sexta-feira, 25 de julho de 2008

Sendo para o direito o que se diz advogado do réu, serás para o povo o que se chama advogado do diabo.

Postado por Vanessa Kairalla às 7/25/2008 11:31:00 AM
Ontem resolvi reler algumas revistas VEJA!, afinal de contas não custa nada usufruir das vantagens da assinatura, peguei uma edição que continha uma reportagem que falava sobre Jacques Vergès - algo sobre um novo documentário seu - e logo ao fim da reportagem dizia a revista VEJA!: " Vergès, enfim, é a acepção literal de um "advogado do diabo" – aquele que se candidataria a defender o próprio, por gosto e convicção.", quando li isso na hora me pus brava.

Ora, entendo que não saber sobre os termos, a matéria, sobre o direito em si, trás as pessoas ideias erroneas sobre as coisas, mas não se trata sobre a matéria em si, nem sobre os termos se trata sobre a profissão. A revista VEJA! diz a frase transcrita supra após uma reportagem que comentou até mesmo sobre alguns dos clientes de Vergès, como por exemplo Slobodan Milosevic - famoso genocida - que enquanto presidente da Sérvia promoveu a batalha de Bósnia e Kosovo com a intenção Hitleriana de fazer uma limpeza étnica que ocasionou cerca de 250.000 mortes CIVIS, e - sem perder a chance - comentou sobre o novo cliente de Vergès, Klaus Barbie, um dos lideres da Gestapo que atuou em completa barbárie na França ocupada, conhecido como "Açougueiro de Lyon" foi diretamente responsável por 4.000 mortes.

A primeira vista, Vergès realmente não é o tipo de pessoa que se queira convidar a entrar para o seu rol de amigos íntimos, porém o que a revista VEJA! e todos as pessoas se esquecem é que, no que se tratar de direito, não se pode simplesmente ignorar àqueles que comentem crimes sórdidos e absurdo, não se trata de defende-los ou acusa-los, muito menos de livrá-los da condenação.
A figura do advogado não está aí para livrar os culpados de suas punições, tão menos para condená-los. Acontece que a função do advogado é apenas garantir que a punição aplicada ao seu cliente seja a mais justa, que não seja maior do que a que ele merece, mas não seja menor.

Pouco importa o quão bruto tenha sido o crime, pouco importa o quão desumano é o autor do crime, todos tem direito de ser auxiliado por um advogado, portanto, essa história de "advogado do diado" não torna ninguém melhor ou pior, é simples. O advogado poderá sempre ser qualquer um, mas o diabo é sempre o mesmo. O advogado não deve levar a fama de seu cliente e vice-e-versa. Eis que o advogado é o tradutor do cliente. O juiz é uma pessoa que fala uma língua desconhecida para o criminoso e o advogado é quem faz a tradução para os dois.
Dessa forma, detesto o fato das pessoas não entenderem (ou não quererem entender) que o advogado não é mais um criminoso tentando livrar seus comparsas, seja como for, minha revolta singela em um blog largado aos quatros ventos que vai mudar a visão mundial sobre ser o advogado do diabo ou o advogado de Deus, de qualquer forma, desabafos são apenas desabafos se não tiverem contraproposta, certo?!


Jacques Vergès

Slobodan Milosevic

Klaus Barbie

domingo, 13 de julho de 2008

Admirando tristemente a inexistência de minha própria Utopia.

Postado por Vanessa Kairalla às 7/13/2008 05:53:00 PM
Outro dia estava pensando no meu mundo perfeito, foi quando eu descobri que sou uma sócio-capitalista, uma mistura saudável entre o socialismo frustrado há anos e o capitalismo existente em 99% do mundo.
Não acho que seja realmente possível a existência do socialismo puro, é completamente inviável crer que os seres humanos sejam maravilhosamente solidarias e autruístas a ponto de deixar de ganhar tudo o que quer para que os outros possam ganhar também. Eu adoro presentear as pessoas mas tenho sã consciência de que JAMAIS deixaria de ter as coisas que compro com o dinheiro do meu trabalho para alimentar os miseráveis do Brasil ou os super-miseráveis da Somalia. É crueldade, porém é a realidade.

