segunda-feira, 28 de abril de 2008

Kawaii o Hana to Hana kotoba? Você não entendeu? Pois é nem eu!

Postado por Vanessa Kairalla às 4/28/2008 03:45:00 PM
Ontem, domingão, fui para a casa da minha amiga onde - muito sabiamente - torramos a sua mais nova panela WOK, untando-a com "caldo de gengibre", pois é meus caros, nós praticamente TORCEMOS os gengibre (na verdade, ralamos E torcemos).
E, após queimarmos a sua mais nova aquisição culinária oriental, tivemos que untá-la com óleo (claro, sempre com o detalhe NOJO de pegar em coisas oleosas) até chegar a fatidica hora de "Onde nós guardaremos essa panela WOK queimada e untada em óleo?"
Pois bem, Lorraine -minha amiga- começou a arrumar as coisas dentro do seu ármario, vulgo localquasesecretoemágico, para ter um espaço para a sua panelinha nova e supimpa (à qual pensei por diversas vezes em pegar e sair correndo, porém sabe como é, não sou uma boa corredora!), daí então ela me mostrou um pacotinho - lindo, diga-se de passagem- de umas balinhas que ela também havia comprado.
Acontece que, algum tempo atrás, nós começamos (porém não continuamos, aprofundamos ou terminamos) a fazer aulas de japonês - ainda pretendo terminá-la - e estava escrito no pacotinho: " KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA"
Nós sabemos o que cada palavra quer dizer individualmente, mas quando juntamos todas elas sai uma frase meio Mim Tarzan, você Jane.
Elas significam:
KAWAII = Fofinho, bonitinho, bijutchuquinho (linguagem de constantes babonas por nenens)
HANA = Flor
TO = é tipo "e" sabe?! É uma coisa que eu esqueci como se diz, se eu lembrar eu coloco...
KOTOBA = Palavra

Agora juntando tudo...

KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA
Fofinha flor e flor palavra
OU
Fofinhas flores palavra

Tentamos nos conformar com um "AH! Provérbios orientais geralmente demoram a fazer sentido!" ou então " AH! É assim mesmo, é só pra ser fofo"
Mas ainda sim estou tentando entender o que eles quiseram dizer com KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA...

Portanto, se alguém neste mundo enorme souber PELAMORDEDEUS o que eles quiseram dizer MATE MINHA CURIOSIDADE! Fico agradecida....




Eu feliz zen flor porquinho balão verde ser.... Entenderam? Nãooo???
Pois é, eu também não!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

relaxando...

Postado por Vanessa Kairalla às 4/23/2008 01:39:00 PM
depois de dias, semanas, meses reclamando de tudo e quase todos, estou finalmente relaxando :)
Nenhuma prova me espera por esses dias, nada de MUUUITAS responsabilidades, nada de muita bagunça pra organizar, nada de muito nada.
Entrando exatamente na boa medida, saindo do exagero sem ir diretamente à escassez. Sem muitas escolhas ou decisões, finalmente sem brigas e sem frustrações, segurando apenas em minhas mãos as coisas boas que aguardam por mim e minhas vontades e sonhos, os quais pretendo jogar para cima na primeira oportunidade, para que eles se expandam e - sempre de bom grado- iluminem outros quarteirões que não somente o meu.
Simplesmente largando no chão os problemas pequenos que sempre ameaçavam me fazer tropeçar e elevando com muita força as felicidades que se desdobram em milhões de momentos oportunos para sorrir.
Acreditando ainda mais nos outros, sem o terrível medo destes nos causarem danos, reacreditanto em mim, sem o medo de falhar até nas coisas mais banais.
Não estou apenas no momento FELICIDADE, estou em um momento alfa que - certamente - não irá ficar em stand by, pelo menos não nos próximos dias.
Sorrindo mais que antes, ouvindo mais que antes, cantando, falando, sentindo, sendo, acontecendo, esperando, agindo, sonhando, acertando, errando, vivendo mais que nunca.
E entre todas essas essências de felicidade que venho degustando, vejo uma que vem futura e lentamente, e essa será a mais longa, que se chama prosperidade.


Espero que todos deleitem um pouquinho de minha felicidade, afinal, todos merecem :)

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dias melhores pra sempre!

Postado por Vanessa Kairalla às 4/22/2008 01:27:00 PM
Esse feriadão foi ótimooo!
Relaxei um pouco, comemorei o aniversário da minha querida amiga Lorraine, vi filmes, brinquei com a Vitória, com a Bi, enxi a cara e YEAH!!
hahaha


Acho que estou começando a liberar vagarosamente o meu [F]oda-se, e como diria o Rafik: "- Já era Tempo!"
Hoje mais calma e mais feliz que ontem, que estava mais calma e mais feliz que anteontem e por aí vai...
Mas ainda estou aceitando massagens nos ombros/pescoço, portanto, não se acanhem! hahaha

;*
ótima semana :)

terça-feira, 15 de abril de 2008

"Well, well well drugs! Lets sing in the rain..."

Postado por Vanessa Kairalla às 4/15/2008 12:06:00 PM
Dias de chuva com cheiro de sonho ;)

Sim! Isso mesmo!
Geralmente, nossas mães, vós, bisavós, etecéteravós dizem que o dia está com "Cheiro de que aí vem chuva!", mas os tempos mudaram, e na nossa "Era estressozóica" alguns neurônios ainda intactos - aqueles que não foram detonados e nem contaminados com a amargura do desespero - em dias chuvosos como esses que tem ocorrido, sentem cheiro de sonhos!
E posso lhes informar que é um cheiro DELICIOSO, Ah! Se é!. Quem assistiu o filme Perfume - A história de um assassino deve lembrar que para se ter um perfume perfeito precisa de 13 essências, é mais ou menos assim o cheiro dos meus sonhos, sabem?!
Claro que, os meus sonhos, são compostos de forma diferente do perfume do filme - afinal, sejamos francos, era um jeito MUITO nojento - afinal ele é feito de pedaços de minha'lma sem precisar de mais ninguém para compor a sua essência.
É fato que algumas pessoas contribuem para que estes 'pedaços de minha'lma' estejam, não apenas presentes e sim também, íntegros.
E quando os treze pedacinhos estiverem misturados, o perfume dos meus sonhos estará pronto e ele se chamará: "Conquistas!"

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Atenção! Retroceda o level! Perigo de explosão!!

Postado por Vanessa Kairalla às 4/14/2008 09:47:00 AM
Antes de qualquer post que pode variar em triste, revoltado, estressado, sonolento e feliz, desejo um FELIZ ANIVERSÁRIO! para a minha amiga Lorraine que é muito gente fina e merece tudo de muito bom!

Agora sim, sigo com minhas variações de humor.

Algo me diz que, a próxima "SUPER DOENÇA PRÊMIO" do mundo, já está mais próxima de nós do que pensamos. E o pior é que ela não tem sintomas próprios como a peste negra, a aids, a ebola ou qualquer outra doença. A próxima doença bônus que vai aterrorizar a nossa geração é o nosso, conhecido porém indefinido, ESTRESSE!
Percebam a onda de perturbação em que o mundo se encontra. Vejamos dessa forma: os jovens - que vivem (como dito pela professora da minha amiga Lorraine, aniversariante de hoje) a "cultura do tédio" - sofrem, mesmo que ilógicamente, uma cobrança excessiva, afinal, embora esteja tudo mais acessível graças a Internet e o ensino público não colabore, não basta você estudar e se formar para ser alguém, hoje em dia é preciso mais! A concorrência vem aumentando e, com ela, a deslealdade também. As pessoas começaram a ignorar os seus valores, e passaram a atacar umas as outras moralmente (e às vezes fisicamente), e passam uns por cima dos outros, tornando a procura por conhecimento em uma batalha sangrenta - não por mortes físicas, mas por mortes psicológicas - deixando de lado o que chamavámos de "respeito".

O excesso de cobrança - piorado pela mídia - em TER QUE SER o melhor está trazendo um nível de estresse absurdamente alto, estresse esse que cobre a humanidade como uma manta tecida à intrigas e trapaças. A juventude, infelizmente, está perdendo a vitalidade para a depressão, que é causada pelo estresse. E o estresse é - na verdade - reflexo da necessidade de ser, parecer, estar e ter mais que o próximo.
Essa é doença que mata milhões de pessoas que, por simplesmente não ter como controlar esse sistema fétido e arrogante, curvam-se à necessidade de pisotear e humilhar qualquer um que tente se encontrar em posição melhor que a sua.
O sistema - indiscutível e indispensável - retirou a humanidade do horizonte diante de nossos olhos, e passou a nos ordenar seguir em frente sem pensar nos feridos pelo chão.
Passamos a achar normal ver pessoas passando fome, dormindo em baixo de folhas de papelão pelas ruas, achamos simplesmente normal retirar o "nada" dos que já não tem só para satisfazermos o nosso ego e bolso.
Não vivemos apenas a cultura do tédio, vivemos também a cultura do desprezo e do estresse, e essa somatória não parece acabar num resultado positivo!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O que faço com minha própria vontade?

