quarta-feira, 9 de julho de 2008

A problemática dos "contos de fadas"

Postado por Vanessa Kairalla às 7/09/2008 10:12:00 AM
Eu tive uma "DISNEYNFANCIA" muito ativa e forte, sei até hoje quase todas as músicas e falas de quase todos os desenhos que a disney reproduziu, sem contar nos hqs, mangás, ficções cientificas e etc. Sempre gostei da parte da FANTASIA. Quando eu era menor eu assistia, o que eu não entendia eu ignorava e, o que eu entendia, esperava acontecer. Até que uma hora, cansada de esperar eu desistia e partia pra outra.
Ora, quem nunca esperou o coelho de Nesquik sair da lata quando abria? Eu esperava!
Quem nunca esperou um chapeleiro maluco para comemorar todos os 344 dias de DESANIVERSARIO? Eu esperava!
E quem nunca espero que ratinhos e passarinhos simpáticos fizessem sua roupa para o grande baile patrocinado por sua alteza o Princípe? Eu esperei.

Mas a problemática dos contos de fadas não está exatamente na fantasia e na esperança fornecida em massa. Até por que, dar esperança aos que precisam é ótimo, veja por exemplo, a figura de DEUS está aí para isso, as pessoas que acreditam em DEUS não fizeram nada mais que dar nome a sua esperança.
Porém nos contos de fadas existem alguns 'X' da questão que, se notados, nos deixam intrigados.
Por exemplo, as crianças da geração Disney só viram os finais felizes, mas por trás da Disney existem contos infantis macabros que, se fossem mostrados para geração pós-Disney, gerariam um grande surto psicótico em toda menina que achava que a Pequena sereia perdia a voz para obter pernas para chegar ao seu amado e em todo menino que soubesse que o Peter Pan não era uma criança, e sim o "espírito" de uma.

Os contos infantis, mesmo macabros, traziam uma carga violenta de experiência para as crianças, até a Disney chegar e acabar com isso. Não que eu não goste do espirito musical e feliz da Disney, pelo contrario, adoro ver os bichinhos falando, as princesas botam pra quebrar nas paqueras, casando e sendo feliz. Mas com certeza eu estaria mais preparada para levar meu primeiro "tapa na cara" se eu soubesse dos contos infantis antes-Disney.

Na verdade a Disney transformou os contos infantis, que eram contos com conteúdos as vezes até mórbidos feito em linguagem adaptada para as crianças e nem sempre felizes, em contos de fada, que são contos infantis com finais felizes.

Veja por exemplo, Peter Pan de Jamie Barrie, foi escrito por Barrie que nunca se quer teve infância. Acontece que Barrie teve o infeliz descaso das duas únicas mulheres de sua vida, não recebeu amor ou carinho de nenhuma das duas, nem de sua mãe e muito menos de sua esposa. Barrie ia a casa de Sylvia, muito embora muito contra a vontade de seu marido - que não chegava a ter ciume de Sylvia, mas sim de seus filhos: George (que faleceu na primeira Guerra mundial), Michael (que dizem ter me suicidado com um amigo, afogando-se em um lago) e PETER (que dizem ter se suicidado, atirando-se diante de um trem) - brincava de FAZ DE CONTA com as crianças e acabava se tornando mais um filho para Sylvia e um irmão mais velho para as crianças.
Peter, criança que deu origem a Peter Pan, não se sentia feliz pois era fransino e sentia ciúme exagerado de sua mãe, Barrie - que logo notará esse complexo de Peter - criou a personagem Peter Pan, que falava de um menino que não queria crescer, pois sendo pequeno fazia o que quisesse.
Alguns dizem que Peter Pan, foi criado após a morte de Peter, e a Terra do Nunca seria o que chamam de LIMBO. Acontece que, pesquisei e descobri que na verdade, Peter Pan surgiu antes da morte de Peter e a Terra do Nunca não era o Limbo, era apenas a infância tão querida e nunca obtida por Barrie.
Peter Pan tem o chamado, complexo de Édipo, e Barrie desmonstra isso como uma mudança de lado de Wendy (que seria Sylvia no caso) para o lado de Capitão Gancho (o rigido pai).
Na época em que escrevia essa hitória estava ocorrendo uma forte epidemia de pneumonia, e muitos cidadãos morriam pela epidemia. Barrie então criou as fadas, dizendo que "Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas". (trecho de Peter Pan)
Barrie dizia que as fadas jogavam pó de "pirlimpimpim" que fazia as pessoas voarem, e utilizará isso como forma de justificafiva a epidemia que matará Sylvia e Arthur, e mais tarde o próprio Barrie.
Veja, Peter Pan não é um conto feliz, é um conto onde Wendy - a mãe- falece de uma epidemia e portanto, vai embora da terra do nunca, não muito depois de se aliar com o pai deixando Peter Pan na fossa!