Mas comecei a visualizar o meu mundo perfeito, e com certeza a cortesia estaria mais presente. Em minha própria Utopia, a cesta básica seria montada por um nutricionista formado, teria frutas e verduras e não apenas macarrão, farinha e um bilhete escrito "finja que é um pé de alface" ou "finja que são bananas", e essa mesma cesta básica teria um preço fixo e só seria mudado de acordo com o aumento salarial. Ah! Em minha Utopia, a educação, a saúde e a segurança seriam muito previlegiados, teriam um investimento simplesmente absurdo.
E as diferenças econômicas seriam dentro dos níveis aceitáveis para se levar uma vida decente.
Seria tudo maravilhoso, estaria em perfeitos degrades de branco e cor-de-rosa.
Mas quando acordei e olhei ao redor, estava no oposto de minha Utopia, estava bem aqui, no Brasil, onde a educação pouco importa, a saúde muito menos, e a segurança simplesmente se perde em meio ao caos.

Admiro tristemente a inexistência de minha própria Utopia.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A problemática dos "contos de fadas"

Postado por Vanessa Kairalla às 7/09/2008 10:12:00 AM
Eu tive uma "DISNEYNFANCIA" muito ativa e forte, sei até hoje quase todas as músicas e falas de quase todos os desenhos que a disney reproduziu, sem contar nos hqs, mangás, ficções cientificas e etc. Sempre gostei da parte da FANTASIA. Quando eu era menor eu assistia, o que eu não entendia eu ignorava e, o que eu entendia, esperava acontecer. Até que uma hora, cansada de esperar eu desistia e partia pra outra.
Ora, quem nunca esperou o coelho de Nesquik sair da lata quando abria? Eu esperava!
Quem nunca esperou um chapeleiro maluco para comemorar todos os 344 dias de DESANIVERSARIO? Eu esperava!
E quem nunca espero que ratinhos e passarinhos simpáticos fizessem sua roupa para o grande baile patrocinado por sua alteza o Princípe? Eu esperei.

Mas a problemática dos contos de fadas não está exatamente na fantasia e na esperança fornecida em massa. Até por que, dar esperança aos que precisam é ótimo, veja por exemplo, a figura de DEUS está aí para isso, as pessoas que acreditam em DEUS não fizeram nada mais que dar nome a sua esperança.
Porém nos contos de fadas existem alguns 'X' da questão que, se notados, nos deixam intrigados.
Por exemplo, as crianças da geração Disney só viram os finais felizes, mas por trás da Disney existem contos infantis macabros que, se fossem mostrados para geração pós-Disney, gerariam um grande surto psicótico em toda menina que achava que a Pequena sereia perdia a voz para obter pernas para chegar ao seu amado e em todo menino que soubesse que o Peter Pan não era uma criança, e sim o "espírito" de uma.

Os contos infantis, mesmo macabros, traziam uma carga violenta de experiência para as crianças, até a Disney chegar e acabar com isso. Não que eu não goste do espirito musical e feliz da Disney, pelo contrario, adoro ver os bichinhos falando, as princesas botam pra quebrar nas paqueras, casando e sendo feliz. Mas com certeza eu estaria mais preparada para levar meu primeiro "tapa na cara" se eu soubesse dos contos infantis antes-Disney.

Na verdade a Disney transformou os contos infantis, que eram contos com conteúdos as vezes até mórbidos feito em linguagem adaptada para as crianças e nem sempre felizes, em contos de fada, que são contos infantis com finais felizes.

