sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ódio

Postado por Vanessa Kairalla às 8/29/2008 01:42:00 PM
meu cérebro vai explodir!
Acho que vou ter um treco de tanto ódio!

domingo, 24 de agosto de 2008

* Sonho bizarro. - Ato inicial...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/24/2008 04:01:00 PM
Ontem, após o pequeno estresse de novela mexicana, eu capotei/desmaiei de sono. Gente, sem brincadeira nenhuma, parecia que eu não dormia a 15 dias e o pior é que eu sentia que estava dormindo, eu queria acordar, mas não dava. Whatever. Eu sei que eu tive um sonho muito doentio, um não, eram na verdade 4 em 1.

Na primeira parte do meu sonho de 4 atos, eu estava em Uganda num quartinho pequeno com trinta e duas crianças - todas elas meio desnutridas - contando contos de fadas, quando chegou um soldado e atirou em três crianças porque elas haviam tomado banho. Daí, eu pasma que só, levantei e perguntei o que tinha de errado em tomar banho e, gentilmente o soldado respondeu que, na verdade, o problema não era o banho em si, mas quem havia tomado esse banho, aquelas três crianças eram escravas Quenianas e não podiam comer mais que um pão por dia, tomar mais que um copo d'água por dia ou sequer tomar mais de um banho por mês.

Fiquei embasbacada fui conversar com o Capitão que também era uma espécie de imperador, e ele me disse que o soldado fez bem, os quenianos ficam mais fortes quando tomam banho e por isso, sempre que os escravos quenianos tomassem mais de um banho por mês, deveriam ser mortos. Eu perguntei por que eles deixavam então uma vez por mês, e a resposta foi: "Ora moça branca, não entendes bem pois sois de fora, mas quenianos por aqui se igualam à flores! Se os regar demais crescem muito, e por isso morrem, se os regar de menos não crescem nada, e daí morrem também. Não estamos machucando ninguém, só estamos cuidando para que nosso jardim não tenha flores mortas". Enquanto falava isso Umb-Tuk (capitão) se transformava em uma girafava com o pescoço longo e bastante pintada. Adivinha minha reação? SURTEI, logicamente.

Daí eu sai correndo (go crazy) e esbarrei num cavalo marinho - sim ele estava fora da água - e ele me contou que na verdade nãp existem cavalos na África, existem somente cavalos marinhos e que eles são mais rápidos por não terem patas, e me jogou para o lado e eu caí no Egito. Fui me levantando e minhas roupas começaram a mudar de cor e de tons marrons passaram a ser dourada e vermelhas. Ganhei uma tiara e fui levada ao Faraó que era um passarinho pequeno. Ele me disse que precisava de maçãs roxas e que se eu as levasse a ele em 5 dias eu ganharia uma passagem de volta para casa. E pra achar a porra da maçã roxa?? Eu não ia achar nem fodendo, claro! Ainda mais em cinco dias, eu - sedentária que sou - não ia achar NUNCA!

Já sem esperanças e pronta pra virar escrava pelos resto da minha vida, fui andando por um mercado enorme e vi uma barraquinha cheia de maçãs azuis, e perguntei se ele sabia onde encontrar as maçãs roxas, daí ele disse que eu precisava subir até o monte mais alto com laranjas e fazer um feitiço dizendo "Ruiterui Saiterai". Daí eu fiz o feitiço e levei as maçãs roxas para o faraó. Chegando lá descobri que o faraó havia morrido e minha passagem de volta para casa estava com seu pássaro de estimação Hamtsé.

Bizarro né pessoal? Também achei xD
Conto depois as outras 3 partes.

sábado, 23 de agosto de 2008

A frase certa, no momento, é "Puta que pariu!"

Postado por Vanessa Kairalla às 8/23/2008 11:18:00 PM
Eu juro que eu tento engolir as coisas, que eu tento ser o mais agradável possível, eu juro! Eu tenho não ligar pros abusos, tento simplesmente fazer as pessoas felizes, mesmo que não seja merecido. Mas existem horas que a vontade de dar um chacoalhão, um tapa, um murro é maior que a vontade de simplesmente perdoar porque "o que passou, passou".

Bem, nesses momentos a frase certa é "Puta que pariu, o que faço com esta porra?!". Não há nada que substitua essa frase. NADA.

Eu li no blog da Lorraine uma frase que dizia "será que a juventude está mesmo perdida?", daí eu respondi que eu acreditava em parte da juventude. APAGA! Não acredito mais. Cara, o ser humano é muito bizarro! Talvez Hitler não estivesse totalmente errado ou talvez as pessoas estejam apenas precisando de uns bons e velhos tapas. Dizem alguns que "violência só atrai violência" e que "a violência não resolve nada", mas estou começando a achar que um pouco de violência não física, mas um chacoalhão moral e psicológico, seria perfeito. Cairia como uma luva.

Por exemplo, eu sou muito dramatica, mas pelo menos sempre arranjo algo para rir, nem que essa coisa que me faça rir seja minha própria desgraça. O que me deixa fodida é esse povo melodramático que só por ter ouvido falar em tragédias gregas ou em Shakespear transformam suas vidas que nem chega a ser tão ruim em verdadeiros filmes de terror! E olha que eu sou dramatica e to achando ruim, significa que é grave mesmo!!

portanto, PUTA QUE PARIU! Se controla desgraça!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

saudades de uma tal de infância...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/19/2008 10:00:00 PM
... hoje eu estava conversando com umas pessoas e falavámos em infância e bateu aquela saudade.
Saudade de quem riu, brincou, pulou, se machucou, chorou e voltou a brincar. Saudade de quem contava os segundos para o aniversário, para o dia das crianças e para o natal, as datas mais importantes do ano.
É inegável, minha infância foi A infância! Claro, sempre com um probleminha ou outro que com o tempo se tornaram apenas uma coisa que tenho guardado na quadragésima gaveta do lado esquerdo da ponta do esquecimento da minha memória.
Eu tive uma infância com direito a tudo e muito mais que um pouco. Por isso, hoje quando me decepciono, me frustro, me chateio, sempre penso "podia ser como era antes, tudo sempre ótimo!", mas nem sempre dá, afinal, quando crescemos não apenas envelhecemos no corpo como também criamos a tal responsabilidade, e por isso nos decepcionamos, por não termos que lhe dar com as responsabilidades quando muito pequenos, e daí eu mudo de idéia e penso "que bom que só chegou agora...".