Postado por Vanessa Kairalla às 4/10/2008 12:40:00 PM
Tento descobrir isso fazem dias, mas não vejo uma solução.
É, de fato, muito estranha a inexistência de conectividade entre meus - mais que diversos - interesses, não sei como os desperto, sendo todos eles tão diferentes entre si. Não que seja algo muito ruim, pelo contrário, é uma forma de enriquecimento à mente, porém, sinto-me completamente alienígena. E o mais diferente é a felicidade alheia.

Hodiernamente (como diria meu professor do ano passado que, não sei porque raios, adorava utilizar essa palavra) tem se tornado muito dificil encontrar pessoas com mais interesse em "aprender" algo que em assistir "Big Brother" ou ficar cuidando de vidas alheias, como a da vizinha que brigou com o marido ou como ver o perfil do desafeto no orkut para saber o que ele fez ou tem, melhor ou pior.
Infelizmente, as pessoas gostam muito mais de falar mal uma das outras que falar bem ou simplesmente não falar. Não que eu não fale maldades também, muito pelo contrário, quando algo acontece, geralmente, faço comentários rancorosos e maldosos, porém, nada que venha a prejudicar o relacionamento da mesma com outras pessoas que não tem nada a ver. Mas acontece que, além desse meu lado simplesmente nojento, eu não sou hipócrita para falar que sou pura, santa e perfeita, só que eu realmente odeio ver essa criançada da faixa dos 12 anos que passa HORAS com o rosto colado no ORKUT para arranjar defeitos nos outros!
E me irrita mais ainda é que a desgraça alheia é a felicidade humana sabe?! As pessoas só querem que os outros se fodam para elas estarem bem, elas não precisam ser boas, são os outros que precisam ser ruins, entendem!?
Me dá asco!
As pessoas se limitaram à comodidade do "desejar mal" à outrem.
Foi como eu disse logo acima, não digo que não faço comentários maldosos, e por diversas vezes nos momentos de ódio profundo cheguei a desejar o mal dos que me fizeram mal, mas NUNCA com o intuito de assim poder me achar melhor, NUNCA mesmo, sempre com intuito de desejar dar uma lição, e mesmo assim, em todas as ocasiões que eu pensei esse tipo de "ruindade" me arrenpedi por tê-lo feito.
Acho que o me irrita é o simples fato de ninguém ficar feliz pela felicidade alheia, de ninguém simplesmente estar feliz por ver alguém feliz, sabe?!

Acho que me sinto assim, porque odeio estar feliz sozinha. Gosto de estar feliz em coletividade! Não gosto de gente grudenta, mas gosto de felicidade contagiante. Gosto de poder compartilhar a minha felicidade, mas as pessoas parecem não gostarem de ficar feliz por mim, ficar feliz pelo simples fato de ter outra pessoa feliz.
Não estou dizendo "SEJAM TODOS NOBRES AUTRUISTAS E DOEM TODO O SEU DINHEIRO PARA OS POBRES!", não precisa não, tá?! Podem guardar o vosso tão valioso dinheiro, mas não custa sorrir pra quem te dá um sorriso não é mesmo?!

Sei lá, estou meio revoltada neste momento! Acho que o mundo anda muito ganancioso e infeliz...

Andem todos! Sejam felizes, antes que não dê tempo para mais nada!




Procurando loucamente os valores perdidos com a evolução...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

São possibilidades todos os "ses" que couberem dentro de uma única teoria...

Postado por Vanessa Kairalla às 4/09/2008 12:11:00 PM
Estou bacharelando um curso extremamente interessante e que, por esse mesmo motivo, causa uma tensão muito grande no ar. Como já sabido por todos, os alunos do curso de Direito tem, geralmente, uma coisa em comum: A síndrome das possibilidades.
E, obviamente, tenho a prova concreta diariamente durante minhas aulas pela manhã. Não que eu seja muito diferente dos outros alunos de direito, afinal, embora eu não possua a síndrome das possibilidades, tenho como uma carcterística mais do que marcante a maldita mania de debater sobre tudo, e pior, sempre sou muito convicta quando realmente acho que tenho certeza e falo - embora muitos achem que não - sem nenhuma intensão de impor minhas convicções e opiniões à ninguém, mas sempre gosto de deixar claro que o meu entendimento ou opinião sobre aquele determinado assunto é "X" e que, PELAMORDEDEUS, não tente mudar meu ponto de vista.

Embora não muito melhor que a outra, a minha síndrome da convicção é um tanto quanto suportável perto da síndrome da possibilidade pois, veja bem, imagine só uma situação dentro de qualquer área do direito em que se adimitem - doutrinariamente - três pontos de vista diversos e que, sendo apenas um corrente marjoritária, cada um dos alunos achassem um "E SE..." dentro daquelas correntes e todos eles quisessem debatê-los durante as aulas.
Façamos as contas, são, na minha faculdade, em média 50 alunos por turma, cada turma tem 3 salas no período da manhã e 3 no período da tarde, e são 5 turmas, ou seja, 1.500 alunos certo?
Agora imagine 1.500 possibilidades, fora as 3 iniciais, para cada matéria de direito, deu pra acompanhar?! Pois é, simplesmente um caos de possibilidades!
Se isso acontecesse talvez em 90 anos, um aluno de direito estivesse quase formado não é?!

O que eu não consigo entender o que é que as pessoas ganham fazendo perguntas inuteis com "E SE..."'s? Com certeza não é conhecimento! Afinal de contas, pelo menos para mim, o Direito é mais dedutivo que qualquer outra coisa, trata-se da pura interpretação.

Acho que não deveria me irritar tanto, mas também acho injusto pagar 860 reais por mês para chegar na aula e ter que aguentar alunos totalmente futeis querendo enrolar as aulas com suas malditas possibilidades!

Talvez seja a hora dos cursos de Direito virem acompanhados com aulas extras do tipo: português, português jurídico, amadurecimento intelectual, etc.
Afinal de contas, chegar aos 17 na faculdade, pagando 860 por mês, para aguentar imaturidade exagerada, ninguém merece!

Podem acreditar, não nada madura, mas ao menos não deixo minha imaturidade atrapalhar alheios.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Os livros amados pelo rapaz que amava a moça que amava os livros que amados eram pelo rapaz...