Veja por exemplo, Peter Pan de Jamie Barrie, foi escrito por Barrie que nunca se quer teve infância. Acontece que Barrie teve o infeliz descaso das duas únicas mulheres de sua vida, não recebeu amor ou carinho de nenhuma das duas, nem de sua mãe e muito menos de sua esposa. Barrie ia a casa de Sylvia, muito embora muito contra a vontade de seu marido - que não chegava a ter ciume de Sylvia, mas sim de seus filhos: George (que faleceu na primeira Guerra mundial), Michael (que dizem ter me suicidado com um amigo, afogando-se em um lago) e PETER (que dizem ter se suicidado, atirando-se diante de um trem) - brincava de FAZ DE CONTA com as crianças e acabava se tornando mais um filho para Sylvia e um irmão mais velho para as crianças.
Peter, criança que deu origem a Peter Pan, não se sentia feliz pois era fransino e sentia ciúme exagerado de sua mãe, Barrie - que logo notará esse complexo de Peter - criou a personagem Peter Pan, que falava de um menino que não queria crescer, pois sendo pequeno fazia o que quisesse.
Alguns dizem que Peter Pan, foi criado após a morte de Peter, e a Terra do Nunca seria o que chamam de LIMBO. Acontece que, pesquisei e descobri que na verdade, Peter Pan surgiu antes da morte de Peter e a Terra do Nunca não era o Limbo, era apenas a infância tão querida e nunca obtida por Barrie.
Peter Pan tem o chamado, complexo de Édipo, e Barrie desmonstra isso como uma mudança de lado de Wendy (que seria Sylvia no caso) para o lado de Capitão Gancho (o rigido pai).
Na época em que escrevia essa hitória estava ocorrendo uma forte epidemia de pneumonia, e muitos cidadãos morriam pela epidemia. Barrie então criou as fadas, dizendo que "Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas". (trecho de Peter Pan)
Barrie dizia que as fadas jogavam pó de "pirlimpimpim" que fazia as pessoas voarem, e utilizará isso como forma de justificafiva a epidemia que matará Sylvia e Arthur, e mais tarde o próprio Barrie.
Veja, Peter Pan não é um conto feliz, é um conto onde Wendy - a mãe- falece de uma epidemia e portanto, vai embora da terra do nunca, não muito depois de se aliar com o pai deixando Peter Pan na fossa!

E Alice no País das Maravilhas então? História escrita por Lewis Carroll que era nada mais nada menos que suspeito de pedofilia, escreveu a história para Alice Liddell que tinha seus doze anos de idade que passava pela transição entre a infância e adolescência e se sentia insignificante e importante oscilando entre os extremos. Ia para o seu mundo ideal que se tornava um inferno e não saia dele nem que pagasse para tanto.

A pequena sereia? A essa sim se ferrou de verde e amarelo! Perdeu a voz para ter pernas e ficar com seu amado, mas as suas pernas lhe causavam enorme dor, dores como se enfiassem milhares de agulhas por toda sua perna, até que notou que sangrava muito, mas era tarde demais, falecendo pouco depois de hemorragia.

E por aí vai.
Os contos infantis, mostrando um a um, tristezas infimas que crianças, adolescentes, aldutos e idosos podem ou já passaram. E, ao que parece, sem finais felizes o suficiente para se tornar um musical.

Eis que temos aí, a problemática dos contos de fadas.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

As três verdades que vocês precisa saber sobre qualquer ser humano.

Postado por Vanessa Kairalla às 7/07/2008 12:42:00 AM
NADA É ABSOLUTO, diria Albert Einstein no momento em criava a TEORIA DA RELATIVIDADE, mas com certeza ele esqueceu que, mesmo quando TUDO for relativo, será relativa também TODA a relatividade. Entenderam? É claro que não! Nem eu me entendo quando brinco de tentar entender as coisas.
Mas, com certeza o que eu disse não está errado, afinal, nada estará completamente errado, a não ser que seja relativamente certo, não é mesmo!?

Quando Einstein disse que TUDO é RELATIVO, esqueceu que 1+1 é 2, e é nessa parte escondida na ciência de Einstein que podemos discutir as 3 verdades que está presente em todo ser humano e que, mesmo variando a intensidade de sua presença, nos torna seres de uma mesma espécie.

Verdade nº 1: Todos morreremos CEDO demais.