Ah! E o verão?? O que hoje em dia eu denomino de MALDITO VERÃO, antes eu chamava de ESTAÇÃO DO PARAÍSO! Ah, eu amava o verão! Quer época melhor?? Eu ia para a praia, nadava no mar (que quando eu era pequena, por incrível que pareça era limpo), brincava na areia (que segue o dito para o mar), corria a tarde toda, chegava em casa tomava um banho geladinho e me empanturrava de sorvete, aliás o sorvete era algo muito presente nos meus verões. Perto da minha casa (eu morei em casa por um bom tempo) tinha uma revendedora da Kibon e meu pai ia, todo começo de verão lá e comprava caixotes fechados de picolés e sorvetes, em casa havia um freezer apenas para guardar os sorvetes. Cara, creiam em mim, aquilo era um sonho!
Bom, no verão, após um longo e cansativo dia de praia ou clube ou brincadeira doentias no quintal de casa, cansadas de nossas vidas mansas, eu e minha irmã entrávamos para mergulhar nos sorvetes e fitas de vídeos enquanto minha mãe arrumava nossas coisas para que pudessemos ir dormir. Assistiamos ao filme ou desenho e iamos dormir tranqüilamente, para que pudessemos acordar no dia seguinte e fazer tudo novamente.

E na páscoa?? Era irada! Lembro que meus pais sempre nos deixavam na casa da minha avó e dormiamos lá, mas como eu não sabia que era por causa da páscoa nunca desconfiava. Minha mãe fazia pegadinhas de coelho por toda a casa e nós só poderiamos comer os ovos de páscoa que achassemos, e iamos nós duas, eu e minha irmã, para a caça aos ovos de páscoa. Era sempre uma enorme aventura adivinhar aonde o coelhinhos haviam passado para esconder nossos ovos. Eu não me lembro do tamanho, mas lembro que em uma páscoa, eu era muuuito pequena mesmo, meus pais mandaram fazer um ovo de páscoa do meu tamanho, e um para a minha irmã do tamanho dela, lembro de comer chocolate por muito tempo, sofrer muitas dores de barriga, todas mais do que merecidas.

E o natal?? Nossa, eu sempre amava, lembro que teve um ano que meu pai havia ido viajar pouco antes do natal e eu estava muito chateada porque eu achava que não ia passar o natal com ele, daí eu escrevi a minha lista para o papai noel e no final acresci "por favor, quero muito os meus presentes, mas faz meu pai voltar antes do natal tá??", lembro pois minha mãe riu loucamente, daí eu lembro que ouvi minha mãe falando com meu pai no telefone, mas não entendia nada do que ela estava dizendo porque a cretina fazia questão de abaixar o tom de voz quando falava com ele no telefone, fato inacreditável já que era mais comum ela aumentar do que abaixar os decibéis. Daí eu lembro de ter dormido de tanto chorar, e no dia seguinte quando eu acordei, fui para a sala e vi MUITOS presentes, eram realmente MUITOS, não cabia embaixo da árvore de natal (que era alta e ia até o teto - sem exagero), tinha até em cima do sofa. Daí corri gritando para acordar minha irmã - que sempre acordou tarde demais - e quando eu fui chamar minha mãe, adivinha?? MEU PAI TAVA LÁ! Claro que eu burra que sou não tinha sacado a idéia de que papai noel é literalmente PAPAI. Mas lembro de ter me rasgado de felicidade, porque passei o dia todo no colo do meu pai (menos na hora de abrir os presentes). Minha irmã quase teve um surto psicótico quando viu meu pai e aquela tonelada de presentes. Ainda tenho algumas dúvidas quanto a este natal, ainda acho que meu pai foi para o Paraguai e trouxe tudo por contrabando com a ajuda dos seus comparsas, porque era presente demais para deixarem ele passar na alfandega.

Ai ai, só de lembrar essas pequenas passagens da minha infância eu noto como eu realmente amo minha vida, e desejo a todos - amigos, inimigos, desconhecidos, qualquer um mesmo - tudo de tão bom quanto o que eu passei e passo, porque tenho certeza que todos merecemos.

Desejando uma ótima semana para todos.

Obs: Saudade de sair com o pessoal. Vamos marcar algo??

sábado, 16 de agosto de 2008

E dentro do armário de Maria havia um monstro, e seu nome era Direito...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/16/2008 03:42:00 PM
Ontem eu estava conversando pela internet com um amigo meu que - segundo o próprio - é um Ás no direito. Quando caímos então naquela minha velha história de que acho completamente errado os operadores do direito falarem de forma inacessível ao público. É fato que todas as profissões possuem linguagem técnica e apropriada, porém é fato também que o direito é uma profissão que envolve demais o cotidiano das pessoas, envolve o suficiente para que elas precisem saber algumas coisas básicas para não serem passadas para trás.

Ah! Meu amigo - para variar - se colocou bravo diante da minha argumentação que, segundo ele, é fajuta demais para servir de base para algo. Sem contar que "onde é que já se viu?! Vai se tornar advogada pra morrer de fome? se todos souberem seus direitos, para que precisariam de advogados?", mas não é exatamente assim que funciona na prática Gabriel. Existem os juízados especiais que, por serem apenas para processos cujos custos são extremamente baixos, não exigem a presença de um advogado, todavia, exitem os tribunais comuns que precisam da capacidade de postular em juízo que somente os advogados possuem para poder ingressar com uma ação.