E Alice no País das Maravilhas então? História escrita por Lewis Carroll que era nada mais nada menos que suspeito de pedofilia, escreveu a história para Alice Liddell que tinha seus doze anos de idade que passava pela transição entre a infância e adolescência e se sentia insignificante e importante oscilando entre os extremos. Ia para o seu mundo ideal que se tornava um inferno e não saia dele nem que pagasse para tanto.

A pequena sereia? A essa sim se ferrou de verde e amarelo! Perdeu a voz para ter pernas e ficar com seu amado, mas as suas pernas lhe causavam enorme dor, dores como se enfiassem milhares de agulhas por toda sua perna, até que notou que sangrava muito, mas era tarde demais, falecendo pouco depois de hemorragia.

E por aí vai.
Os contos infantis, mostrando um a um, tristezas infimas que crianças, adolescentes, aldutos e idosos podem ou já passaram. E, ao que parece, sem finais felizes o suficiente para se tornar um musical.

Eis que temos aí, a problemática dos contos de fadas.

A problemática dos "contos de fadas"

Eu tive uma "DISNEYNFANCIA" muito ativa e forte, sei até hoje quase todas as músicas e falas de quase todos os desenhos que a disney reproduziu, sem contar nos hqs, mangás, ficções cientificas e etc. Sempre gostei da parte da FANTASIA. Quando eu era menor eu assistia, o que eu não entendia eu ignorava e, o que eu entendia, esperava acontecer. Até que uma hora, cansada de esperar eu desistia e partia pra outra.
Ora, quem nunca esperou o coelho de Nesquik sair da lata quando abria? Eu esperava!
Quem nunca esperou um chapeleiro maluco para comemorar todos os 344 dias de DESANIVERSARIO? Eu esperava!
E quem nunca espero que ratinhos e passarinhos simpáticos fizessem sua roupa para o grande baile patrocinado por sua alteza o Princípe? Eu esperei.

Mas a problemática dos contos de fadas não está exatamente na fantasia e na esperança fornecida em massa. Até por que, dar esperança aos que precisam é ótimo, veja por exemplo, a figura de DEUS está aí para isso, as pessoas que acreditam em DEUS não fizeram nada mais que dar nome a sua esperança.
Porém nos contos de fadas existem alguns 'X' da questão que, se notados, nos deixam intrigados.
Por exemplo, as crianças da geração Disney só viram os finais felizes, mas por trás da Disney existem contos infantis macabros que, se fossem mostrados para geração pós-Disney, gerariam um grande surto psicótico em toda menina que achava que a Pequena sereia perdia a voz para obter pernas para chegar ao seu amado e em todo menino que soubesse que o Peter Pan não era uma criança, e sim o "espírito" de uma.