Pouco importa se é com 1 dia de vida ou 100 anos, sempre será CEDO demais. Imagino até minha amiga querida (que faz aniversário hoje, juntamento com o meu amigo Enrico Pupo) Maira dizendo "Você tá louca? Vou morrer antes de envelhecer!", adoro ouvi-la falando isso, afinal, não será ela a sentir sua própria falta, e sim nós se viermos a sobreviver por mais tempo que ela.
O mundo é enorme e nos limitamos todos os dias a fazer o pouco de nossas vidas que se resume na pratica da sobrevivência, e justamente por sermos tão contidos na pratica de mantermo-nos vivos será sempre CEDO demais, pois jamais veremos a quantidade do mundo que gostariamos de ver.

Verdade nº 2: Nunca teremos o bastante, nem seremos o suficiente.

Não adianta achar que "se eu ganhasse 3 milhões de dolares em pedras de diamente seu já estaria feliz para vida toda" ou que "se meu cabelo fosse assim, meu corpo assado, minha personalidade fosse daquele ou desse jeito eu estaria feliz para sempre", é a mentira mais dolorosa que todo ser humano cisma em repetir para si todos os dias.
Nós seres humanos, nunca iremos nos contentar com o que temos ou o que somos, isso não nos torna cretinos ambiciosos, nos torna apenas seres humanos que sentem vontades forçadas pela mídia e pela nossa alienação e futilidade.
Não temos culpa, nascemos e fomos criados assim, por pessoas que também são assim, portanto, infeliz ou felizmente, somos assim também.
Alguns se tornam cretinos outros não, mas todos sempre desejando o que não se pode ter ou tentando algo que não sabe ser.

Verdade nº 3: Nunca acharemos que somos tão bons quanto somos ou sempre acharemos que somos melhores do que realmente somos.

Essa é a verdade mais cruel de todas, pois aqueles que são MARAVILHOSOS nunca saberão ou acharão que são ótimos como realmente são, e aqueles que são TERRÍVEIS sempre acharão que são melhores do que os que são realmente maravilhosos.

Essas 3 verdades, ao contrário do que pensava Einstein, não são relativas.
Tristes conclusões podem ser tornar maravilhosas lições, não é mesmo?!
Que tal tornarmos minhas verdades em relatividade?

Sendo para o direito o que se diz advogado do réu, serás para o povo o que se chama advogado do diabo.

Ontem resolvi reler algumas revistas VEJA!, afinal de contas não custa nada usufruir das vantagens da assinatura, peguei uma edição que continha uma reportagem que falava sobre Jacques Vergès - algo sobre um novo documentário seu - e logo ao fim da reportagem dizia a revista VEJA!: " Vergès, enfim, é a acepção literal de um "advogado do diabo" – aquele que se candidataria a defender o próprio, por gosto e convicção.", quando li isso na hora me pus brava.

Ora, entendo que não saber sobre os termos, a matéria, sobre o direito em si, trás as pessoas ideias erroneas sobre as coisas, mas não se trata sobre a matéria em si, nem sobre os termos se trata sobre a profissão. A revista VEJA! diz a frase transcrita supra após uma reportagem que comentou até mesmo sobre alguns dos clientes de Vergès, como por exemplo Slobodan Milosevic - famoso genocida - que enquanto presidente da Sérvia promoveu a batalha de Bósnia e Kosovo com a intenção Hitleriana de fazer uma limpeza étnica que ocasionou cerca de 250.000 mortes CIVIS, e - sem perder a chance - comentou sobre o novo cliente de Vergès, Klaus Barbie, um dos lideres da Gestapo que atuou em completa barbárie na França ocupada, conhecido como "Açougueiro de Lyon" foi diretamente responsável por 4.000 mortes.

A primeira vista, Vergès realmente não é o tipo de pessoa que se queira convidar a entrar para o seu rol de amigos íntimos, porém o que a revista VEJA! e todos as pessoas se esquecem é que, no que se tratar de direito, não se pode simplesmente ignorar àqueles que comentem crimes sórdidos e absurdo, não se trata de defende-los ou acusa-los, muito menos de livrá-los da condenação.
A figura do advogado não está aí para livrar os culpados de suas punições, tão menos para condená-los. Acontece que a função do advogado é apenas garantir que a punição aplicada ao seu cliente seja a mais justa, que não seja maior do que a que ele merece, mas não seja menor.