Postado por Vanessa Kairalla às 4/08/2008 01:06:00 PM
Certo dia, perto das oito da noite, Luiz, ainda cansado pela árdua discussão com sua - agora - ex-namorada, passa por uma pequena livraria e decide, ainda irritado, comprar alguns livros de suave leitura para poder relaxar antes de deitar-se na sua - agora - cama "solteirão".
Entra na loja e vê, nada além de, livros velhos e empoeirados, entulhados pelas prateleiras fixadas nas paredes velhas e amareladas daquela pequena loja. Ergue a cabeça em busca de algum livreiro, afim de receber ajuda na sua busca indeterminada, quando vê, por de trás da bancada do caixa, uma garota não muito feia, porém nada bonita, sentada compenetrada em um livro de páginas completamente amareladas e frágeis, parecendo quererem se partir a cada brusca foleada que a menina, de cabelos meio lisos e meio cacheados, lhe dava.
Sem graça por ter que atrapalhá-la em sua compenetrada leitura, Luiz ergue mais alto ainda a cabeça e pigarra com a garganta bem alto, com a intensão de ser notado e atendido. Porém, muito estranhamente a menina - que certamente ficaria totalmente afobada, afinal, poucos eram os rapazes que passavam por lá e, certamente, nenhum deles tão bonito quanto Luiz - sequer retirou os olhos do livro para espiar quem lhe atrapalhará em um momento tão inoportuno.
Luiz, ainda sem graça, se aproxima da bancada e diz em um tom grave, porém, não alto:
- Com sua licença?! Poderia me ajudar por alguns instantes?
A menina, mesmo com o tom calmo e baixo da voz de Luiz, se assustou e meio envergonhada levantou-se e respondeu gaguejando:
- Po...pois não?! Em que posso ajudá-lo?
Embora tivesse tentado se controlar, Luiz, que estava ainda irritado com sua ex-namorada, não se conteve em cair em tremenda gargalhada, deixando involuntariamente, a menina ainda mais desconcertada. Luiz logo se desculpou e explicou que queria um bom livro para se ler calmamente antes de dormir e que não fosse nenhum romance, porque de romance já estava completamente cansado.
- Mas, todos os livros são assim! - respondeu a menina.
Luiz, intrigado perguntou:
- Desculpe, mas qual é mesmo seu nome?
- Gabriela. - respondeu a menina ainda sem jeito.
- Desculpe Gabriela, mas não entendi, todos os livros são como?
Sem responder nenhum palavra, Gabriela levantou-se, puxou seu banquinho, subiu vagarosamente e, na ponta dos pés, agora descalços, esgueirou-se cuidadosamente à um livro de capa vermelha que parecia aveludada, o qual puxará com as pontas dos dedos grossos, como os de quem estala constantemente. Desceu e, virando-se lentamente na direção de Luiz, entregou-o dizendo:
- Acho que este livro é o que o senhor procura.
Luiz, ainda boquiaberto com a rapidez com que a menina pegará e lhe entregará o livro, o pegou, pago e agradeceu saindo pela porta antiga e barulhenta da velha lojinha.
Após chegar em casa e tomar um banho quente, Luiz sentou no sofá com meia dúzia de guloseimas, pegou o livro dentro da sacola e começou a ler ainda desconfiando que o livro pego pela jovem seja um romance que, no momento, era mais que indesejado.
Assustou-se ao ler - talvez pela primeira vez na vida - o prefácio do autor e, descobrir que de romance não havia quase nada no livro. Foi lendo lentamente as páginas delicadas do livro e ao longo de sua leitura foi se empolgando, cada vez mais e mais, não conseguindo mais parar de ler o tal livro indicado pela menina.
As horas passavam e Luiz sequer piscava, afim de saber logo como terminaria a história, até que depois de longas 8 horas ininterruptas de leitura, chegou finalmente ao tão esperado fim.
Empolgado com a indicação de Gabriela, Luiz decidiu que retornaria a lojinha no dia seguinte para comprar mais alguns livros. E na manhã do dia seguinte lá estava ele adentrando a porta da lojinha, e logo pedindo:
- Bom dia! Como vai? Lembra-se de mim? Poderia me indicar outro livro?
- Bom dia, senhor! Vou bem e o senhor? Posso lhe indicar outros livros, diga-me apenas se tem preferencia por algum genero. - disse Gabriela ainda sonolenta e um pouco mais desarrumada.
- Qualquer genero! Quaquer um que você tenha lido e gostado! Por favor me indique! - disse Luiz, completamente empolgado.
A menina foi caminhando pela loja, subindo e descendo as pequenas escadas pegando dezenas de livros que lerá e apreciará, e a cada um que separava Gabriela fazia uma pequena sinópse muito empolgada e Luiz, claramente, se contagiava.
Passaram-se alguns dias, e a frequencia de Luiz na pequenina loja aumentava a cada visita, até que chegou uma hora que Luiz ia diariamente até a lojinha para conversar com Gabriela que, por sua vez, adorava a companhia pois, pela primeira vez em toda a sua vida achará alguém que gostasse tanto de livros quanto ela.
Até que um dia Luiz já não tinha mais onde guardar os livros e então decidiram que, ao invés de comprar, Luiz alugaria os livros e assim poderia lê-los sem se preocupar em onde guardá-los.
Os anos foram passando e Luiz sentia-se cada vez mais feliz de passar os dias na loja com a sua amiga Gabriela. Até que certa vez, indo à caminho da loja Luiz se deu conta que não conseguia ficar mais nenhum um dia longe daquele lugar, e como Gabriela o animava todos os dias e sentiu que deveria retribuir-lhe tanta paciência e gentileza, foi daí que passou em uma perfumaria e lhe comprou um pequeno frasco de perfume.
Chegou na loja e viu que um rapaz acabará de entregar a Gabriela um ramalhete enorme de flores e ficou sem graça de lhe entregar tão insignificante frasquinho de perfume. Gabriela porém, retirou de seu bolso uma caixinha pequena e delicada e entregou a Luiz dizendo:
- Pegue! É um agradecimento por vir me alegrar nas minhas tardes solitárias de leitura.
Luiz agradeceu e retirou da sacola o embrulho pequeno do frasquinho de perfume e disse:
- Eu também lhe trouxe um agradecimento, por me aguentar tagarelando em suas tardes calmas... Sei que não é um ramalhete enorme de rosas - disse ainda envergonhado por presenteá-la com coisa tão insignificante - mas comprei especialmente para você! Espero que lhe agrade. - terminou entregando o frasquinho a Gabriela, ainda cabisbaixo.
Aos poucos, Luiz, que não esperava mais do que uma cara de decepção, foi levantando a cabeça para ver a reação, quase que certamente de desagrado, de Gabriela. E quando termina de levantar a cabeça Luiz vê Gabriela chorando e preocupado pergunta o que foi que aconteceu, se ela estava muito decepcionada e, Gabriela respondeu ainda soluçando que seu choro era de felicidade.
E foi nesse dia que os dois descobriram de onde surgirá tal paixão pela leitura! A de Gabriela porque os livros, contavam histórias de boas amizades, com as quais sonhava. E a de Luiz porque Gabriela amava os livros, que mostraram a Luiz como amá-la.







Textinho ruim esse hein?! Preciso de algo chamado CRIATIVIDADE vocês não acham?!
Prometo não escrever mais tantos textos ruins seguidos ok!?

Beijos ;*

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Socorro!!!! Parei no "você"

Postado por Vanessa Kairalla às 4/04/2008 01:12:00 PM
Por diversas vezes, quando releio meus textos de posts passados, noto que engulo algumas palavras no meio do caminho - o que é perfeitamente aceitável, levando-se em conta que geralmente eu escrevo no meu blog nos quinze minutos restantes do meu horário de almoço - e como se não bastasse a vergonha de esquecer algumas palavras, outras vezes coloco umas e outras que não deveria ter colocado.
Penso em arrumá-las, e depois prefiro deixar o texto como está para eu aprender com meus erros, mas não é necessário mais do que um próximo post para eu esquecer de colocar algumas palavras - que não fazem a diferença no texto, afinal são facilmente deduzidas uma vez lida a frase - em meu texto.

Bem, no momento em que percebi a minha falha tive três reações:

Primeira - Vergonha! Achei simplesmente inadmissível uma estudante de Direito, que estudou português a vida toda, cometer uma gafe desse gênero.

Segunda - Imperfeição! Nesta hora a imperfeição veio de bom grado, afinal, lembrei-me de ser mera mortal e que, dessa forma, errar apenas realça meu lado normal.

Terceira - Indignação! Mas não comigo mesma, pois exatamente quando estava prestes a ter um ataque pelo meu nível de esquecimento, me chegou um e-mail com textos achados na internet - quando não achei nenhum texto meu lá dei graças à Deus - de pessoas que escrevem absurdamente errado.

Quando eu comecei a ler os textos lembro de ter pensado "Deus do céu, isso foi feito de propósito, não é mesmo?!". Mas eram erros absurdos! Desde com migo até consserteza, todos absurdos! Não eram erros comuns de palavras complicadas ou então de palavras que podem ser escristas de mais de uma forma, pois cada uma quer dizer uma coisa, eram erros de palavras únicas que foram - ou ao menos deveriam ter sido - ensinadas na quarta série. E também não eram simples erros de digitação, eram erros meramente gramaticais.

Não estou dizendo que todos devem escrever corretamente ou que devemos todos escrever com um português arcáico para sermos ou parecermos cultos ou inteligentes - embora muitos achem que parecer e ser são sinônimos - digo apenas que as palavras simples e corriqueiras deveriam ser escritas da forma que se realmente escrevem.

Sei que muitos não tiveram bom estudo, se é que o tiveram, mas os que tiveram simplesmente o ignoraram! Eu também cometo erros - inclusive até hoje não sei o real motivo de utilização de crase, sei que é um "a" + "a", mas não sei o porque - como todos cometem, mas os que tiveram a oportunidade de estudar podiam ao menos tentar não errar de forma tão grotesca.