Os contos infantis, mesmo macabros, traziam uma carga violenta de experiência para as crianças, até a Disney chegar e acabar com isso. Não que eu não goste do espirito musical e feliz da Disney, pelo contrario, adoro ver os bichinhos falando, as princesas botam pra quebrar nas paqueras, casando e sendo feliz. Mas com certeza eu estaria mais preparada para levar meu primeiro "tapa na cara" se eu soubesse dos contos infantis antes-Disney.

Na verdade a Disney transformou os contos infantis, que eram contos com conteúdos as vezes até mórbidos feito em linguagem adaptada para as crianças e nem sempre felizes, em contos de fada, que são contos infantis com finais felizes.

Veja por exemplo, Peter Pan de Jamie Barrie, foi escrito por Barrie que nunca se quer teve infância. Acontece que Barrie teve o infeliz descaso das duas únicas mulheres de sua vida, não recebeu amor ou carinho de nenhuma das duas, nem de sua mãe e muito menos de sua esposa. Barrie ia a casa de Sylvia, muito embora muito contra a vontade de seu marido - que não chegava a ter ciume de Sylvia, mas sim de seus filhos: George (que faleceu na primeira Guerra mundial), Michael (que dizem ter me suicidado com um amigo, afogando-se em um lago) e PETER (que dizem ter se suicidado, atirando-se diante de um trem) - brincava de FAZ DE CONTA com as crianças e acabava se tornando mais um filho para Sylvia e um irmão mais velho para as crianças.
Peter, criança que deu origem a Peter Pan, não se sentia feliz pois era fransino e sentia ciúme exagerado de sua mãe, Barrie - que logo notará esse complexo de Peter - criou a personagem Peter Pan, que falava de um menino que não queria crescer, pois sendo pequeno fazia o que quisesse.
Alguns dizem que Peter Pan, foi criado após a morte de Peter, e a Terra do Nunca seria o que chamam de LIMBO. Acontece que, pesquisei e descobri que na verdade, Peter Pan surgiu antes da morte de Peter e a Terra do Nunca não era o Limbo, era apenas a infância tão querida e nunca obtida por Barrie.
Peter Pan tem o chamado, complexo de Édipo, e Barrie desmonstra isso como uma mudança de lado de Wendy (que seria Sylvia no caso) para o lado de Capitão Gancho (o rigido pai).
Na época em que escrevia essa hitória estava ocorrendo uma forte epidemia de pneumonia, e muitos cidadãos morriam pela epidemia. Barrie então criou as fadas, dizendo que "Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas". (trecho de Peter Pan)
Barrie dizia que as fadas jogavam pó de "pirlimpimpim" que fazia as pessoas voarem, e utilizará isso como forma de justificafiva a epidemia que matará Sylvia e Arthur, e mais tarde o próprio Barrie.
Veja, Peter Pan não é um conto feliz, é um conto onde Wendy - a mãe- falece de uma epidemia e portanto, vai embora da terra do nunca, não muito depois de se aliar com o pai deixando Peter Pan na fossa!

E Alice no País das Maravilhas então? História escrita por Lewis Carroll que era nada mais nada menos que suspeito de pedofilia, escreveu a história para Alice Liddell que tinha seus doze anos de idade que passava pela transição entre a infância e adolescência e se sentia insignificante e importante oscilando entre os extremos. Ia para o seu mundo ideal que se tornava um inferno e não saia dele nem que pagasse para tanto.

A pequena sereia? A essa sim se ferrou de verde e amarelo! Perdeu a voz para ter pernas e ficar com seu amado, mas as suas pernas lhe causavam enorme dor, dores como se enfiassem milhares de agulhas por toda sua perna, até que notou que sangrava muito, mas era tarde demais, falecendo pouco depois de hemorragia.

E por aí vai.
Os contos infantis, mostrando um a um, tristezas infimas que crianças, adolescentes, aldutos e idosos podem ou já passaram. E, ao que parece, sem finais felizes o suficiente para se tornar um musical.

Eis que temos aí, a problemática dos contos de fadas.
 

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