Pouco importa o quão bruto tenha sido o crime, pouco importa o quão desumano é o autor do crime, todos tem direito de ser auxiliado por um advogado, portanto, essa história de "advogado do diado" não torna ninguém melhor ou pior, é simples. O advogado poderá sempre ser qualquer um, mas o diabo é sempre o mesmo. O advogado não deve levar a fama de seu cliente e vice-e-versa. Eis que o advogado é o tradutor do cliente. O juiz é uma pessoa que fala uma língua desconhecida para o criminoso e o advogado é quem faz a tradução para os dois.
Dessa forma, detesto o fato das pessoas não entenderem (ou não quererem entender) que o advogado não é mais um criminoso tentando livrar seus comparsas, seja como for, minha revolta singela em um blog largado aos quatros ventos que vai mudar a visão mundial sobre ser o advogado do diabo ou o advogado de Deus, de qualquer forma, desabafos são apenas desabafos se não tiverem contraproposta, certo?!


Jacques Vergès

Slobodan Milosevic

Klaus Barbie

Admirando tristemente a inexistência de minha própria Utopia.

Outro dia estava pensando no meu mundo perfeito, foi quando eu descobri que sou uma sócio-capitalista, uma mistura saudável entre o socialismo frustrado há anos e o capitalismo existente em 99% do mundo.
Não acho que seja realmente possível a existência do socialismo puro, é completamente inviável crer que os seres humanos sejam maravilhosamente solidarias e autruístas a ponto de deixar de ganhar tudo o que quer para que os outros possam ganhar também. Eu adoro presentear as pessoas mas tenho sã consciência de que JAMAIS deixaria de ter as coisas que compro com o dinheiro do meu trabalho para alimentar os miseráveis do Brasil ou os super-miseráveis da Somalia. É crueldade, porém é a realidade.

Mas comecei a visualizar o meu mundo perfeito, e com certeza a cortesia estaria mais presente. Em minha própria Utopia, a cesta básica seria montada por um nutricionista formado, teria frutas e verduras e não apenas macarrão, farinha e um bilhete escrito "finja que é um pé de alface" ou "finja que são bananas", e essa mesma cesta básica teria um preço fixo e só seria mudado de acordo com o aumento salarial. Ah! Em minha Utopia, a educação, a saúde e a segurança seriam muito previlegiados, teriam um investimento simplesmente absurdo.
E as diferenças econômicas seriam dentro dos níveis aceitáveis para se levar uma vida decente.
Seria tudo maravilhoso, estaria em perfeitos degrades de branco e cor-de-rosa.
Mas quando acordei e olhei ao redor, estava no oposto de minha Utopia, estava bem aqui, no Brasil, onde a educação pouco importa, a saúde muito menos, e a segurança simplesmente se perde em meio ao caos.

Admiro tristemente a inexistência de minha própria Utopia.

A problemática dos "contos de fadas"

Eu tive uma "DISNEYNFANCIA" muito ativa e forte, sei até hoje quase todas as músicas e falas de quase todos os desenhos que a disney reproduziu, sem contar nos hqs, mangás, ficções cientificas e etc. Sempre gostei da parte da FANTASIA. Quando eu era menor eu assistia, o que eu não entendia eu ignorava e, o que eu entendia, esperava acontecer. Até que uma hora, cansada de esperar eu desistia e partia pra outra.
Ora, quem nunca esperou o coelho de Nesquik sair da lata quando abria? Eu esperava!
Quem nunca esperou um chapeleiro maluco para comemorar todos os 344 dias de DESANIVERSARIO? Eu esperava!
E quem nunca espero que ratinhos e passarinhos simpáticos fizessem sua roupa para o grande baile patrocinado por sua alteza o Princípe? Eu esperei.