Por exemplo, detesto quando utilizam a desculpa da abreviação "internetal" para escrever tudo de forma errada! Ora, uma vez podendo escrever da forma correta porque raios escrever da forma errada?
Se podemos escrever DEPOIS, porque abreviar para "DPOIS"? Qual foi o tempo economizado? Nenhum! De que custava acrescentar um misero "E" após o "D" de "DEPOIS"? Nada!
A juventude, além de desinteressada - como escrito no texto passado - está emburrecendo! Algumas crianças estão se habituando a escrever da forma errada e, para mim pelo menos, isso não é "o surgimento de um novo dialeto" como dizem os cientistas modernos que estudam esse fenomeno jovial de escrever tudo errado na internet!
Estão certos os professores que pegam no pé dos alunos que escrever errado de forma abusiva! Vejam bem, de forma alguma quero desmerecer o trabalho dos cientistas que estudam o comportamento dos jovens em relação a internet, mas pensem da seguinte forma: Antigamente falava-se vossa mercê, depois resolveram abreviar e ficou vosmecê, continuamos abreviando frenéticamente, passamos à vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê, com a vinda da internet agora temos o vc. O próximo passo pelo visto é nos comunicarmos por mimica!
Dessa forma perdemos um pouco de racícionio, um pouco de intelectuo, um pouco de formalidade e muito de cultura!

Quer me ver LOUCA de raiva? "Xkrevi axim pa eu le ki eu fiku lok da vidá!". Imagine só! Eu demoro muito mais tempo pra pensar nessas abreviações sem sentido que para digitar uma simples frase!


No fim das contas concluo apenas que: Sinto falta do bom e velho português!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

E quem foi que disse que um bom mágico não revela seus truques??

Postado por Vanessa Kairalla às 4/03/2008 02:58:00 PM
Hoje lembrei de quando era pequena e meu velho tio fazia aquele truque de retirar coisas de trás da minha orelha - em sua maioria moedas de pequeno valor que me faziam pensar que esta rica - e sempre que eu perguntava como ele fazia aquilo vinha aquela velha resposta mais que manjada "Um bom mágico nunca revela seus truques".
Mesmo não contente eu engolia a resposta e, ainda cabisbaixa, ia brincar com meus primos.

Bem, quando eu era pequena eu não entendia porque um mágico não podia revelar seus truques, afinal, conhecer é muito diferente de conseguir fazer igual. Depois, quando já havia crescido um pouco - o suficiente para ver o que havia em cima da mesa sem precisar me apoiar nas pontas de meus pés - entendia que quando se conhece uma coisa tem-se maior facilidade para entendê-la à ponto de, até mesmo, reproduzí-la tão perfeitamente que pareceria a original.
Mas agora, com meus quase vinte anos, mesmo ainda jovem e imatura, entendo que o problema do mágico em mostrar seu truque não é apenas o perigo de imitá-lo, mas sim o fato de que o volume de imitações pode ser tão grande que irá saturar o seu grande truque. Assim como aconteceu com o velho truque da moeda.
E não acaba por aí, eu hoje entendo que o maior problema em se revelar o grande truque é, não insentivar as pessoas que tem o tal interesse por ele à descobrirem sozinhas como fazer aquilo, o que faz aquilo tudo acontecer.
É aí que mora o nosso problema, sempre queremos que nos digam como fazer o truque e nunca pensamos em pensar em como fazê-los ou em pensar em nossos próprios truques.
Observo a juventude de minha época e não vejo grande coisa, pelo menos nada muito especial ou próximo a isso.
Por certas vezes penso em tempos como os da Grécia Antiga, onde os Sábios filosofavam em praça pública e, todos os que o rodiavam e que possuim a vontade de pensar, ouviam suas frases que pareciam completamente ilógicas e - ao invés de simplesmente ignorá-las - pensavam até se formasse em suas cabeças um sistema lógico e completamente óbvio.
Penso que quando um filosofo se punha sentado em uma rocha com sua toga branca - numa posição quase que fetal ao apoiar os cotovelos em seus joelhos e sua cabeça se deitava quase lentamente sobre suas mãos - ele não estava entediado sem ter o que fazer pois seu cigarrinho de maconha já acabará juntamente com o seu dinheiro e, por isso, resolveu pensar na morte da bezerra quando de repente ele viu um crocodilo-voador-do-bico-rosa e pensou que "Havia uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho havia uma pedra".
Antigamente as pessoas praticavam o verdadeiro sentido da palavra pensar, tanto que, pensavam no que é a verdade que foi utilizada na frase "(...) verdadeiro sentido (...)", afinal o que é verdadeiro, e mais, o que é sentido da verdade? se nem mesmo o verdadeiro é definido como se pode definir o sentido? E assim por diante.

Acho que eu gostaria de ter nascido em uma época que os mistérios fossem mais avançados que a própria ciência, onde talvez os pensamentos - mesmo que simples - seriam, ainda sim, muito mais valiosos que o dinheiro, o poder e a fama.
Esquecer que as pessoas possuem uma forma física para poder edificá-las em imagens monumentais de pura felicidade e, assim quem sabe, poderíamos finalmente o que tem por trás de palavras como amizade, admiração, amor, família, sonho.

A preguiça e comodidade invadiram nossa triste realidade e, justamente por não pensarmos em nada, ocupamos nossas mentes com aquilo que chamam de inimizades, falsidades, mentiras, invejas, etc.

Talvez precisemos ressucitar os "Aristóteles", "Platão", "Shakespear", "Montesquieu", "Rosseau", etc. que existem dentro de nós para finalmente fazermos algo de importante não apenas para nós, mas também para os outros - Será que foi assim que a Madre Tereza de Calcutá chegou ao seu posto de bondade divina? Talvez um dia sejamos todos canonizados, vejam só que maravilha!


Texto inspirado na Profª Drª Denise Tardelli, professora da minha amiga Lorraine, que disse "Porque hoje os jovens não tem um sentido de vida, vivem agora a Cultura do Tédio."
Mulher maravilhosa não acham!?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Escrevendo o sonho de escrever...

Postado por Vanessa Kairalla às 4/02/2008 01:38:00 PM
Sempre quis ser uma boa escritora, daquelas que se inspiram com as flores nascendo com a primavera, se angustiam com as folhas que caem no outono, se armaguram ao ver os primeiros flocos de neve chegando com o inverno e se alegram e irradiam suas cores na entrada do sempre esperado verão.
Sonhava em escrever com a minha caneca de chocolate quente (já que meu paladar não se sociabiliza com o café) datilografando em uma daquelas máquinas de escrever velhas e barulhentas, que amassam e deixando marcas de sua ferrugem - mais do que merecida - graças ao seu trabalho árduo e intenso de tantos anos atrás.
Estaria usando roupas velhas e gastas, porém confortáveis, meus cabelos estariam despenteados e muito provavelmente entregue aos nós.
Minhas mãos estariam com pequenos calos e também sujas de tinta - afinal, quantas e quantas canetas não haveriam sido estouradas pelo uso continuo e desgastantes - mas ainda sim não pareceriam sujas, apenas cansadas pelo excesso de uso.
Se minha inspiração surgisse apenas nos meados não-congelantes do litoral santista, faria minhas malas e passaria um tempo nos zero graus de Campos do Jordão. Ah! Mas se ela viesse no verão escaldante talvez a minha viagem fosse para fora do Brasil, algum lugar que tipificasse um calor que nem mesmo um iceberg aguentaria, algum lugar como México, ou até mesmo Equador.
Minhas histórias seriam tão bem escritas e tão interessantes que tomariam as primeiras-capas dos jornais mundiais mais famosos para si.
Eu não seria alvo da mídia, das revistas e programas de televisão, e muito menos viriam paparazzis me perseguir para me "flagar" com meu mais novo namorado, mas com certeza alguns dos poucos bons leitores que restam ainda hoje no mundo me mencionariam em seus mais profundos pensamentos e desejos.
Claro que me sinto satisfeita só de imaginar o que pensariam os meus fiéis leitores, me emociono só de pensar nos suspiros pensantes daqueles seriam meus leitores - "Ai ai... se fossem nos livros da Vanessa Kairalla eu estaria nesse exato momento com a Mariazinha no verão escaldante do Equador!" ou "Ai ai... se fosse como nos contos de Vanessa Kairalla onde eu estaria em Campos do Jordão com meu querido Joaquim e ..."
Claro que a vontade de ser boa escritora não me tirou a ambição de querer a melhor. Mas como o meu sonho de escrever tão bem que deixaria até mesmo Sheaskepear boquiaberto não se realizou ainda - afinal, se eu colocasse "não se realizou." estaria desistindo do meu misero porém maravilhoso sonho - prossigo minha carreira de estudante de Direito com muitos sorrisos, alguns choros, umas dores e muitos bons e outros não tão bons momentos.
E sabem que no meu sonho de ser escritora eu era mesmo uma ótima advogada?!
Ah! Eu era o máááximo no direito! E me imaginava desarrumada em casa, nas minhas férias enquanto escritora, e muito chique porém não exagerada no meu cotidiano, como advogada.
Quem sabe o futuro não tão distante que aguardo eu não realize os meus dois tão esperados sonhos moderados?!
É esperar pra ver e escrever...