Não pretendo desempregar os advogados, mas sim deixar com que a população tenha mais conhecimento do que se pode ou não fazer. Ora, a lei diz que ninguém pode pode alegar desconhecimento da lei, é inescusável. Só que se o povo não entende o que está escrito ele não conhece a lei. Estou pensando em criar uma ONG para fazer publicações sobre direito básico em linguagem acessível ao público. Talvez fazer até cartilhas ilustrativas para os temas mais difíceis de serem explanados, mas o que não dá é para esperar que a população evolua se nem o básico do que elas podem ou não fazerem elas sabem. Tá certo que o código penal tá de cor e salteado, na ponta da língua de muitos presos, parantes, amigos e qualquer cidadão, contudo não é apenas de penas, multas e crimes que se vive uma sociedade.

As pessoas acham geralmente o direito uma coisa chata e maçante, mas o que elas não enxergam é que é este o direito que elas adoram cobrar quando lesadas e por isso devem conhecê-los o quanto melhor puderem. Mas se elas não gostam dessa idéia, quem sou eu para tentar mudar a idéia de cada um, não é mesmo?

Ah! Sei lá. Ando com vontade de criar consciência onde está em falta. Acho é essa época de eleição que me deixa meio agitada.

;P

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Queremos Biz.

Postado por Vanessa Kairalla às 8/15/2008 05:52:00 PM
Tenho ido as palestras da 55ª Semana Jurídica do Centro Acadêmico Alexandre de Gusmão (da Unisantos) e esse só convidaram os figurões do Direito (creiam em mim, isso é um elogio).
Na verdade eu fui em apenas quatro das dez palestras, e adorei todas as que estive presente. As três que eu mais gostei foram a do Dr. Fernando Capez, do Dr. Pedro Lenza e do Dr. Ari Friedenbach (a que eu mais gostei particularmente).

A palestra do Dr. Friedenbach, cujo tema era a redução da menoridade penal, foi a melhor por vários motivos, primeiro: ele foi breve e objetivo - mesmo tendo iniciado falando sobre sua vida particular, segundo: ele falou com muita clareza, terceiro: ele mostrou o ponto de vista dele criticando a realidade, mas em contraponto propos uma alternativa para arrumar o que ele acha que está errado.

Para quem não se recorda o Dr. Ari Friedenbach é o pai da menina Liana que no ano de 2003 resolveu fazer um acampamento com o namorado Felipe Caffé escondido dos pais em Embu-Guaçu, onde foram abordados por uma quadrilha constituída por três adultos e um menor de idade. Felipe foi morto com um tiro na nuca no 1º dia de seqüestro e Liana permaneceu sob domínio durante 5 dias, sendo estuprada por igual período e morta no 5º dia a facadas pelo menor conhecido como Champinha. Ari Friedenbach comandou as buscas por sua filha e se deparou com uma polícia despreparada.

Depois de passar por tudo, Friedenbach esteve pela primeira vez em Brasília onde viu um projeto lei para redução da menoridade penal para 13 anos, isso lhe despertou interesse, afinal sua filha a pouco havia sido morta por um menor. Começou então a pesquisar e viu que a menoridade penal é cláusula pétrea da Constituição Federal (isso significa que nada poderá mudá-la, exceto a criação de uma nova constituição), portanto é inviável a redução da menoridade penal, mesmo assim existem rumores sobre um novo projeto-lei para reduzir a menoridade penal para 16 anos. Continuou a pesquisar e procurar meios para fazer o judiciário funcionar de forma eficaz e o mais correta possível, e a resposta que achou mais aceitável foi emancipar os menores-infratores que cometeram crimes graves consciente de seus atos, ou seja, o juiz anteciparia os direitos e deveres penais do menor para que ele respondesse como se fosse maior de idade.

A palestra foi muito interessante e tocante, pois ainda que sua filha tenha sido morta por um menor de forma brutal, ele disse em emancipar os que sabem o que estão fazendo, e o menor que matou a filha dele foi declarado insano, portanto, não se encontra no critério dele para ser emancipado.

Perguntaram para Friedenbach se ele é a favor da pena de morte e adivinhem a resposta...

... NÃO! Ele não é a favor! É o máximo. Eu realmente amei a palestra.


Bom é só.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Humilhação de meio metro e olhos puxados...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/08/2008 11:23:00 AM
Hoje faltei na faculdade por dois enormes motivos:
1) Eu estava com muita dor no maldito dreno que estará me acompanhando nos próximos 11 dias;
2) Eu queria muito ver a abertura das olimpíadas;

Maravilha! Tinha o motivo importante e o motivo fútil para não ir para a aula. Daí quando deu umas 8h45, parece que de forma planejada, eu acordei e pedi pelamor de deus para minha mãe me ajudar a levantar que a dor estava terrível. Minha mãe, delicada como uma manada de touros nervosos, me puxou com calma e carinho. Dei uma choramingada, tomei remédios para dor e fui para sala para ver a cerimônia de abertura - que foi linda por sinal, o que já era de se esperar, afinal, a China é muito boa em fazer coisas bonitas - quando acabaram os shows começaram a entrar os jogadores de todos os países e por último, como de praxe, entrou os jogadores do país anfitrião.

Entrou o jogador de basquete chinês como porta-bandeira da China e, ao seu lado, o garoto Lin Hao de 9 anos que está sendo reconhecido na China como um herói do terremoto. Lin Hao resgatou dois colegas de turma dos escombros com o braço ferido. Diz o garoto em entrevista que nem havia notado o braço ferido e só sentiu realmente a dor quando foi carregar o colega inconsciente no colo, mesmo sentindo a dor no braço voltou para resgatar o outro quando feriu a cabeça. Levou os colegas até a professora que os devolverá aos pais, mas Lin Hao não aceitou ajuda após salvar os colegas ele apenas pegou sua irmã de 14 anos e foi caminhando até a cidade vizinha atrás de seus pais, a caminhada durou cerca 7 horas. Dos 31 alunos da classe de Lin, apenas 10 sobreviveram, dois deles graças a coragem e determinação de Lin.

