizes são 'juizes com a profissão DEUS'. É impressionante! Ela foi conosco dar uma volta no centro velho de são paulo, nos levou no TJ, nos levou em Sebos MARAVILHOSOS e, ao fim do passeio, retirou seu salto alto, colocou seu chinelho haviana enfeitado e nos levou para bater perna na "25 de março". Ela é demais, tem simplicidade, tem força de vontade. Está sempre disposta a ajudar e nunca destrata ninguém. É um exemplo que eu pretendo seguir e que tanto admiro.
Bom, esses professores eu admiro muito e, se algum dia eu puder retribuir o tanto que eles me ensinaram, farei com muito prazer. Alguns deles foram do tipo 'paizão' outros do tipo 'irmão mais velho', mas todos foram muito bons em seus momentos. Até porque, acho que eles me ensinaram a crescer como pessoa, e não foram só mais uma página de livro no meu dia-a-dia.
Acho que a faculdade deveria fazer um teste de didática antes de admitirem os professores, afinal, não aguento mais não sobreviver a 15 minutos de aula.