Beijos floridos e amáveis aos meus queridos amores. ;*

Kawaii o Hana to Hana kotoba? Você não entendeu? Pois é nem eu!

Ontem, domingão, fui para a casa da minha amiga onde - muito sabiamente - torramos a sua mais nova panela WOK, untando-a com "caldo de gengibre", pois é meus caros, nós praticamente TORCEMOS os gengibre (na verdade, ralamos E torcemos).
E, após queimarmos a sua mais nova aquisição culinária oriental, tivemos que untá-la com óleo (claro, sempre com o detalhe NOJO de pegar em coisas oleosas) até chegar a fatidica hora de "Onde nós guardaremos essa panela WOK queimada e untada em óleo?"
Pois bem, Lorraine -minha amiga- começou a arrumar as coisas dentro do seu ármario, vulgo localquasesecretoemágico, para ter um espaço para a sua panelinha nova e supimpa (à qual pensei por diversas vezes em pegar e sair correndo, porém sabe como é, não sou uma boa corredora!), daí então ela me mostrou um pacotinho - lindo, diga-se de passagem- de umas balinhas que ela também havia comprado.
Acontece que, algum tempo atrás, nós começamos (porém não continuamos, aprofundamos ou terminamos) a fazer aulas de japonês - ainda pretendo terminá-la - e estava escrito no pacotinho: " KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA"
Nós sabemos o que cada palavra quer dizer individualmente, mas quando juntamos todas elas sai uma frase meio Mim Tarzan, você Jane.
Elas significam:
KAWAII = Fofinho, bonitinho, bijutchuquinho (linguagem de constantes babonas por nenens)
HANA = Flor
TO = é tipo "e" sabe?! É uma coisa que eu esqueci como se diz, se eu lembrar eu coloco...
KOTOBA = Palavra

Agora juntando tudo...

KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA
Fofinha flor e flor palavra
OU
Fofinhas flores palavra

Tentamos nos conformar com um "AH! Provérbios orientais geralmente demoram a fazer sentido!" ou então " AH! É assim mesmo, é só pra ser fofo"
Mas ainda sim estou tentando entender o que eles quiseram dizer com KAWAII O HANA TO HANA KOTOBA...

Portanto, se alguém neste mundo enorme souber PELAMORDEDEUS o que eles quiseram dizer MATE MINHA CURIOSIDADE! Fico agradecida....




Eu feliz zen flor porquinho balão verde ser.... Entenderam? Nãooo???
Pois é, eu também não!

relaxando...

depois de dias, semanas, meses reclamando de tudo e quase todos, estou finalmente relaxando :)
Nenhuma prova me espera por esses dias, nada de MUUUITAS responsabilidades, nada de muita bagunça pra organizar, nada de muito nada.
Entrando exatamente na boa medida, saindo do exagero sem ir diretamente à escassez. Sem muitas escolhas ou decisões, finalmente sem brigas e sem frustrações, segurando apenas em minhas mãos as coisas boas que aguardam por mim e minhas vontades e sonhos, os quais pretendo jogar para cima na primeira oportunidade, para que eles se expandam e - sempre de bom grado- iluminem outros quarteirões que não somente o meu.
Simplesmente largando no chão os problemas pequenos que sempre ameaçavam me fazer tropeçar e elevando com muita força as felicidades que se desdobram em milhões de momentos oportunos para sorrir.
Acreditando ainda mais nos outros, sem o terrível medo destes nos causarem danos, reacreditanto em mim, sem o medo de falhar até nas coisas mais banais.
Não estou apenas no momento FELICIDADE, estou em um momento alfa que - certamente - não irá ficar em stand by, pelo menos não nos próximos dias.
Sorrindo mais que antes, ouvindo mais que antes, cantando, falando, sentindo, sendo, acontecendo, esperando, agindo, sonhando, acertando, errando, vivendo mais que nunca.
E entre todas essas essências de felicidade que venho degustando, vejo uma que vem futura e lentamente, e essa será a mais longa, que se chama prosperidade.


Espero que todos deleitem um pouquinho de minha felicidade, afinal, todos merecem :)

Dias melhores pra sempre!

Esse feriadão foi ótimooo!
Relaxei um pouco, comemorei o aniversário da minha querida amiga Lorraine, vi filmes, brinquei com a Vitória, com a Bi, enxi a cara e YEAH!!
hahaha


Acho que estou começando a liberar vagarosamente o meu [F]oda-se, e como diria o Rafik: "- Já era Tempo!"
Hoje mais calma e mais feliz que ontem, que estava mais calma e mais feliz que anteontem e por aí vai...
Mas ainda estou aceitando massagens nos ombros/pescoço, portanto, não se acanhem! hahaha

;*
ótima semana :)

"Well, well well drugs! Lets sing in the rain..."

Dias de chuva com cheiro de sonho ;)

Sim! Isso mesmo!
Geralmente, nossas mães, vós, bisavós, etecéteravós dizem que o dia está com "Cheiro de que aí vem chuva!", mas os tempos mudaram, e na nossa "Era estressozóica" alguns neurônios ainda intactos - aqueles que não foram detonados e nem contaminados com a amargura do desespero - em dias chuvosos como esses que tem ocorrido, sentem cheiro de sonhos!
E posso lhes informar que é um cheiro DELICIOSO, Ah! Se é!. Quem assistiu o filme Perfume - A história de um assassino deve lembrar que para se ter um perfume perfeito precisa de 13 essências, é mais ou menos assim o cheiro dos meus sonhos, sabem?!
Claro que, os meus sonhos, são compostos de forma diferente do perfume do filme - afinal, sejamos francos, era um jeito MUITO nojento - afinal ele é feito de pedaços de minha'lma sem precisar de mais ninguém para compor a sua essência.
É fato que algumas pessoas contribuem para que estes 'pedaços de minha'lma' estejam, não apenas presentes e sim também, íntegros.
E quando os treze pedacinhos estiverem misturados, o perfume dos meus sonhos estará pronto e ele se chamará: "Conquistas!"

Atenção! Retroceda o level! Perigo de explosão!!

Antes de qualquer post que pode variar em triste, revoltado, estressado, sonolento e feliz, desejo um FELIZ ANIVERSÁRIO! para a minha amiga Lorraine que é muito gente fina e merece tudo de muito bom!

Agora sim, sigo com minhas variações de humor.

Algo me diz que, a próxima "SUPER DOENÇA PRÊMIO" do mundo, já está mais próxima de nós do que pensamos. E o pior é que ela não tem sintomas próprios como a peste negra, a aids, a ebola ou qualquer outra doença. A próxima doença bônus que vai aterrorizar a nossa geração é o nosso, conhecido porém indefinido, ESTRESSE!
Percebam a onda de perturbação em que o mundo se encontra. Vejamos dessa forma: os jovens - que vivem (como dito pela professora da minha amiga Lorraine, aniversariante de hoje) a "cultura do tédio" - sofrem, mesmo que ilógicamente, uma cobrança excessiva, afinal, embora esteja tudo mais acessível graças a Internet e o ensino público não colabore, não basta você estudar e se formar para ser alguém, hoje em dia é preciso mais! A concorrência vem aumentando e, com ela, a deslealdade também. As pessoas começaram a ignorar os seus valores, e passaram a atacar umas as outras moralmente (e às vezes fisicamente), e passam uns por cima dos outros, tornando a procura por conhecimento em uma batalha sangrenta - não por mortes físicas, mas por mortes psicológicas - deixando de lado o que chamavámos de "respeito".

O excesso de cobrança - piorado pela mídia - em TER QUE SER o melhor está trazendo um nível de estresse absurdamente alto, estresse esse que cobre a humanidade como uma manta tecida à intrigas e trapaças. A juventude, infelizmente, está perdendo a vitalidade para a depressão, que é causada pelo estresse. E o estresse é - na verdade - reflexo da necessidade de ser, parecer, estar e ter mais que o próximo.
Essa é doença que mata milhões de pessoas que, por simplesmente não ter como controlar esse sistema fétido e arrogante, curvam-se à necessidade de pisotear e humilhar qualquer um que tente se encontrar em posição melhor que a sua.
O sistema - indiscutível e indispensável - retirou a humanidade do horizonte diante de nossos olhos, e passou a nos ordenar seguir em frente sem pensar nos feridos pelo chão.
Passamos a achar normal ver pessoas passando fome, dormindo em baixo de folhas de papelão pelas ruas, achamos simplesmente normal retirar o "nada" dos que já não tem só para satisfazermos o nosso ego e bolso.
Não vivemos apenas a cultura do tédio, vivemos também a cultura do desprezo e do estresse, e essa somatória não parece acabar num resultado positivo!