Ou seja, o menino é um Mini-mim do Magaiver! Tipo, com apenas 9 anos o guri já é um exemplo mais que admirável de tudo! Amor ao próximo, bondade TOTAL, perseverança, musculos, o menino é praticamente Chuck Norris. Daí eu pensei na minha vida e percebi que acabei de sofrer uma humilhação de meio metro e olhos puxados com 10 anos a menos que eu. Eu reclamo da minha vida, ás vezes tenho vontade de esganar mil e duas pessoas e não fiz ninguém nem 0,01% do que um garotinho de 9 anos fez.
Fala sério, acho que é a pior humilhação que alguém pode ter.

Só desabafando essa humilhação de meio metro, olhos puxados e 9 aninhos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Sem molho especial por favor!

Postado por Vanessa Kairalla às 8/06/2008 05:46:00 PM
Cada dia que passa tenho ficado cada vez mais entediada de ficar em casa, mas infelizmente não posso voltar a trabalhar e muito menos sair para bater pernas por aí. Segundo meu médico, não posso fazer nada até que eu me recupere da operação, ok! compreendo que retirar o estomago do seu lugar de origem não seja uma atitude super delicada, mas pelamor de deus! Eu preciso viver!
Já não posso comer nada sólido, não poder andar demais, correr, pular, subir e descer escadas, ou respirar é demais.

Já vi todos os filmes que passaram nos canais telecine, na tnt, na universal, na fox, nas hbo, todos mesmo, inclusive os dublados! Vejo todos os episódios e as reprises dos episódios que já são repetidos da série House M.D. - a qual posso dizer com toda a certeza que eu sou a pessoa mais viciada que eu mesma conheço, telespectadora desde 2003 e sempre empolgada para ver ou rever.

E já li 5 livros e reli outras dezenas. E como os meus métodos de distração está cada vez mais escassos estou começando a entrar em PARANÓIA! (se isso te lembrou o filme 'Disturbia' - ou 'Paranóia' em português - não é mera coincidência). Mas ao invés de fuxicar a vida dos meus vizinhos implorando para que eles tenham vidas mais interessantes que a minha no atual momento e para que nenhum deles seja um psicopata - e se possível algum vizinho bonitão com menos de 30 e muito amor para dar - tenho pensado em criar umas teorias de conspiração. Sabe como é não é mesmo!? As pessoas comuns ficam entediadas, reclamam e compram revistas TITITI para ficar menos entediadas, pessoas bizarras (tipo eu) pensam em coisas idiotas e que não darão certo para fazer. Decidamente o meu primeiro alvo é toda e qualquer grande rede de fast-food que estiver disposta a viciar pessoas em seus malditos molhos especiais que poderiam mudar seus nomes de MOLHO ESPECIAL para DERRAME INSTANTÂNEO. Meu segundo alvo seriam os grandes clubes de futebol do mundo, afinal, onde é que se viu jogadores de futebol - sem querer desmerece-los - ganharem em um ano mil vezes mais do que eu que paguei um colégio particular para poder ter uma boa educação e que estou pagando uma universidade porque não quis mudar de cidade para poder ter chances de ter meus estudos pagos pelo imposto alheio, até porque, o dinheiro que gasto pagando a faculdade aqui pertinho de casa eu gastaria para morar lá em São Paulo, fora a condução infernal que teria que pegar para muito provavelmente demorar 2 horas para chegar na tão sonhada 'faculdade pública'.
É ou não é um absurdo?! Ao longo da vida meu pobre pai investi milhares de reais para que eu seja educada o suficiente para ter um padrão de vida futura decente para que meia dúzia de garotos que correm para caralho e teêm coordenação motora boa o suficiente para chutar uma bola e ganharem duzentas milhões de vezes a mais que eu.

Não é pelo fato de serem mais ricos ou não, mas é pelo fato de eles terem um grau de conforto milhões de vezes maior que a de alguém que estogou o suor do próprio pai para que pudesse ter uma educação. Eu acho completamente errado.

Whatever, estou entediada e agora, cansada de escrever minhas baboseiras.
Beijos e até mais.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A conspiração "Gatorade"...

Postado por Vanessa Kairalla às 8/01/2008 04:15:00 PM
... estou meio desidratada ultimamente e precisava tomar isotônicos do tipo Gatorade, mas não posso nenhum sabor ácido e, minha mãe comprou o de frutas vermelhas e eu simplesmente ODIEI.
Aquilo não desce, tem um gosto especial de água, açúcar e CORANTE. Funciona da seguinte maneira, eu tomo um gole misero ele adrenta minha boca e não se dá ao trabalho de tentar passar para esofago ou qualquer outra parte do meu corpo, e simplesmente saí por onde entrou.

E, tirando os sabores super-ácidos, o sabor que me resta para tomar é o de maracujá. Foi nesse ponto em que começou a CONSPIRAÇÃO GATORADE. Pedi para que meu pai comprasse o bendito Gatorade de maracujá, uma vez que estou enferma não posso sair para comprar, daí então, meu pai como o bom advogado que é delegou para o motorista a função de comprar meu tal Gatorade de maracujá. O motorista, por sua vez, comprou um suco Del Vale e um suco Bioleve de maracujá, exatamente como eu não pedi, como ele sempre faz.
Não contente com o grande primeiro fracasso, meu pai - ainda bom advogado - delegou a função para uma das moças do escritório que, por sua vez, simplesmente não achou. E, obviamente, enquanto isso eu a base de copos e copos d'água. Foi quando, num acesso de nervos, meu pai decidiu parar de delegar aos outros e ir o próprio atrás do meu tão falado Gatorade de maracujá, mas como um bom pai, ele me trouxe um tal de MARATHON, não tenho grande apego por marcas, na verdade geralmente nem ligo, mas acontece que o tal isotônico deixa todo o corante na minha língua que, indubtavelmente, fica seca e completamente amarga. E ele me passa tanta firmeza quanto tomar a ÁGUA propriamente dita.

