sábado, 16 de agosto de 2008

E dentro do armário de Maria havia um monstro, e seu nome era Direito...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/16/2008 03:42:00 PM
Ontem eu estava conversando pela internet com um amigo meu que - segundo o próprio - é um Ás no direito. Quando caímos então naquela minha velha história de que acho completamente errado os operadores do direito falarem de forma inacessível ao público. É fato que todas as profissões possuem linguagem técnica e apropriada, porém é fato também que o direito é uma profissão que envolve demais o cotidiano das pessoas, envolve o suficiente para que elas precisem saber algumas coisas básicas para não serem passadas para trás.

Ah! Meu amigo - para variar - se colocou bravo diante da minha argumentação que, segundo ele, é fajuta demais para servir de base para algo. Sem contar que "onde é que já se viu?! Vai se tornar advogada pra morrer de fome? se todos souberem seus direitos, para que precisariam de advogados?", mas não é exatamente assim que funciona na prática Gabriel. Existem os juízados especiais que, por serem apenas para processos cujos custos são extremamente baixos, não exigem a presença de um advogado, todavia, exitem os tribunais comuns que precisam da capacidade de postular em juízo que somente os advogados possuem para poder ingressar com uma ação.

Não pretendo desempregar os advogados, mas sim deixar com que a população tenha mais conhecimento do que se pode ou não fazer. Ora, a lei diz que ninguém pode pode alegar desconhecimento da lei, é inescusável. Só que se o povo não entende o que está escrito ele não conhece a lei. Estou pensando em criar uma ONG para fazer publicações sobre direito básico em linguagem acessível ao público. Talvez fazer até cartilhas ilustrativas para os temas mais difíceis de serem explanados, mas o que não dá é para esperar que a população evolua se nem o básico do que elas podem ou não fazerem elas sabem. Tá certo que o código penal tá de cor e salteado, na ponta da língua de muitos presos, parantes, amigos e qualquer cidadão, contudo não é apenas de penas, multas e crimes que se vive uma sociedade.

As pessoas acham geralmente o direito uma coisa chata e maçante, mas o que elas não enxergam é que é este o direito que elas adoram cobrar quando lesadas e por isso devem conhecê-los o quanto melhor puderem. Mas se elas não gostam dessa idéia, quem sou eu para tentar mudar a idéia de cada um, não é mesmo?

Ah! Sei lá. Ando com vontade de criar consciência onde está em falta. Acho é essa época de eleição que me deixa meio agitada.

;P

E dentro do armário de Maria havia um monstro, e seu nome era Direito...

Ontem eu estava conversando pela internet com um amigo meu que - segundo o próprio - é um Ás no direito. Quando caímos então naquela minha velha história de que acho completamente errado os operadores do direito falarem de forma inacessível ao público. É fato que todas as profissões possuem linguagem técnica e apropriada, porém é fato também que o direito é uma profissão que envolve demais o cotidiano das pessoas, envolve o suficiente para que elas precisem saber algumas coisas básicas para não serem passadas para trás.

Ah! Meu amigo - para variar - se colocou bravo diante da minha argumentação que, segundo ele, é fajuta demais para servir de base para algo. Sem contar que "onde é que já se viu?! Vai se tornar advogada pra morrer de fome? se todos souberem seus direitos, para que precisariam de advogados?", mas não é exatamente assim que funciona na prática Gabriel. Existem os juízados especiais que, por serem apenas para processos cujos custos são extremamente baixos, não exigem a presença de um advogado, todavia, exitem os tribunais comuns que precisam da capacidade de postular em juízo que somente os advogados possuem para poder ingressar com uma ação.

Não pretendo desempregar os advogados, mas sim deixar com que a população tenha mais conhecimento do que se pode ou não fazer. Ora, a lei diz que ninguém pode pode alegar desconhecimento da lei, é inescusável. Só que se o povo não entende o que está escrito ele não conhece a lei. Estou pensando em criar uma ONG para fazer publicações sobre direito básico em linguagem acessível ao público. Talvez fazer até cartilhas ilustrativas para os temas mais difíceis de serem explanados, mas o que não dá é para esperar que a população evolua se nem o básico do que elas podem ou não fazerem elas sabem. Tá certo que o código penal tá de cor e salteado, na ponta da língua de muitos presos, parantes, amigos e qualquer cidadão, contudo não é apenas de penas, multas e crimes que se vive uma sociedade.

As pessoas acham geralmente o direito uma coisa chata e maçante, mas o que elas não enxergam é que é este o direito que elas adoram cobrar quando lesadas e por isso devem conhecê-los o quanto melhor puderem. Mas se elas não gostam dessa idéia, quem sou eu para tentar mudar a idéia de cada um, não é mesmo?

Ah! Sei lá. Ando com vontade de criar consciência onde está em falta. Acho é essa época de eleição que me deixa meio agitada.

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