O que faço com minha própria vontade?

Tento descobrir isso fazem dias, mas não vejo uma solução.
É, de fato, muito estranha a inexistência de conectividade entre meus - mais que diversos - interesses, não sei como os desperto, sendo todos eles tão diferentes entre si. Não que seja algo muito ruim, pelo contrário, é uma forma de enriquecimento à mente, porém, sinto-me completamente alienígena. E o mais diferente é a felicidade alheia.

Hodiernamente (como diria meu professor do ano passado que, não sei porque raios, adorava utilizar essa palavra) tem se tornado muito dificil encontrar pessoas com mais interesse em "aprender" algo que em assistir "Big Brother" ou ficar cuidando de vidas alheias, como a da vizinha que brigou com o marido ou como ver o perfil do desafeto no orkut para saber o que ele fez ou tem, melhor ou pior.
Infelizmente, as pessoas gostam muito mais de falar mal uma das outras que falar bem ou simplesmente não falar. Não que eu não fale maldades também, muito pelo contrário, quando algo acontece, geralmente, faço comentários rancorosos e maldosos, porém, nada que venha a prejudicar o relacionamento da mesma com outras pessoas que não tem nada a ver. Mas acontece que, além desse meu lado simplesmente nojento, eu não sou hipócrita para falar que sou pura, santa e perfeita, só que eu realmente odeio ver essa criançada da faixa dos 12 anos que passa HORAS com o rosto colado no ORKUT para arranjar defeitos nos outros!
E me irrita mais ainda é que a desgraça alheia é a felicidade humana sabe?! As pessoas só querem que os outros se fodam para elas estarem bem, elas não precisam ser boas, são os outros que precisam ser ruins, entendem!?
Me dá asco!
As pessoas se limitaram à comodidade do "desejar mal" à outrem.
Foi como eu disse logo acima, não digo que não faço comentários maldosos, e por diversas vezes nos momentos de ódio profundo cheguei a desejar o mal dos que me fizeram mal, mas NUNCA com o intuito de assim poder me achar melhor, NUNCA mesmo, sempre com intuito de desejar dar uma lição, e mesmo assim, em todas as ocasiões que eu pensei esse tipo de "ruindade" me arrenpedi por tê-lo feito.
Acho que o me irrita é o simples fato de ninguém ficar feliz pela felicidade alheia, de ninguém simplesmente estar feliz por ver alguém feliz, sabe?!

Acho que me sinto assim, porque odeio estar feliz sozinha. Gosto de estar feliz em coletividade! Não gosto de gente grudenta, mas gosto de felicidade contagiante. Gosto de poder compartilhar a minha felicidade, mas as pessoas parecem não gostarem de ficar feliz por mim, ficar feliz pelo simples fato de ter outra pessoa feliz.
Não estou dizendo "SEJAM TODOS NOBRES AUTRUISTAS E DOEM TODO O SEU DINHEIRO PARA OS POBRES!", não precisa não, tá?! Podem guardar o vosso tão valioso dinheiro, mas não custa sorrir pra quem te dá um sorriso não é mesmo?!

Sei lá, estou meio revoltada neste momento! Acho que o mundo anda muito ganancioso e infeliz...

Andem todos! Sejam felizes, antes que não dê tempo para mais nada!




Procurando loucamente os valores perdidos com a evolução...

São possibilidades todos os "ses" que couberem dentro de uma única teoria...

Estou bacharelando um curso extremamente interessante e que, por esse mesmo motivo, causa uma tensão muito grande no ar. Como já sabido por todos, os alunos do curso de Direito tem, geralmente, uma coisa em comum: A síndrome das possibilidades.
E, obviamente, tenho a prova concreta diariamente durante minhas aulas pela manhã. Não que eu seja muito diferente dos outros alunos de direito, afinal, embora eu não possua a síndrome das possibilidades, tenho como uma carcterística mais do que marcante a maldita mania de debater sobre tudo, e pior, sempre sou muito convicta quando realmente acho que tenho certeza e falo - embora muitos achem que não - sem nenhuma intensão de impor minhas convicções e opiniões à ninguém, mas sempre gosto de deixar claro que o meu entendimento ou opinião sobre aquele determinado assunto é "X" e que, PELAMORDEDEUS, não tente mudar meu ponto de vista.

Embora não muito melhor que a outra, a minha síndrome da convicção é um tanto quanto suportável perto da síndrome da possibilidade pois, veja bem, imagine só uma situação dentro de qualquer área do direito em que se adimitem - doutrinariamente - três pontos de vista diversos e que, sendo apenas um corrente marjoritária, cada um dos alunos achassem um "E SE..." dentro daquelas correntes e todos eles quisessem debatê-los durante as aulas.
Façamos as contas, são, na minha faculdade, em média 50 alunos por turma, cada turma tem 3 salas no período da manhã e 3 no período da tarde, e são 5 turmas, ou seja, 1.500 alunos certo?
Agora imagine 1.500 possibilidades, fora as 3 iniciais, para cada matéria de direito, deu pra acompanhar?! Pois é, simplesmente um caos de possibilidades!
Se isso acontecesse talvez em 90 anos, um aluno de direito estivesse quase formado não é?!

O que eu não consigo entender o que é que as pessoas ganham fazendo perguntas inuteis com "E SE..."'s? Com certeza não é conhecimento! Afinal de contas, pelo menos para mim, o Direito é mais dedutivo que qualquer outra coisa, trata-se da pura interpretação.

Acho que não deveria me irritar tanto, mas também acho injusto pagar 860 reais por mês para chegar na aula e ter que aguentar alunos totalmente futeis querendo enrolar as aulas com suas malditas possibilidades!

Talvez seja a hora dos cursos de Direito virem acompanhados com aulas extras do tipo: português, português jurídico, amadurecimento intelectual, etc.
Afinal de contas, chegar aos 17 na faculdade, pagando 860 por mês, para aguentar imaturidade exagerada, ninguém merece!

Podem acreditar, não nada madura, mas ao menos não deixo minha imaturidade atrapalhar alheios.

Os livros amados pelo rapaz que amava a moça que amava os livros que amados eram pelo rapaz...