Após todo esse trajeto ainda não achei o maldito Gatorade de maracujá que tanto procuro. Acho incrível não haver outro bom isotônico, por enquanto estou encarando o tal Marathon com conta gotas. E essa a teoria da conspiração Gatorade x Vanessa Kairalla.

ódio

meu cérebro vai explodir!
Acho que vou ter um treco de tanto ódio!

* Sonho bizarro. - Ato inicial...

Ontem, após o pequeno estresse de novela mexicana, eu capotei/desmaiei de sono. Gente, sem brincadeira nenhuma, parecia que eu não dormia a 15 dias e o pior é que eu sentia que estava dormindo, eu queria acordar, mas não dava. Whatever. Eu sei que eu tive um sonho muito doentio, um não, eram na verdade 4 em 1.

Na primeira parte do meu sonho de 4 atos, eu estava em Uganda num quartinho pequeno com trinta e duas crianças - todas elas meio desnutridas - contando contos de fadas, quando chegou um soldado e atirou em três crianças porque elas haviam tomado banho. Daí, eu pasma que só, levantei e perguntei o que tinha de errado em tomar banho e, gentilmente o soldado respondeu que, na verdade, o problema não era o banho em si, mas quem havia tomado esse banho, aquelas três crianças eram escravas Quenianas e não podiam comer mais que um pão por dia, tomar mais que um copo d'água por dia ou sequer tomar mais de um banho por mês.

Fiquei embasbacada fui conversar com o Capitão que também era uma espécie de imperador, e ele me disse que o soldado fez bem, os quenianos ficam mais fortes quando tomam banho e por isso, sempre que os escravos quenianos tomassem mais de um banho por mês, deveriam ser mortos. Eu perguntei por que eles deixavam então uma vez por mês, e a resposta foi: "Ora moça branca, não entendes bem pois sois de fora, mas quenianos por aqui se igualam à flores! Se os regar demais crescem muito, e por isso morrem, se os regar de menos não crescem nada, e daí morrem também. Não estamos machucando ninguém, só estamos cuidando para que nosso jardim não tenha flores mortas". Enquanto falava isso Umb-Tuk (capitão) se transformava em uma girafava com o pescoço longo e bastante pintada. Adivinha minha reação? SURTEI, logicamente.

Daí eu sai correndo (go crazy) e esbarrei num cavalo marinho - sim ele estava fora da água - e ele me contou que na verdade nãp existem cavalos na África, existem somente cavalos marinhos e que eles são mais rápidos por não terem patas, e me jogou para o lado e eu caí no Egito. Fui me levantando e minhas roupas começaram a mudar de cor e de tons marrons passaram a ser dourada e vermelhas. Ganhei uma tiara e fui levada ao Faraó que era um passarinho pequeno. Ele me disse que precisava de maçãs roxas e que se eu as levasse a ele em 5 dias eu ganharia uma passagem de volta para casa. E pra achar a porra da maçã roxa?? Eu não ia achar nem fodendo, claro! Ainda mais em cinco dias, eu - sedentária que sou - não ia achar NUNCA!

Já sem esperanças e pronta pra virar escrava pelos resto da minha vida, fui andando por um mercado enorme e vi uma barraquinha cheia de maçãs azuis, e perguntei se ele sabia onde encontrar as maçãs roxas, daí ele disse que eu precisava subir até o monte mais alto com laranjas e fazer um feitiço dizendo "Ruiterui Saiterai". Daí eu fiz o feitiço e levei as maçãs roxas para o faraó. Chegando lá descobri que o faraó havia morrido e minha passagem de volta para casa estava com seu pássaro de estimação Hamtsé.

Bizarro né pessoal? Também achei xD
Conto depois as outras 3 partes.

A frase certa, no momento, é "Puta que pariu!"

Eu juro que eu tento engolir as coisas, que eu tento ser o mais agradável possível, eu juro! Eu tenho não ligar pros abusos, tento simplesmente fazer as pessoas felizes, mesmo que não seja merecido. Mas existem horas que a vontade de dar um chacoalhão, um tapa, um murro é maior que a vontade de simplesmente perdoar porque "o que passou, passou".

Bem, nesses momentos a frase certa é "Puta que pariu, o que faço com esta porra?!". Não há nada que substitua essa frase. NADA.

Eu li no blog da Lorraine uma frase que dizia "será que a juventude está mesmo perdida?", daí eu respondi que eu acreditava em parte da juventude. APAGA! Não acredito mais. Cara, o ser humano é muito bizarro! Talvez Hitler não estivesse totalmente errado ou talvez as pessoas estejam apenas precisando de uns bons e velhos tapas. Dizem alguns que "violência só atrai violência" e que "a violência não resolve nada", mas estou começando a achar que um pouco de violência não física, mas um chacoalhão moral e psicológico, seria perfeito. Cairia como uma luva.

Por exemplo, eu sou muito dramatica, mas pelo menos sempre arranjo algo para rir, nem que essa coisa que me faça rir seja minha própria desgraça. O que me deixa fodida é esse povo melodramático que só por ter ouvido falar em tragédias gregas ou em Shakespear transformam suas vidas que nem chega a ser tão ruim em verdadeiros filmes de terror! E olha que eu sou dramatica e to achando ruim, significa que é grave mesmo!!

portanto, PUTA QUE PARIU! Se controla desgraça!!!

saudades de uma tal de infância...

... hoje eu estava conversando com umas pessoas e falavámos em infância e bateu aquela saudade.
Saudade de quem riu, brincou, pulou, se machucou, chorou e voltou a brincar. Saudade de quem contava os segundos para o aniversário, para o dia das crianças e para o natal, as datas mais importantes do ano.
É inegável, minha infância foi A infância! Claro, sempre com um probleminha ou outro que com o tempo se tornaram apenas uma coisa que tenho guardado na quadragésima gaveta do lado esquerdo da ponta do esquecimento da minha memória.
Eu tive uma infância com direito a tudo e muito mais que um pouco. Por isso, hoje quando me decepciono, me frustro, me chateio, sempre penso "podia ser como era antes, tudo sempre ótimo!", mas nem sempre dá, afinal, quando crescemos não apenas envelhecemos no corpo como também criamos a tal responsabilidade, e por isso nos decepcionamos, por não termos que lhe dar com as responsabilidades quando muito pequenos, e daí eu mudo de idéia e penso "que bom que só chegou agora...".