Mas a problemática dos contos de fadas não está exatamente na fantasia e na esperança fornecida em massa. Até por que, dar esperança aos que precisam é ótimo, veja por exemplo, a figura de DEUS está aí para isso, as pessoas que acreditam em DEUS não fizeram nada mais que dar nome a sua esperança.
Porém nos contos de fadas existem alguns 'X' da questão que, se notados, nos deixam intrigados.
Por exemplo, as crianças da geração Disney só viram os finais felizes, mas por trás da Disney existem contos infantis macabros que, se fossem mostrados para geração pós-Disney, gerariam um grande surto psicótico em toda menina que achava que a Pequena sereia perdia a voz para obter pernas para chegar ao seu amado e em todo menino que soubesse que o Peter Pan não era uma criança, e sim o "espírito" de uma.

Os contos infantis, mesmo macabros, traziam uma carga violenta de experiência para as crianças, até a Disney chegar e acabar com isso. Não que eu não goste do espirito musical e feliz da Disney, pelo contrario, adoro ver os bichinhos falando, as princesas botam pra quebrar nas paqueras, casando e sendo feliz. Mas com certeza eu estaria mais preparada para levar meu primeiro "tapa na cara" se eu soubesse dos contos infantis antes-Disney.

Na verdade a Disney transformou os contos infantis, que eram contos com conteúdos as vezes até mórbidos feito em linguagem adaptada para as crianças e nem sempre felizes, em contos de fada, que são contos infantis com finais felizes.

Veja por exemplo, Peter Pan de Jamie Barrie, foi escrito por Barrie que nunca se quer teve infância. Acontece que Barrie teve o infeliz descaso das duas únicas mulheres de sua vida, não recebeu amor ou carinho de nenhuma das duas, nem de sua mãe e muito menos de sua esposa. Barrie ia a casa de Sylvia, muito embora muito contra a vontade de seu marido - que não chegava a ter ciume de Sylvia, mas sim de seus filhos: George (que faleceu na primeira Guerra mundial), Michael (que dizem ter me suicidado com um amigo, afogando-se em um lago) e PETER (que dizem ter se suicidado, atirando-se diante de um trem) - brincava de FAZ DE CONTA com as crianças e acabava se tornando mais um filho para Sylvia e um irmão mais velho para as crianças.
Peter, criança que deu origem a Peter Pan, não se sentia feliz pois era fransino e sentia ciúme exagerado de sua mãe, Barrie - que logo notará esse complexo de Peter - criou a personagem Peter Pan, que falava de um menino que não queria crescer, pois sendo pequeno fazia o que quisesse.
Alguns dizem que Peter Pan, foi criado após a morte de Peter, e a Terra do Nunca seria o que chamam de LIMBO. Acontece que, pesquisei e descobri que na verdade, Peter Pan surgiu antes da morte de Peter e a Terra do Nunca não era o Limbo, era apenas a infância tão querida e nunca obtida por Barrie.
Peter Pan tem o chamado, complexo de Édipo, e Barrie desmonstra isso como uma mudança de lado de Wendy (que seria Sylvia no caso) para o lado de Capitão Gancho (o rigido pai).
Na época em que escrevia essa hitória estava ocorrendo uma forte epidemia de pneumonia, e muitos cidadãos morriam pela epidemia. Barrie então criou as fadas, dizendo que "Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas". (trecho de Peter Pan)
Barrie dizia que as fadas jogavam pó de "pirlimpimpim" que fazia as pessoas voarem, e utilizará isso como forma de justificafiva a epidemia que matará Sylvia e Arthur, e mais tarde o próprio Barrie.
Veja, Peter Pan não é um conto feliz, é um conto onde Wendy - a mãe- falece de uma epidemia e portanto, vai embora da terra do nunca, não muito depois de se aliar com o pai deixando Peter Pan na fossa!