Certo dia, perto das oito da noite, Luiz, ainda cansado pela árdua discussão com sua - agora - ex-namorada, passa por uma pequena livraria e decide, ainda irritado, comprar alguns livros de suave leitura para poder relaxar antes de deitar-se na sua - agora - cama "solteirão".
Entra na loja e vê, nada além de, livros velhos e empoeirados, entulhados pelas prateleiras fixadas nas paredes velhas e amareladas daquela pequena loja. Ergue a cabeça em busca de algum livreiro, afim de receber ajuda na sua busca indeterminada, quando vê, por de trás da bancada do caixa, uma garota não muito feia, porém nada bonita, sentada compenetrada em um livro de páginas completamente amareladas e frágeis, parecendo quererem se partir a cada brusca foleada que a menina, de cabelos meio lisos e meio cacheados, lhe dava.
Sem graça por ter que atrapalhá-la em sua compenetrada leitura, Luiz ergue mais alto ainda a cabeça e pigarra com a garganta bem alto, com a intensão de ser notado e atendido. Porém, muito estranhamente a menina - que certamente ficaria totalmente afobada, afinal, poucos eram os rapazes que passavam por lá e, certamente, nenhum deles tão bonito quanto Luiz - sequer retirou os olhos do livro para espiar quem lhe atrapalhará em um momento tão inoportuno.
Luiz, ainda sem graça, se aproxima da bancada e diz em um tom grave, porém, não alto:
- Com sua licença?! Poderia me ajudar por alguns instantes?
A menina, mesmo com o tom calmo e baixo da voz de Luiz, se assustou e meio envergonhada levantou-se e respondeu gaguejando:
- Po...pois não?! Em que posso ajudá-lo?
Embora tivesse tentado se controlar, Luiz, que estava ainda irritado com sua ex-namorada, não se conteve em cair em tremenda gargalhada, deixando involuntariamente, a menina ainda mais desconcertada. Luiz logo se desculpou e explicou que queria um bom livro para se ler calmamente antes de dormir e que não fosse nenhum romance, porque de romance já estava completamente cansado.
- Mas, todos os livros são assim! - respondeu a menina.
Luiz, intrigado perguntou:
- Desculpe, mas qual é mesmo seu nome?
- Gabriela. - respondeu a menina ainda sem jeito.
- Desculpe Gabriela, mas não entendi, todos os livros são como?
Sem responder nenhum palavra, Gabriela levantou-se, puxou seu banquinho, subiu vagarosamente e, na ponta dos pés, agora descalços, esgueirou-se cuidadosamente à um livro de capa vermelha que parecia aveludada, o qual puxará com as pontas dos dedos grossos, como os de quem estala constantemente. Desceu e, virando-se lentamente na direção de Luiz, entregou-o dizendo:
- Acho que este livro é o que o senhor procura.
Luiz, ainda boquiaberto com a rapidez com que a menina pegará e lhe entregará o livro, o pegou, pago e agradeceu saindo pela porta antiga e barulhenta da velha lojinha.
Após chegar em casa e tomar um banho quente, Luiz sentou no sofá com meia dúzia de guloseimas, pegou o livro dentro da sacola e começou a ler ainda desconfiando que o livro pego pela jovem seja um romance que, no momento, era mais que indesejado.
Assustou-se ao ler - talvez pela primeira vez na vida - o prefácio do autor e, descobrir que de romance não havia quase nada no livro. Foi lendo lentamente as páginas delicadas do livro e ao longo de sua leitura foi se empolgando, cada vez mais e mais, não conseguindo mais parar de ler o tal livro indicado pela menina.
As horas passavam e Luiz sequer piscava, afim de saber logo como terminaria a história, até que depois de longas 8 horas ininterruptas de leitura, chegou finalmente ao tão esperado fim.
Empolgado com a indicação de Gabriela, Luiz decidiu que retornaria a lojinha no dia seguinte para comprar mais alguns livros. E na manhã do dia seguinte lá estava ele adentrando a porta da lojinha, e logo pedindo:
- Bom dia! Como vai? Lembra-se de mim? Poderia me indicar outro livro?
- Bom dia, senhor! Vou bem e o senhor? Posso lhe indicar outros livros, diga-me apenas se tem preferencia por algum genero. - disse Gabriela ainda sonolenta e um pouco mais desarrumada.
- Qualquer genero! Quaquer um que você tenha lido e gostado! Por favor me indique! - disse Luiz, completamente empolgado.
A menina foi caminhando pela loja, subindo e descendo as pequenas escadas pegando dezenas de livros que lerá e apreciará, e a cada um que separava Gabriela fazia uma pequena sinópse muito empolgada e Luiz, claramente, se contagiava.
Passaram-se alguns dias, e a frequencia de Luiz na pequenina loja aumentava a cada visita, até que chegou uma hora que Luiz ia diariamente até a lojinha para conversar com Gabriela que, por sua vez, adorava a companhia pois, pela primeira vez em toda a sua vida achará alguém que gostasse tanto de livros quanto ela.
Até que um dia Luiz já não tinha mais onde guardar os livros e então decidiram que, ao invés de comprar, Luiz alugaria os livros e assim poderia lê-los sem se preocupar em onde guardá-los.
Os anos foram passando e Luiz sentia-se cada vez mais feliz de passar os dias na loja com a sua amiga Gabriela. Até que certa vez, indo à caminho da loja Luiz se deu conta que não conseguia ficar mais nenhum um dia longe daquele lugar, e como Gabriela o animava todos os dias e sentiu que deveria retribuir-lhe tanta paciência e gentileza, foi daí que passou em uma perfumaria e lhe comprou um pequeno frasco de perfume.
Chegou na loja e viu que um rapaz acabará de entregar a Gabriela um ramalhete enorme de flores e ficou sem graça de lhe entregar tão insignificante frasquinho de perfume. Gabriela porém, retirou de seu bolso uma caixinha pequena e delicada e entregou a Luiz dizendo:
- Pegue! É um agradecimento por vir me alegrar nas minhas tardes solitárias de leitura.
Luiz agradeceu e retirou da sacola o embrulho pequeno do frasquinho de perfume e disse:
- Eu também lhe trouxe um agradecimento, por me aguentar tagarelando em suas tardes calmas... Sei que não é um ramalhete enorme de rosas - disse ainda envergonhado por presenteá-la com coisa tão insignificante - mas comprei especialmente para você! Espero que lhe agrade. - terminou entregando o frasquinho a Gabriela, ainda cabisbaixo.
Aos poucos, Luiz, que não esperava mais do que uma cara de decepção, foi levantando a cabeça para ver a reação, quase que certamente de desagrado, de Gabriela. E quando termina de levantar a cabeça Luiz vê Gabriela chorando e preocupado pergunta o que foi que aconteceu, se ela estava muito decepcionada e, Gabriela respondeu ainda soluçando que seu choro era de felicidade.
E foi nesse dia que os dois descobriram de onde surgirá tal paixão pela leitura! A de Gabriela porque os livros, contavam histórias de boas amizades, com as quais sonhava. E a de Luiz porque Gabriela amava os livros, que mostraram a Luiz como amá-la.







Textinho ruim esse hein?! Preciso de algo chamado CRIATIVIDADE vocês não acham?!
Prometo não escrever mais tantos textos ruins seguidos ok!?

Beijos ;*

Socorro!!!! Parei no "você"

Por diversas vezes, quando releio meus textos de posts passados, noto que engulo algumas palavras no meio do caminho - o que é perfeitamente aceitável, levando-se em conta que geralmente eu escrevo no meu blog nos quinze minutos restantes do meu horário de almoço - e como se não bastasse a vergonha de esquecer algumas palavras, outras vezes coloco umas e outras que não deveria ter colocado.
Penso em arrumá-las, e depois prefiro deixar o texto como está para eu aprender com meus erros, mas não é necessário mais do que um próximo post para eu esquecer de colocar algumas palavras - que não fazem a diferença no texto, afinal são facilmente deduzidas uma vez lida a frase - em meu texto.

Bem, no momento em que percebi a minha falha tive três reações:

Primeira - Vergonha! Achei simplesmente inadmissível uma estudante de Direito, que estudou português a vida toda, cometer uma gafe desse gênero.

Segunda - Imperfeição! Nesta hora a imperfeição veio de bom grado, afinal, lembrei-me de ser mera mortal e que, dessa forma, errar apenas realça meu lado normal.

Terceira - Indignação! Mas não comigo mesma, pois exatamente quando estava prestes a ter um ataque pelo meu nível de esquecimento, me chegou um e-mail com textos achados na internet - quando não achei nenhum texto meu lá dei graças à Deus - de pessoas que escrevem absurdamente errado.

Quando eu comecei a ler os textos lembro de ter pensado "Deus do céu, isso foi feito de propósito, não é mesmo?!". Mas eram erros absurdos! Desde com migo até consserteza, todos absurdos! Não eram erros comuns de palavras complicadas ou então de palavras que podem ser escristas de mais de uma forma, pois cada uma quer dizer uma coisa, eram erros de palavras únicas que foram - ou ao menos deveriam ter sido - ensinadas na quarta série. E também não eram simples erros de digitação, eram erros meramente gramaticais.

Não estou dizendo que todos devem escrever corretamente ou que devemos todos escrever com um português arcáico para sermos ou parecermos cultos ou inteligentes - embora muitos achem que parecer e ser são sinônimos - digo apenas que as palavras simples e corriqueiras deveriam ser escritas da forma que se realmente escrevem.

Sei que muitos não tiveram bom estudo, se é que o tiveram, mas os que tiveram simplesmente o ignoraram! Eu também cometo erros - inclusive até hoje não sei o real motivo de utilização de crase, sei que é um "a" + "a", mas não sei o porque - como todos cometem, mas os que tiveram a oportunidade de estudar podiam ao menos tentar não errar de forma tão grotesca.