Ah! E o verão?? O que hoje em dia eu denomino de MALDITO VERÃO, antes eu chamava de ESTAÇÃO DO PARAÍSO! Ah, eu amava o verão! Quer época melhor?? Eu ia para a praia, nadava no mar (que quando eu era pequena, por incrível que pareça era limpo), brincava na areia (que segue o dito para o mar), corria a tarde toda, chegava em casa tomava um banho geladinho e me empanturrava de sorvete, aliás o sorvete era algo muito presente nos meus verões. Perto da minha casa (eu morei em casa por um bom tempo) tinha uma revendedora da Kibon e meu pai ia, todo começo de verão lá e comprava caixotes fechados de picolés e sorvetes, em casa havia um freezer apenas para guardar os sorvetes. Cara, creiam em mim, aquilo era um sonho!
Bom, no verão, após um longo e cansativo dia de praia ou clube ou brincadeira doentias no quintal de casa, cansadas de nossas vidas mansas, eu e minha irmã entrávamos para mergulhar nos sorvetes e fitas de vídeos enquanto minha mãe arrumava nossas coisas para que pudessemos ir dormir. Assistiamos ao filme ou desenho e iamos dormir tranqüilamente, para que pudessemos acordar no dia seguinte e fazer tudo novamente.

E na páscoa?? Era irada! Lembro que meus pais sempre nos deixavam na casa da minha avó e dormiamos lá, mas como eu não sabia que era por causa da páscoa nunca desconfiava. Minha mãe fazia pegadinhas de coelho por toda a casa e nós só poderiamos comer os ovos de páscoa que achassemos, e iamos nós duas, eu e minha irmã, para a caça aos ovos de páscoa. Era sempre uma enorme aventura adivinhar aonde o coelhinhos haviam passado para esconder nossos ovos. Eu não me lembro do tamanho, mas lembro que em uma páscoa, eu era muuuito pequena mesmo, meus pais mandaram fazer um ovo de páscoa do meu tamanho, e um para a minha irmã do tamanho dela, lembro de comer chocolate por muito tempo, sofrer muitas dores de barriga, todas mais do que merecidas.

E o natal?? Nossa, eu sempre amava, lembro que teve um ano que meu pai havia ido viajar pouco antes do natal e eu estava muito chateada porque eu achava que não ia passar o natal com ele, daí eu escrevi a minha lista para o papai noel e no final acresci "por favor, quero muito os meus presentes, mas faz meu pai voltar antes do natal tá??", lembro pois minha mãe riu loucamente, daí eu lembro que ouvi minha mãe falando com meu pai no telefone, mas não entendia nada do que ela estava dizendo porque a cretina fazia questão de abaixar o tom de voz quando falava com ele no telefone, fato inacreditável já que era mais comum ela aumentar do que abaixar os decibéis. Daí eu lembro de ter dormido de tanto chorar, e no dia seguinte quando eu acordei, fui para a sala e vi MUITOS presentes, eram realmente MUITOS, não cabia embaixo da árvore de natal (que era alta e ia até o teto - sem exagero), tinha até em cima do sofa. Daí corri gritando para acordar minha irmã - que sempre acordou tarde demais - e quando eu fui chamar minha mãe, adivinha?? MEU PAI TAVA LÁ! Claro que eu burra que sou não tinha sacado a idéia de que papai noel é literalmente PAPAI. Mas lembro de ter me rasgado de felicidade, porque passei o dia todo no colo do meu pai (menos na hora de abrir os presentes). Minha irmã quase teve um surto psicótico quando viu meu pai e aquela tonelada de presentes. Ainda tenho algumas dúvidas quanto a este natal, ainda acho que meu pai foi para o Paraguai e trouxe tudo por contrabando com a ajuda dos seus comparsas, porque era presente demais para deixarem ele passar na alfandega.

Ai ai, só de lembrar essas pequenas passagens da minha infância eu noto como eu realmente amo minha vida, e desejo a todos - amigos, inimigos, desconhecidos, qualquer um mesmo - tudo de tão bom quanto o que eu passei e passo, porque tenho certeza que todos merecemos.

Desejando uma ótima semana para todos.

Obs: Saudade de sair com o pessoal. Vamos marcar algo??

E dentro do armário de Maria havia um monstro, e seu nome era Direito...

Ontem eu estava conversando pela internet com um amigo meu que - segundo o próprio - é um Ás no direito. Quando caímos então naquela minha velha história de que acho completamente errado os operadores do direito falarem de forma inacessível ao público. É fato que todas as profissões possuem linguagem técnica e apropriada, porém é fato também que o direito é uma profissão que envolve demais o cotidiano das pessoas, envolve o suficiente para que elas precisem saber algumas coisas básicas para não serem passadas para trás.

Ah! Meu amigo - para variar - se colocou bravo diante da minha argumentação que, segundo ele, é fajuta demais para servir de base para algo. Sem contar que "onde é que já se viu?! Vai se tornar advogada pra morrer de fome? se todos souberem seus direitos, para que precisariam de advogados?", mas não é exatamente assim que funciona na prática Gabriel. Existem os juízados especiais que, por serem apenas para processos cujos custos são extremamente baixos, não exigem a presença de um advogado, todavia, exitem os tribunais comuns que precisam da capacidade de postular em juízo que somente os advogados possuem para poder ingressar com uma ação.