E Alice no País das Maravilhas então? História escrita por Lewis Carroll que era nada mais nada menos que suspeito de pedofilia, escreveu a história para Alice Liddell que tinha seus doze anos de idade que passava pela transição entre a infância e adolescência e se sentia insignificante e importante oscilando entre os extremos. Ia para o seu mundo ideal que se tornava um inferno e não saia dele nem que pagasse para tanto.

A pequena sereia? A essa sim se ferrou de verde e amarelo! Perdeu a voz para ter pernas e ficar com seu amado, mas as suas pernas lhe causavam enorme dor, dores como se enfiassem milhares de agulhas por toda sua perna, até que notou que sangrava muito, mas era tarde demais, falecendo pouco depois de hemorragia.

E por aí vai.
Os contos infantis, mostrando um a um, tristezas infimas que crianças, adolescentes, aldutos e idosos podem ou já passaram. E, ao que parece, sem finais felizes o suficiente para se tornar um musical.

Eis que temos aí, a problemática dos contos de fadas.

As três verdades que vocês precisa saber sobre qualquer ser humano.

NADA É ABSOLUTO, diria Albert Einstein no momento em criava a TEORIA DA RELATIVIDADE, mas com certeza ele esqueceu que, mesmo quando TUDO for relativo, será relativa também TODA a relatividade. Entenderam? É claro que não! Nem eu me entendo quando brinco de tentar entender as coisas.
Mas, com certeza o que eu disse não está errado, afinal, nada estará completamente errado, a não ser que seja relativamente certo, não é mesmo!?

Quando Einstein disse que TUDO é RELATIVO, esqueceu que 1+1 é 2, e é nessa parte escondida na ciência de Einstein que podemos discutir as 3 verdades que está presente em todo ser humano e que, mesmo variando a intensidade de sua presença, nos torna seres de uma mesma espécie.

Verdade nº 1: Todos morreremos CEDO demais.

Pouco importa se é com 1 dia de vida ou 100 anos, sempre será CEDO demais. Imagino até minha amiga querida (que faz aniversário hoje, juntamento com o meu amigo Enrico Pupo) Maira dizendo "Você tá louca? Vou morrer antes de envelhecer!", adoro ouvi-la falando isso, afinal, não será ela a sentir sua própria falta, e sim nós se viermos a sobreviver por mais tempo que ela.
O mundo é enorme e nos limitamos todos os dias a fazer o pouco de nossas vidas que se resume na pratica da sobrevivência, e justamente por sermos tão contidos na pratica de mantermo-nos vivos será sempre CEDO demais, pois jamais veremos a quantidade do mundo que gostariamos de ver.

Verdade nº 2: Nunca teremos o bastante, nem seremos o suficiente.

Não adianta achar que "se eu ganhasse 3 milhões de dolares em pedras de diamente seu já estaria feliz para vida toda" ou que "se meu cabelo fosse assim, meu corpo assado, minha personalidade fosse daquele ou desse jeito eu estaria feliz para sempre", é a mentira mais dolorosa que todo ser humano cisma em repetir para si todos os dias.
Nós seres humanos, nunca iremos nos contentar com o que temos ou o que somos, isso não nos torna cretinos ambiciosos, nos torna apenas seres humanos que sentem vontades forçadas pela mídia e pela nossa alienação e futilidade.
Não temos culpa, nascemos e fomos criados assim, por pessoas que também são assim, portanto, infeliz ou felizmente, somos assim também.
Alguns se tornam cretinos outros não, mas todos sempre desejando o que não se pode ter ou tentando algo que não sabe ser.

Verdade nº 3: Nunca acharemos que somos tão bons quanto somos ou sempre acharemos que somos melhores do que realmente somos.

Essa é a verdade mais cruel de todas, pois aqueles que são MARAVILHOSOS nunca saberão ou acharão que são ótimos como realmente são, e aqueles que são TERRÍVEIS sempre acharão que são melhores do que os que são realmente maravilhosos.

Essas 3 verdades, ao contrário do que pensava Einstein, não são relativas.
Tristes conclusões podem ser tornar maravilhosas lições, não é mesmo?!
Que tal tornarmos minhas verdades em relatividade?
 

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