Por exemplo, detesto quando utilizam a desculpa da abreviação "internetal" para escrever tudo de forma errada! Ora, uma vez podendo escrever da forma correta porque raios escrever da forma errada?
Se podemos escrever DEPOIS, porque abreviar para "DPOIS"? Qual foi o tempo economizado? Nenhum! De que custava acrescentar um misero "E" após o "D" de "DEPOIS"? Nada!
A juventude, além de desinteressada - como escrito no texto passado - está emburrecendo! Algumas crianças estão se habituando a escrever da forma errada e, para mim pelo menos, isso não é "o surgimento de um novo dialeto" como dizem os cientistas modernos que estudam esse fenomeno jovial de escrever tudo errado na internet!
Estão certos os professores que pegam no pé dos alunos que escrever errado de forma abusiva! Vejam bem, de forma alguma quero desmerecer o trabalho dos cientistas que estudam o comportamento dos jovens em relação a internet, mas pensem da seguinte forma: Antigamente falava-se vossa mercê, depois resolveram abreviar e ficou vosmecê, continuamos abreviando frenéticamente, passamos à vossuncê, vassuncê, mecê, vancê, vacê, você e ocê, com a vinda da internet agora temos o vc. O próximo passo pelo visto é nos comunicarmos por mimica!
Dessa forma perdemos um pouco de racícionio, um pouco de intelectuo, um pouco de formalidade e muito de cultura!

Quer me ver LOUCA de raiva? "Xkrevi axim pa eu le ki eu fiku lok da vidá!". Imagine só! Eu demoro muito mais tempo pra pensar nessas abreviações sem sentido que para digitar uma simples frase!


No fim das contas concluo apenas que: Sinto falta do bom e velho português!

E quem foi que disse que um bom mágico não revela seus truques??

Hoje lembrei de quando era pequena e meu velho tio fazia aquele truque de retirar coisas de trás da minha orelha - em sua maioria moedas de pequeno valor que me faziam pensar que esta rica - e sempre que eu perguntava como ele fazia aquilo vinha aquela velha resposta mais que manjada "Um bom mágico nunca revela seus truques".
Mesmo não contente eu engolia a resposta e, ainda cabisbaixa, ia brincar com meus primos.

Bem, quando eu era pequena eu não entendia porque um mágico não podia revelar seus truques, afinal, conhecer é muito diferente de conseguir fazer igual. Depois, quando já havia crescido um pouco - o suficiente para ver o que havia em cima da mesa sem precisar me apoiar nas pontas de meus pés - entendia que quando se conhece uma coisa tem-se maior facilidade para entendê-la à ponto de, até mesmo, reproduzí-la tão perfeitamente que pareceria a original.
Mas agora, com meus quase vinte anos, mesmo ainda jovem e imatura, entendo que o problema do mágico em mostrar seu truque não é apenas o perigo de imitá-lo, mas sim o fato de que o volume de imitações pode ser tão grande que irá saturar o seu grande truque. Assim como aconteceu com o velho truque da moeda.
E não acaba por aí, eu hoje entendo que o maior problema em se revelar o grande truque é, não insentivar as pessoas que tem o tal interesse por ele à descobrirem sozinhas como fazer aquilo, o que faz aquilo tudo acontecer.
É aí que mora o nosso problema, sempre queremos que nos digam como fazer o truque e nunca pensamos em pensar em como fazê-los ou em pensar em nossos próprios truques.
Observo a juventude de minha época e não vejo grande coisa, pelo menos nada muito especial ou próximo a isso.
Por certas vezes penso em tempos como os da Grécia Antiga, onde os Sábios filosofavam em praça pública e, todos os que o rodiavam e que possuim a vontade de pensar, ouviam suas frases que pareciam completamente ilógicas e - ao invés de simplesmente ignorá-las - pensavam até se formasse em suas cabeças um sistema lógico e completamente óbvio.
Penso que quando um filosofo se punha sentado em uma rocha com sua toga branca - numa posição quase que fetal ao apoiar os cotovelos em seus joelhos e sua cabeça se deitava quase lentamente sobre suas mãos - ele não estava entediado sem ter o que fazer pois seu cigarrinho de maconha já acabará juntamente com o seu dinheiro e, por isso, resolveu pensar na morte da bezerra quando de repente ele viu um crocodilo-voador-do-bico-rosa e pensou que "Havia uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho havia uma pedra".
Antigamente as pessoas praticavam o verdadeiro sentido da palavra pensar, tanto que, pensavam no que é a verdade que foi utilizada na frase "(...) verdadeiro sentido (...)", afinal o que é verdadeiro, e mais, o que é sentido da verdade? se nem mesmo o verdadeiro é definido como se pode definir o sentido? E assim por diante.

Acho que eu gostaria de ter nascido em uma época que os mistérios fossem mais avançados que a própria ciência, onde talvez os pensamentos - mesmo que simples - seriam, ainda sim, muito mais valiosos que o dinheiro, o poder e a fama.
Esquecer que as pessoas possuem uma forma física para poder edificá-las em imagens monumentais de pura felicidade e, assim quem sabe, poderíamos finalmente o que tem por trás de palavras como amizade, admiração, amor, família, sonho.

A preguiça e comodidade invadiram nossa triste realidade e, justamente por não pensarmos em nada, ocupamos nossas mentes com aquilo que chamam de inimizades, falsidades, mentiras, invejas, etc.

Talvez precisemos ressucitar os "Aristóteles", "Platão", "Shakespear", "Montesquieu", "Rosseau", etc. que existem dentro de nós para finalmente fazermos algo de importante não apenas para nós, mas também para os outros - Será que foi assim que a Madre Tereza de Calcutá chegou ao seu posto de bondade divina? Talvez um dia sejamos todos canonizados, vejam só que maravilha!


Texto inspirado na Profª Drª Denise Tardelli, professora da minha amiga Lorraine, que disse "Porque hoje os jovens não tem um sentido de vida, vivem agora a Cultura do Tédio."
Mulher maravilhosa não acham!?

Escrevendo o sonho de escrever...

Sempre quis ser uma boa escritora, daquelas que se inspiram com as flores nascendo com a primavera, se angustiam com as folhas que caem no outono, se armaguram ao ver os primeiros flocos de neve chegando com o inverno e se alegram e irradiam suas cores na entrada do sempre esperado verão.
Sonhava em escrever com a minha caneca de chocolate quente (já que meu paladar não se sociabiliza com o café) datilografando em uma daquelas máquinas de escrever velhas e barulhentas, que amassam e deixando marcas de sua ferrugem - mais do que merecida - graças ao seu trabalho árduo e intenso de tantos anos atrás.
Estaria usando roupas velhas e gastas, porém confortáveis, meus cabelos estariam despenteados e muito provavelmente entregue aos nós.
Minhas mãos estariam com pequenos calos e também sujas de tinta - afinal, quantas e quantas canetas não haveriam sido estouradas pelo uso continuo e desgastantes - mas ainda sim não pareceriam sujas, apenas cansadas pelo excesso de uso.
Se minha inspiração surgisse apenas nos meados não-congelantes do litoral santista, faria minhas malas e passaria um tempo nos zero graus de Campos do Jordão. Ah! Mas se ela viesse no verão escaldante talvez a minha viagem fosse para fora do Brasil, algum lugar que tipificasse um calor que nem mesmo um iceberg aguentaria, algum lugar como México, ou até mesmo Equador.
Minhas histórias seriam tão bem escritas e tão interessantes que tomariam as primeiras-capas dos jornais mundiais mais famosos para si.
Eu não seria alvo da mídia, das revistas e programas de televisão, e muito menos viriam paparazzis me perseguir para me "flagar" com meu mais novo namorado, mas com certeza alguns dos poucos bons leitores que restam ainda hoje no mundo me mencionariam em seus mais profundos pensamentos e desejos.
Claro que me sinto satisfeita só de imaginar o que pensariam os meus fiéis leitores, me emociono só de pensar nos suspiros pensantes daqueles seriam meus leitores - "Ai ai... se fossem nos livros da Vanessa Kairalla eu estaria nesse exato momento com a Mariazinha no verão escaldante do Equador!" ou "Ai ai... se fosse como nos contos de Vanessa Kairalla onde eu estaria em Campos do Jordão com meu querido Joaquim e ..."
Claro que a vontade de ser boa escritora não me tirou a ambição de querer a melhor. Mas como o meu sonho de escrever tão bem que deixaria até mesmo Sheaskepear boquiaberto não se realizou ainda - afinal, se eu colocasse "não se realizou." estaria desistindo do meu misero porém maravilhoso sonho - prossigo minha carreira de estudante de Direito com muitos sorrisos, alguns choros, umas dores e muitos bons e outros não tão bons momentos.
E sabem que no meu sonho de ser escritora eu era mesmo uma ótima advogada?!
Ah! Eu era o máááximo no direito! E me imaginava desarrumada em casa, nas minhas férias enquanto escritora, e muito chique porém não exagerada no meu cotidiano, como advogada.
Quem sabe o futuro não tão distante que aguardo eu não realize os meus dois tão esperados sonhos moderados?!
É esperar pra ver e escrever...


Beijos floridos e amáveis aos meus queridos amores. ;*
 

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