Não pretendo desempregar os advogados, mas sim deixar com que a população tenha mais conhecimento do que se pode ou não fazer. Ora, a lei diz que ninguém pode pode alegar desconhecimento da lei, é inescusável. Só que se o povo não entende o que está escrito ele não conhece a lei. Estou pensando em criar uma ONG para fazer publicações sobre direito básico em linguagem acessível ao público. Talvez fazer até cartilhas ilustrativas para os temas mais difíceis de serem explanados, mas o que não dá é para esperar que a população evolua se nem o básico do que elas podem ou não fazerem elas sabem. Tá certo que o código penal tá de cor e salteado, na ponta da língua de muitos presos, parantes, amigos e qualquer cidadão, contudo não é apenas de penas, multas e crimes que se vive uma sociedade.

As pessoas acham geralmente o direito uma coisa chata e maçante, mas o que elas não enxergam é que é este o direito que elas adoram cobrar quando lesadas e por isso devem conhecê-los o quanto melhor puderem. Mas se elas não gostam dessa idéia, quem sou eu para tentar mudar a idéia de cada um, não é mesmo?

Ah! Sei lá. Ando com vontade de criar consciência onde está em falta. Acho é essa época de eleição que me deixa meio agitada.

;P

Queremos Biz.

Tenho ido as palestras da 55ª Semana Jurídica do Centro Acadêmico Alexandre de Gusmão (da Unisantos) e esse só convidaram os figurões do Direito (creiam em mim, isso é um elogio).
Na verdade eu fui em apenas quatro das dez palestras, e adorei todas as que estive presente. As três que eu mais gostei foram a do Dr. Fernando Capez, do Dr. Pedro Lenza e do Dr. Ari Friedenbach (a que eu mais gostei particularmente).

A palestra do Dr. Friedenbach, cujo tema era a redução da menoridade penal, foi a melhor por vários motivos, primeiro: ele foi breve e objetivo - mesmo tendo iniciado falando sobre sua vida particular, segundo: ele falou com muita clareza, terceiro: ele mostrou o ponto de vista dele criticando a realidade, mas em contraponto propos uma alternativa para arrumar o que ele acha que está errado.

Para quem não se recorda o Dr. Ari Friedenbach é o pai da menina Liana que no ano de 2003 resolveu fazer um acampamento com o namorado Felipe Caffé escondido dos pais em Embu-Guaçu, onde foram abordados por uma quadrilha constituída por três adultos e um menor de idade. Felipe foi morto com um tiro na nuca no 1º dia de seqüestro e Liana permaneceu sob domínio durante 5 dias, sendo estuprada por igual período e morta no 5º dia a facadas pelo menor conhecido como Champinha. Ari Friedenbach comandou as buscas por sua filha e se deparou com uma polícia despreparada.

Depois de passar por tudo, Friedenbach esteve pela primeira vez em Brasília onde viu um projeto lei para redução da menoridade penal para 13 anos, isso lhe despertou interesse, afinal sua filha a pouco havia sido morta por um menor. Começou então a pesquisar e viu que a menoridade penal é cláusula pétrea da Constituição Federal (isso significa que nada poderá mudá-la, exceto a criação de uma nova constituição), portanto é inviável a redução da menoridade penal, mesmo assim existem rumores sobre um novo projeto-lei para reduzir a menoridade penal para 16 anos. Continuou a pesquisar e procurar meios para fazer o judiciário funcionar de forma eficaz e o mais correta possível, e a resposta que achou mais aceitável foi emancipar os menores-infratores que cometeram crimes graves consciente de seus atos, ou seja, o juiz anteciparia os direitos e deveres penais do menor para que ele respondesse como se fosse maior de idade.

A palestra foi muito interessante e tocante, pois ainda que sua filha tenha sido morta por um menor de forma brutal, ele disse em emancipar os que sabem o que estão fazendo, e o menor que matou a filha dele foi declarado insano, portanto, não se encontra no critério dele para ser emancipado.

Perguntaram para Friedenbach se ele é a favor da pena de morte e adivinhem a resposta...

... NÃO! Ele não é a favor! É o máximo. Eu realmente amei a palestra.


Bom é só.

Humilhação de meio metro e olhos puxados...

Hoje faltei na faculdade por dois enormes motivos:
1) Eu estava com muita dor no maldito dreno que estará me acompanhando nos próximos 11 dias;
2) Eu queria muito ver a abertura das olimpíadas;

Maravilha! Tinha o motivo importante e o motivo fútil para não ir para a aula. Daí quando deu umas 8h45, parece que de forma planejada, eu acordei e pedi pelamor de deus para minha mãe me ajudar a levantar que a dor estava terrível. Minha mãe, delicada como uma manada de touros nervosos, me puxou com calma e carinho. Dei uma choramingada, tomei remédios para dor e fui para sala para ver a cerimônia de abertura - que foi linda por sinal, o que já era de se esperar, afinal, a China é muito boa em fazer coisas bonitas - quando acabaram os shows começaram a entrar os jogadores de todos os países e por último, como de praxe, entrou os jogadores do país anfitrião.

Entrou o jogador de basquete chinês como porta-bandeira da China e, ao seu lado, o garoto Lin Hao de 9 anos que está sendo reconhecido na China como um herói do terremoto. Lin Hao resgatou dois colegas de turma dos escombros com o braço ferido. Diz o garoto em entrevista que nem havia notado o braço ferido e só sentiu realmente a dor quando foi carregar o colega inconsciente no colo, mesmo sentindo a dor no braço voltou para resgatar o outro quando feriu a cabeça. Levou os colegas até a professora que os devolverá aos pais, mas Lin Hao não aceitou ajuda após salvar os colegas ele apenas pegou sua irmã de 14 anos e foi caminhando até a cidade vizinha atrás de seus pais, a caminhada durou cerca 7 horas. Dos 31 alunos da classe de Lin, apenas 10 sobreviveram, dois deles graças a coragem e determinação de Lin.

Ou seja, o menino é um Mini-mim do Magaiver! Tipo, com apenas 9 anos o guri já é um exemplo mais que admirável de tudo! Amor ao próximo, bondade TOTAL, perseverança, musculos, o menino é praticamente Chuck Norris. Daí eu pensei na minha vida e percebi que acabei de sofrer uma humilhação de meio metro e olhos puxados com 10 anos a menos que eu. Eu reclamo da minha vida, ás vezes tenho vontade de esganar mil e duas pessoas e não fiz ninguém nem 0,01% do que um garotinho de 9 anos fez.
Fala sério, acho que é a pior humilhação que alguém pode ter.

Só desabafando essa humilhação de meio metro, olhos puxados e 9 aninhos.

Sem molho especial por favor!

Cada dia que passa tenho ficado cada vez mais entediada de ficar em casa, mas infelizmente não posso voltar a trabalhar e muito menos sair para bater pernas por aí. Segundo meu médico, não posso fazer nada até que eu me recupere da operação, ok! compreendo que retirar o estomago do seu lugar de origem não seja uma atitude super delicada, mas pelamor de deus! Eu preciso viver!
Já não posso comer nada sólido, não poder andar demais, correr, pular, subir e descer escadas, ou respirar é demais.

Já vi todos os filmes que passaram nos canais telecine, na tnt, na universal, na fox, nas hbo, todos mesmo, inclusive os dublados! Vejo todos os episódios e as reprises dos episódios que já são repetidos da série House M.D. - a qual posso dizer com toda a certeza que eu sou a pessoa mais viciada que eu mesma conheço, telespectadora desde 2003 e sempre empolgada para ver ou rever.

E já li 5 livros e reli outras dezenas. E como os meus métodos de distração está cada vez mais escassos estou começando a entrar em PARANÓIA! (se isso te lembrou o filme 'Disturbia' - ou 'Paranóia' em português - não é mera coincidência). Mas ao invés de fuxicar a vida dos meus vizinhos implorando para que eles tenham vidas mais interessantes que a minha no atual momento e para que nenhum deles seja um psicopata - e se possível algum vizinho bonitão com menos de 30 e muito amor para dar - tenho pensado em criar umas teorias de conspiração. Sabe como é não é mesmo!? As pessoas comuns ficam entediadas, reclamam e compram revistas TITITI para ficar menos entediadas, pessoas bizarras (tipo eu) pensam em coisas idiotas e que não darão certo para fazer. Decidamente o meu primeiro alvo é toda e qualquer grande rede de fast-food que estiver disposta a viciar pessoas em seus malditos molhos especiais que poderiam mudar seus nomes de MOLHO ESPECIAL para DERRAME INSTANTÂNEO. Meu segundo alvo seriam os grandes clubes de futebol do mundo, afinal, onde é que se viu jogadores de futebol - sem querer desmerece-los - ganharem em um ano mil vezes mais do que eu que paguei um colégio particular para poder ter uma boa educação e que estou pagando uma universidade porque não quis mudar de cidade para poder ter chances de ter meus estudos pagos pelo imposto alheio, até porque, o dinheiro que gasto pagando a faculdade aqui pertinho de casa eu gastaria para morar lá em São Paulo, fora a condução infernal que teria que pegar para muito provavelmente demorar 2 horas para chegar na tão sonhada 'faculdade pública'.
É ou não é um absurdo?! Ao longo da vida meu pobre pai investi milhares de reais para que eu seja educada o suficiente para ter um padrão de vida futura decente para que meia dúzia de garotos que correm para caralho e teêm coordenação motora boa o suficiente para chutar uma bola e ganharem duzentas milhões de vezes a mais que eu.

Não é pelo fato de serem mais ricos ou não, mas é pelo fato de eles terem um grau de conforto milhões de vezes maior que a de alguém que estogou o suor do próprio pai para que pudesse ter uma educação. Eu acho completamente errado.

Whatever, estou entediada e agora, cansada de escrever minhas baboseiras.
Beijos e até mais.

A conspiração "Gatorade"...

... estou meio desidratada ultimamente e precisava tomar isotônicos do tipo Gatorade, mas não posso nenhum sabor ácido e, minha mãe comprou o de frutas vermelhas e eu simplesmente ODIEI.
Aquilo não desce, tem um gosto especial de água, açúcar e CORANTE. Funciona da seguinte maneira, eu tomo um gole misero ele adrenta minha boca e não se dá ao trabalho de tentar passar para esofago ou qualquer outra parte do meu corpo, e simplesmente saí por onde entrou.

E, tirando os sabores super-ácidos, o sabor que me resta para tomar é o de maracujá. Foi nesse ponto em que começou a CONSPIRAÇÃO GATORADE. Pedi para que meu pai comprasse o bendito Gatorade de maracujá, uma vez que estou enferma não posso sair para comprar, daí então, meu pai como o bom advogado que é delegou para o motorista a função de comprar meu tal Gatorade de maracujá. O motorista, por sua vez, comprou um suco Del Vale e um suco Bioleve de maracujá, exatamente como eu não pedi, como ele sempre faz.
Não contente com o grande primeiro fracasso, meu pai - ainda bom advogado - delegou a função para uma das moças do escritório que, por sua vez, simplesmente não achou. E, obviamente, enquanto isso eu a base de copos e copos d'água. Foi quando, num acesso de nervos, meu pai decidiu parar de delegar aos outros e ir o próprio atrás do meu tão falado Gatorade de maracujá, mas como um bom pai, ele me trouxe um tal de MARATHON, não tenho grande apego por marcas, na verdade geralmente nem ligo, mas acontece que o tal isotônico deixa todo o corante na minha língua que, indubtavelmente, fica seca e completamente amarga. E ele me passa tanta firmeza quanto tomar a ÁGUA propriamente dita.

Após todo esse trajeto ainda não achei o maldito Gatorade de maracujá que tanto procuro. Acho incrível não haver outro bom isotônico, por enquanto estou encarando o tal Marathon com conta gotas. E essa a teoria da conspiração Gatorade x Vanessa Kairalla.
 

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